Silas

Silas foi, enfim, anunciado. Começa um novo período de esperanças no Imortal Tricolor.

Sorte. E muita competência e pulso firme!

Extra-campo

A imbecilidade de poucos pode acabar com a alegria de muitos. Analisando o ocorrido no Aeroporto Salgado Filho, na noite de domingo, quando a delegação do Grêmio retornou de sua heroica derrota no Maracanã, que impediu o título do timinho do aterro, foi recepcionado e decepcionado por alguns indivíduos de má índole, que não entendem nada de futebol, nem mesmo das ações que um clube deve ter com sua confederação.

O Grêmio, por mais decidido a perder a partida para o Flamengo, nunca poderia admitir pubicamente tal objetivo, pois sofreria desde acuações verbais de adversários (Palmeiras e São Paulo já ensaiavam ações) até processos jurídicos pelo STJD. Sem contar a vergonha internacional que seria ao assumir publicamente esta intuito.

A torcida, evidentemente, exigiu desde o início a derrota. Porém, alguns idiotas exigiram a entrega do jogo, o corpo mole, a falta de pegada. E não contentes com a atuação de alguns dos atletas, que realmente jogaram futebol, porém sem nunca perder de vista o norte da derrota, resolveram ofendê-los na chegada à Capital.

Bravo! Estes imbecis colaborarão para que, muito em breve, as torcidas organizadas deixem de existir no Rio Grande, tal qual já ocorre em São Paulo e foi cogitado no Paraná. Não basta o racha da Geral, um símbolo do Grêmio desde o retorno do inferno? Um exemplo de demonstraçao da verdadeira paixão que um clube deve recebe da torcida? Logo conquistarão o pior, o fim da Geral, da Jovem, da Raça e de tantas outras manifestações pacíficas. Tudo porque alguns marginais idiotas infiltram-se nestas agremiações para difundir a violência e a hostilidade.

Se não houver represálias aos maus elementos, e breve apenas senhoras idosas poderão ocupar as tribunas atrás das goleiras do Tricolor dos Pampas. Será este o espetáculo esperado?

Crônica de um Título Anunciado

O Grêmio foi derrotado, sim. Mas com a sensação de dever cumprido...

Chora, macaco imundo!

Concentração

Neste exato momento assisto ao jogo entre Fluminense e LDU, válido pela final da Sul Americana (aquele campeonato que não leva a nada).

E ouço músicas entoadas no Olímpico Monumental com leves adaptações nas letras, pró-Fluminense.

Só pode ser a Geral do Grêmio concentrada, treinando e ensaiando para empurrar o Mengão no domingo!

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiáááááá
Mengo! Mengo!

Responsabilidades...

Cacalo disse tudo no Globo Esporte de hoje: querem botar nas costas do Grêmio a responsabilidade pela incompetência da equipe que não soube acumular pontos suficientes para a chegada à reta final. É só lembrar que perderam para o Grêmio, além de para o próprio Flamengo. Fora Botafogo, Atlético Paranaense, Cruzeiro, etc...

Além disso, depositar as esperanças e dar obrigações a um time que só venceu uma partida fora de casa em todo o campeonato chega a ser piada!

Para finalizar e acabar com as polêmicas, a direção do Grêmio deveria mostrar que não aceita estes comentários que andam fazendo sobre entregar o jogo, fazer corpo mole, etc. E a primeira ação é suspender o Souza, pelas declarações que fez! Esse tem que ficar de fora do jogo!

E a série de "ter razão" não acaba...

Olímpico Monumental, tarde de domingo, 29/11/2009. Primeiro tempo, sem Tcheco em campo, Grêmio 3 x 0 no Barueri. Segundo tempo, com Tcheco em campo, Barueri 2 x 1 Grêmio. Assim, de despedida, só tenho duas coisas a dizer ao ex-capitão: sucesso na sequência da carreira e não deveria nem ter voltado ao Olímpico.

E o Campeonato Brasileiro, hein? Algumas semana atrás, falei que o Grêmio seria o fator decisivo do certame. Nem eu imaginava que estaria tão certo e que o Grêmio será mais do que decisivo; será fundamental! Ou seja, o Flamengo já pode comemorar o seu quinto campeonato nacional!

Se alguém, demagogicamente, reclamar, que olhe para o seu próprio passado e aprenda a não chegar à reta final de um campeonato, principalmente à última rodada, dependendo de resultados paralelos. Foi o que aconteceu com o Grêmio ano passado, certo?

E não adianta dirigente vermelho vir dizendo que o Grêmio é grande, dispõe de profissionais e o escambau. A falta de competência dos moranguinhos não pode ser simplesmente jogada nas costas do Imortal Tricolor. Até a imprensa, vermelha, já começou a pressão sobre o Grêmio, perguntando a todos se o Grêmio entregará o jogo, se jogará com equipe descaracterizada, etc.

Minha opinião: o Grêmio deve entrar no Maracanã com o que tem de melhor e jogar como se fosse para salvar-se da morte! Porém, garantindo a derrota ao final do jogo. Já imaginaram abrir 2x0 no primeiro tempo e calar o Maracanã, além de deixar todo o Chiqueiro incrédulo? E ao final, discretamente, permitir o desconto, o empate e a virada do Mengão! Simples assim! De repente, conforme forem os resultados paralelos, podemos até mesmo não perder o jogo! Que tal? Basta que São Paulo, Palmeiras e Santo André estejam vencendo suas partidas, sem chance de reversão!

Bom, como o Campeão já está praticamente definido, consideramos o campeonato encerrado e aguardamos agora as decisões da Direção para o ano vindouro. E se a Direção, que só faz bobagem, que tem uma lista cruel de treinadores para serem "entrevistados" e contratados fizer a bobagem de "jogar sério", de "ser honrado" e outras bobagens, quero ver fila no Quadro Social do Olímpico para devolução das carteirinhas, ok? Só eu tenho 3!

Ainda com razão!

Viu? Foi só tirar o Tcheco, que a vitória veio fácil, com direito a desetabilizar o adversário. Os 2x0 no Palmeiras foram a prova de que sem os jogadores murrinhas e sem o técnico calminho e incompetente, o Grêmio volta a ser o Grêmio. Pena que no momento mais inoportuno, né?

E vai, Tcheco! Vai para nunca mais voltar! Vai mostrar tua inoperância no Corinthians, onde talvez o Mano consiga fazer com que jogues alguma coisa. Foi só pela mão dele que conseguiste render no Imortal.

Quanto a Marcelo Rospide efetivar-se no cargo, não vamos esquecer do nível dos adversários enfrentados sob o comando do interino, né? Inclusive ilustres desconhecidos do mundo da bola.

E finalmente, a piada do campeonato brasileiro deste ano: São Paulo, líder, perdeu para um rebaixável. Palmeiras, brigando com unhas e dentes, só vimos as unhas contra eles próprios. Flamengo e sua garra, ficaram no empate diante do Goiás. Cruzeiro também empatou, mantendo-se atrás. E como não poderia deixar de ser, depositamos nossas esperanças em Celso Roth. Deu no que deu...

Só não acredito na desgraça total, porque o campeonato está ruim demais. São Paulo e Flamengo, apenas eles, chegarão à rodada decisiva em condições de título. E é o Grêmio quem vai decidir para quem vai o caneco, certo?

E para o Imortal Tricolor, 2010 já começou! O primeiro grande reforço já veio. Já veio embora para o Corinthians!!!!

Eu já sabia!

Parece simples demais, mas foi só o técnico ir embora, que o time mudou. Não venceu fora de casa, eu sei. Mas já mostrou outra cara, com vontade, garra e determinação, conquistando o empate no finalzinho da partida, mostrando que o jogo só acaba quando termina.


E mais do que isso, mosrou que existem jogadores que não merecem vestir o Manto Sagrado Tricolor. Afinal, bastou Tulio e Fabio Santos serem expulsos para o Grêmio conquistar o empate. Pena Tcheco também não ter sido mandado para o chuveiro mais cedo. Daí, seria vitória por goleada!

Não temos mais o que fazer no campeonato, a não ser decidi-lo. Palmeiras e Flamengo são adversários, o último, na última e derradeira rodada. Não seremos campeões, mas podemos determinar quem será (ou pelo menos quem não será).

Deixando o futebol para lá, caímos na marmelada ocorrida na beira do Lago Guaíba, ou seja, na várzea. Como Wanderley Luxemburgo é candidatíssimo a assumir de treinador dos moranguinhos, a marmelada ficou com o fato do Santos, atual clube do cidadão, ter vindo com desfalques a Porto Alegre, e ter "perdido" a partida para o clube que recentemente fora derrotado para o quase rebaixado Botafogo, no mesmo palco, ou melhor dizendo, picadeiro.

E ainda dizem que não existe a tal da mala branca...

Metade já foi!

Globo.com e clicRBS já anunciaram!

Metade dos probelmas do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense começaram a ser encaminhados no final da tarde de hoje, com o anúnico da saída do técnico Paulo Autuori do comando da equipe! Começaram, pois com a atual direção, a emenda pode ser pior que o soneto. Direção, aliás, que é a outra metade dos problemas!

Os anúncios são de risco: Adilson Baptista, o Capitão América quando jogador tricolor, mas que afastou e forçou a saída de Danrlei quando técnico. O outro, Silas, é uma aposta, ainda, tal qual foram Mano Menezes, Tite, Nestor Simionatto, entre outros. Qual o melhor caminho? Até agora, o melhor caminho que vejo é a destituição da direção. Com a saída de Kroeff e seus asseclas, o Grêmio poderá começar a sair do buraco e voltar a ser uma equipe vencedora e conquistadora de grandes batalhas e guerras!

Pelo menos é o que espero...

Reta final e tudo segue igual

Fazia muito tempo que eu não comparecia nas tribunas do Estádio Olímpico Monumental. Grande parte por motivos particulares, é verdade. Mas uma parcela significativa era o desempenho do time do Grêmio, muito abaixo da expectativa.

Então, aproveitando um jogo de meio de semana, antecipado da rodada por razões televisivas, em horário esdrúxulo, fui. E na chegada já comprovei uma das maravilhas que a atual direção conseguiu implementar na cultura da torcida: em meio de semana, em horário de Libertadores (esdrúxulo, sim, mas de Libertadores), contra uma equipe que almejava a liderança do certame, o que se poderia esperar do Grêmio, um time que brada aos quatro ventos que pretende - e acredita - chegar no G4? O que vi, Ilustre Leitor, foi um estádio vazio... Grandes visões de concreto no meio da torcida, dos poucos fieis torcedores que ainda se dão ao luxo e ao trabalho de comparecer ao Olímpico Monumental. Apenas treze mil pessoas estavam presentes. E assistindo a partida, pasmem, sentados! Parabéns, Duda Kroeff. Parabéns, Paulo Autuori.

Pelo menos tinha o jogo, né? Um Imortal Tricolor defendendo sua imortalidade de mais de um ano em seus domínios. E o que vimos? Tragédia é pouco...

Paulo Autuori, o cidadão que ocupa a casamata, afirmou que a equipe brigara muito, que fora aguerrida e peristente! Até agora não descobri qual partida o nobre cidadão assisitiu. Com certeza não foi aquela que vi do frio concreto das Sociais. Aquela equipe apática, e nem tão atípica, conseguiu, sim, sair na frente. Mas pouco depois cedeu o empate. Foi um jogo de meio campo, feio, truncado, de muitos passes errados. Até que o São Paulo, em desequilíbrio emocional, teve dois atletas expulsos. Então era de se esperar que em vantagem numérica,o Grêmio partisse para o ataque. E foi o que aconteceu!!! Mas da forma mais desordenada e desqualificada possível... Em mais de 10 minutos que houve tal vantagem, nem uma chance clara de gol foi criada. Nada que assustasse o arqueiro bambi. Talvez as presenças de Tcheco, inoperante como sempre, Perea e Herrera, ambos claramente com saudades de casa (deveriam mesmo retornar aos seus países) explicassem o fraco desempenho do time. Concluindo, o São Paulo estava com nove atletas e o Grêmio, com oito. E a Direção tratando da renovação de contrato com o Tcheco. Parabéns, Duda Kroeff. Parabéns, Paulo Autuori.

E para termos um pouco de alegria, o arrogante timinho da várzea, pedante, que arrota mínimas vantagens, foi a Barueri, no interior paulista, enfrentar um grêmio, o Grêmio Barueri. E como o nome faz a pessoa (ou o clube), abriram as pernas para o grêmio do interior paulista. Numa rodada onde praticamente tudo tinha dado certo para os macacos, desde o relato acima, passando pela derota do Galo Mineiro em pleno Mineirão para o Urubu ascendente, completada pela derrota do Palmeiras frente a um rebaixável que lotou o Maracanã, tendo apenas a vitória do Cruzeiro como "negativa", os varzeanos comprovaram que são realmente um time de chegada: chegar atrasado, chegar quase, enfim, chegar à porta e não conseguir entrar. O empate com o Barueri, com Márcio no gol, aquele goleiro de fibra que defendeu as metas tricolores em más épocas, e sob o comando do inteligentíssimo e extremamente compentente, mui saudoso Luiz Carlos Goiano, eterno meio-campista do Imortal, trouxe os macacos para um puleiro mais baixo, a sexta colocação, a três pontos do G4, aquele que eles sempre frequentaram desde o início do campeonato. Apenas guardando lugar...

A manchete esportiva da Zero Hora de hoje dizia: "Mãos dadas. A reação passa por Lauro". Será que foi ironia do destino a imensa falha e o magnífico frango engolido pelo goleiro símio? A imprensa, vermelha, bem que quis enaltecer o arqueirinho, mas não contava com essa. Aguardo ansiosamente as notícias de amanhã, principalmente depois da entrevista dada pelo atleta, culpando toda a equipe, uma vez que não foram anotados gols; que ele não poderia levar sozinho a culpa pelo resultado. Isso que é união e responsabilidade, né?

Voltando ao Grêmio, na última postagem, o Ilustre Leitor Bagatini fez um comentário pedindo que nós torcedores, até mesmo utilizando este espaço, promovêssemos uma manifestação contra a Direção, exigindo sua saída e novas eleições. Apesar de contar com vocês Ilustres Leitores, acho que esta blog é ainda incipiente e de pouco alcance para tal promoção. Porém, algo que já fiz nesta partida, que claramente chamou a atenção das pessoas, foi vestir o Manto Sagrado Tricolor do lado avesso. Muitas pessoas ficaram olhando para mim, sem saber exatamente o porquê deste gesto. Mas se houver a adesão, logo a imprensa, apesar de vermelha, começará a buscar explicações e utilizará seus meios para divulgar tal manifesto. É um protesto pacífico e silencioso, sem abandonar o Imortal Tricolor, mas afrontando diretamente a atual direção e sua comissão técnica. E a explicação é simples, quando perguntados: protesto contra a atual direção e sua forma de atuar.

Valeu?

... Ainda bem que teve o Botafogo...

Botafogo mostra que, ao contrário do irmão Fluminense, merece permanecer na divisão principal do futebol brasileiro. Ao vencer os macacos no Chiqueiro, comprovou que chutar cachorro morto é obrigação de quem quer escapar do descenso. Além de mostrar a realidade para certos timinhos, claro...

E no Olímpico, a coisa continua como sempre. O São Paulo, por exemplo, já sabe que deixará 3 pontos em Porto Alegre! E basta cruzar a Erico Verissimo para saber que a derrota é certa. E repito: enquanto tivermos esta direção e este técnico, não há o que fazer. Afinal, enquanto os distintos cavalheiros que ocupam estes cargos seguirem bradando aos quatro ventos que a equipe carece de individualidades focadas com a vitória, não imagino como possa ser possível motivar o time que entra em campo.

Será que não é hora de nós, sócios, buscarmos nossos direitos e depormos a direção do Grêmio?

Ou será que a classificação à Copa do Brasil e à Copa Sul Americana estão à altura do que o Grêmio merece?

Pensa nisso.

Quanta diferença...

O São Paulo, sem Muricy Ramalho e sem Rogerio Ceni, não precisou abster-se de buscar a vitória, tal qual costumeiramente fazia antigamente. Resultado é que venceu a partida contra os vermelhinos prepotentes e petulantes, que imaginavam-se dormindo líderes (ou líder provisório, como inventaram agora, antes da conclusão da rodada) depois de vencer tradicionalmente o tricolor paulista. No fim, por pouco foi que não dormiram fora do G4.

Já o Imortal Tricolor segue a escrita com o seu tecnicozinho, vencendo em casa, desta vez o Avaí, aquele mesmo que já foi referência de jogo e de adversário, quando foi anfitrião de outro clube daqui da cidade. Da periferia, para falar a verdade.

3x1, jogando com 9 na maior parte do tempo, já que tinha a ausente presença de Tcheco somada à expulsão de Rochemback, que sequer foi sentida. Alguém saberia explicar o que levou o Grêmio a vencer e, supostamente, convencer o Avaí? Tudo fruto e mérito do fator local? Ou a mais pura incompetência e medo do treinadorzinho, que só arma a equipe para a frente quando joga em casa?

E ainda têm coragem de falar em Libertadores 2010... Se for com essa direção, será menos vergonhoso não ir!

Até quando?

Até quando a direção do Grêmio manterá este treinador?

Bem... Primeiro o Grêmio precisa ter uma direção, né? Afinal, aquele cidadão que ocupa o posto de Presidente não sabe nem como, nem porque, nem para que foi parar ali. Depois que este distinto senhor for deposto, aí sim poderemos esperar que algum ser pensante ocupe a poltrona e resolva mandar o cavalheiro que dirige a equipe fazer o que de melhor tem diante do gramdao: pastar!

Mas por que tanta revolta, alguns podem se perguntar? Simples: diante de uma equipe fraca, limitada e abatida, como o adversário da tarde, independente de quem seja, mesmo que os vermezinhos vermelhos, o Grêmio não pode, em hipóteses alguma, principalmente quando discursa aos quatro ventos que quer a vaga no G4, abster-se de buscar o gol. É obrigação que a equipe entre em campo com brios de vencer, com vontade de ganhar a partida e aniquilar o adversário. Só que para isso, a escalação deve favorecer o objetivo, certo? Ou alguém acha que um atacante como Perea, isolado na frente, sem assistência, pode decidir sozinho a partida? O Grêmio foi escalado defensivamente, com cinco atletas no meio campos, sendo três de defesa (Rochemback, Adilson e Túlio). Douglas Costa estava sem saber o que fazer, já que não é atacante. Por que não escalar a equipe com substituições claras e simples? Douglas no lugar de Tcheco e Herrera (ou outro atacante) substituindo Maximiliano.

Porém o Professor Pardal Autuori resolveu mudar o esquema tático e colocar o time para trás, para não tomar gols, provavelmente. Anulou toda e qualquer chance de criação de jogadas de ataque. Nitidamente o Tricolor levou vantagem durante todo o jogo, com a posse de bola. Contudo, sem saber o que fazer com a pelota, quando no pé. Como acionar um atacante que estava isolado? E já que temos 5 no meio, vamos trocar passes inúteis...

O gol foi uma fatalidade. Pelo menos boa parte dele. Victor foi correto na bola, sem imaginar que o gramdo do chiqueiro fosse um chiqueiro. Falha do goleiro? Quem sabe...

Só que o resto foi tudo culpa nossa: abdicar de buscar o gol é uma calamidade. Apenas isso.

E enquanto não retirarem o Senhor Paulo Autuori da casamata, levando junto a cambada de dirigentes, a nossa vida será assim, vergonha sobre vergonha, intercaladas por vitórias no Olímpico Monumental. Se o projeto d elongo prazo dele for mantido, por favor, disputaremos a segundona de 2011!!!!!!

Fuminense... Merece mesmo cair...

E não é que o Fluminense assinou definitivamente sua sentença de descenso? Afinal, ao não obter os 3 pontos frente a um adversário tão fraco e desqualificado, a segunda divisão é a única salvação para voltar à elite com vontade de disputar alguma coisa. Tudo bem que por duas vezes esteve atrás no placar e nunca desistiu, obtendo os empates no final de cada etapa. Mostrou um pouco de brios e vontade, mas insuficiente para manter-se na primeira divisão do futebol brasileiro. Em 2010, seguirá o exemplo do Vasco. Nem que seja por castigo, por deixar um time ignóbil ascender um ponto na tabela.

E o Grêmio, hein? Depois de uma pequena sequência de maus resultados, fez as pazes com a vitória e derrotou o Coritiba no Olímpico Monumental, o Templo Máximo do Futebol. Como é rotineiro a mais de um ano, o Imortal Tricolor manteve sua imortalidade jogando em casa. E prepara-se para vencer mais uma partida fora de casa, apesar de não ser correto chamar o Salão de Festas de "fora de casa", né?

Jogando com garra, vontade e força, impondo sua raça e seu ritmo de jogo, respeitando o Manto Sagrado que veste, o time do Tricolor dos Pampas mostrou sua cara em casa. Fez fáceis dois tentos e venceu a partida com relativa tranquilidade, mostrando até mesmo para o técnico que o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense tem uma cara, sim. Tem um estilo próprio e um jeito particular de jogar futebol. E que estas características devem ser levadas a qualquer canto do mundo, fazendo todos os adversários temeremenfrentar-nos.

Isto se chama IDENTIDADE. E a identidade do Grêmio é vencer. Com força. Com garra. Com determinação. Com paixão. Com vontade. Com a cara do Grêmio que só o Grêmio tem.

O próximo jogo é o GRE-nal. Alguns dizem que é decisivo. Para mim, apenas mais um jogo, valendo os mesmos três pontos de qualquer outro confronto, mas comuma pequena diferença: o adversário não merece qualquer consideração.

Então, força total e vamos à conquista de mais uma vitória e à tentativa de ingressar no G4 e ir a mais uma Libertadores de América!!!!

Paulo Autuori

Ilustres leitores, o técnico, com seus respectivos resultados, consegue fazer com que este cronista fique completamente sem inspiração. Parece até que não consigo mais reclamar...

Mas isso é só até a próxima rodada. No final de semana voltamos à carga normal.

Cada vez pior?

É... As coisas não andam nada fáceis para o vice-campeão de tudo, melhor time do mundo da temporada em todos os tempos, maior elenco estrelado já reunido em todos os tempos no futebol mundial. Com todos estes argumentos, já estão a seis partidas sem saber o que é vencer, sendo quatro delas, derrotas. Explicações? Isso se dá para o porteiro, mas vamos tentar ver este último embate:

O Coritiba, jogando em Curitiba, liderado barbaramente por Marcelinho Paraíba (jogador de quem num passado recente? Hein?), aliás, único jogador que presta no time, não tomou conhecimento do adversário, até porque o adversário não merece conhecimento ou reconhecimento. Partiu para cima e foi ao ataque, enquanto os amarelões (ou moranguinhos, já que voltaram ao ridículo uniforme tradicional) encolhiam-se na defesa, esperando que Deus os ajudasse a não sofrer nova derrota. No primeiro tempo deu certo.

Já na etapa complementar, cansados de brincar e tocar bolas no meio-campo, os atletas do Coritiba resolveram marcar logo os dois tentos e encerrar a conta, conquistando três importantes pontos, porém já certos desde o planejamento do início do certame. Assim, fizeram os macacos do aterro saírem da zona de Libertadores, lugar ao qual definitivamente não pertencem, aumentando a crise solenemente ignorada pela imprensa, vermelha, gaúcha, e deixando o técnico à beira de, não um ataque de nervos, mas de demissão sumária por incompetência histórica de uma instituição que já nasceu falida, que sobrevive de lapsos de brilhos individuais. E tem gente (gente?) que torce para isso...

Já o Grêmio, este sim carecendo de técnico, conseguiu a façanha maior de deixar de somar pontos diante de um sério e desesperado candidato ao rebaixamento. O Leão do Nordeste não deveria passar de um bichano assustado. Mas quem assustou-se foi o Grêmio. Três vezes na frente do placar, três vezes deixou o fraco adversário chegar ao empate.

Jonas, sempre anotando, e Maximiliano Lopez, duas vezes, marcaram para o Grêmio, mostrando que o ataque faz sua parte. Mas por falhas da defesa e, principalmente, por soberba do Tcheco, ainda capitão e pior, com contrato inacreditavelmente renovado, que desperdiçou pênalti, fizeram o Tricolor dos Pampas entregar desperdiçar dois preciosos pontos, perdendo uma posição na tabela e ficando, ainda, a 5 pontos da zona de maior interesse do campeonato, a quase inalcançáveis 13 pontos do líder Palmeiras.

Com apoio da Direção, que nada dirige, o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense encaminha-se para apenas ter participação na Copa Sul Americana do ano vindouro, ou seja, fazendo com que a Copa RS tenha suas atenções divididas pelo Grêmio B, que disputará simultaneamente as duas competições. Libertadores? Pelo visto e pelo andar da carruagem, será apenas mais um sonho inalcançado e lamentado por nós, torcedores, que realmente acreditamos e apoiamos o nosso Imortal Tricolor. Imortal, sim, pois sobreviverá a esta Direção inócua, permitindo a recuperação no ano de 2011, sob nova orientação técnica e política, desta vez comandado por pessoas de visão, tanto administrativas, como de futebol.

Ainda assim, meu tricolor, sigo acreditnado em ti e te apoiando eternamente! Na boa e na ruim!

Vergonha sul americana

É um time de bananas... Bananas carameladas, tal qual a camisa que vestem!

A CONMEBOL deveri banir uma equipe destas de suas competições, pois apenas envergonha a Confederação do verdadeiro futebol disputado no mundo, representante do futebol de verdade, disputado em países de garra, raça e vontade, como Argentina, Uruguai e Rio Grande do Sul.

Acontece que o bando de bananas (deixaram a versão moranguinho de lado), apropriadamente trajando a cor amarela, já que não passa de um bando de amarelões, teve a capacidade de perder a partida para os chilenos do Universidad. Tal qual fizeram na Libertadores de 2007, foram eliminados na fase de estreia, envergonhando o futebol mundial e o dos gaúchos. Na verdade, o dos gaúchos eles envergonham desde sua fundação...

A desculpa da vez é que foi ótima: o timinho que se dizia o melhor, com o melhor elenco, que venceria todas as competições que disputaria no ano, disse "preferir" o certame nacional. Mas afinal, quais eram as metas traçadas no início da temporada por aquele supertime vencedor do Gauchão? Não era manter-se o "campeão de tudo"? Nem pra vice serviram desta vez...

Tudo de novo?

Somos idiotas, pelo visto. Foi só vencer dois ameaçados de rebaixamento, um na sua casa e outro nos nossos domínios, este último por goleada, que passamos a achar que seríamos uma grande equipe, detonadora de adversários, onde quer que fosse. Mas não. A realidade é triste. A verdade, crua (ou cruel, como quiserem). O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense conquistou mais uma derrota jogando fora de seus pagos. E começou ganhando...

Será que realmente esta é a nossa sina? Perder, perder e perder, para times médios e grandes? Empatar com medíocres e vencer apenas os mortos, quando formos visistantes? Esse é o trabalho de renovação do técnico buscado nas arábias, a preço de ouro (ou petróleo)?

Acreditem: espero, dentro de seis meses, estar enaltecendo o trabalho deste treinador, extasiado com as vitórias que estará nos proporcionando, quem sabe inclusive na Libertadores 2010! Sério, ilustre leitor! Falo isso de coração!

Porque a situação atual está braba. É difícil acreditar, empurrar, alientar este time, enquanto o que se vê de resultados é uma derrota após a outra, mesmo com grandes vitórias no Olímpico Monumental. Bem que o Tricolor dos Pampas empolgou. Logo no início do jogos, Souza anotou um tento para o nós, impondo uma vantagem e um ritmo de jogo que pegou o Goiás de surpresa, deixando-o atônito. Porém, no melhor estilo "teu passado te condena", o Grêmio cedeu o empate e, na etapa complementar, a virada da equipe goiana. Na verdade, tudo dentro da normalidade. Assim, graças a resultados paralelos, permanecemos na sexta posição, porém a 5 pontos do G4 e a 11 do líder.

Pelo menos a rodada teve algo de bom: o time da Várzea, em crise jamais admitida pela imprensa, vermelha, chegou ao seu quarto jogo consecutivo sem vitória, sendo 3 destes em casa (se é que alguém pode chamar aquela pocilga de casa). Voltaram a culpar a as intempéries pelas desventuras. Portanto, desta vez a culpa foi da chuva. O empate sem gols com o fraco Flamengo fez os imundos caírem mais uma posição, rumando cada vez mais para baixo na tabela.

Agora, imortais, vamos lotar mais uma vez o Olímpico e bater, mais uma vez, num candidato ao rebaixamento, para conquistar, mais uma vez, uma vitória em casa e assim fecharmos a rodada, mais uma vez, na sexta colocação, só que mais perto do G4 do que antes.

O Sport Club do Recife é a bola da vez. É o novo derrotado o Olímpico. E tua presença, claro, é fundamental.

Abraço e até domingo, tchê!

Copa Sul Americana, a piada pronta da vez...

Piada pronta, começando pelos participantes. Pelo visto, a equipe mais forte na competição é o Vitória, de Wagner Mancini, apesar de estar praticamente fora, já que foi goleado pelo River Plate e dificilmente reverterá o resultado. Fora ele, talvez a força da competição esteja com os outros brasileiros, Botafogo e Fluminense, que a julgar pela colocação que ocupam no Campeonato Brasileiro, fica fácil de ver até onde chegarão. Não passam de turistas viajando pela América do Sul.

E o que dizer do “grande” atual campeão? Enfrentou com sua força (força?) máxima, em casa (sim, chamam aquela pocilga de casa), diante de sua fabulosa torcida de estádio vazio, o time chileno da Universidad do Chile, que sabemos tratar-se de uma das grandes equipes do futebol sul-americano, multi-campeã fora das fronteiras chilenas! Piada!

Esta mísera equipe de chilenos esforçados, nada mais que isso, veio a Porto Alegre, porém na várzea, para disputar sua sequência na competição. E ao se deparar com o anfitrião vestido de mico-leão-dourado, precisou de alguns minutos para recuperar o fôlego devido ao acesso de riso provocado pelo novo pano-de-chão, desta vez em dourado brilhante. Recuperado, foi para cima e marcou logo seu tento, mesmo com a imprensa, vermelha, vendendo que jogariam numa retranca a la Roth, com apenas um atacante. Acho que um atacante é mais que suficiente para enfrentar a defesa dos moranguinhos, né? Depois, vendo que poderiam relaxar e pouparem-se para as próximas partidas, em especial o campeonato nacional de seu país, e permitiram que os vermelhinhos marcassem o gol de honra.

Assim, está acontecendo o que eu já planejava: um campeonato sem-graça, sem valor, sem atrativos, mas que faz os símios buscarem manter sua “hegemonia” e dedicarem-se à competição, inclusive enfrentando dificuldades, deixando, então, o Campeonato Brasileiro em segundo plano.

Bem ao estilinho vermelhinho moranguinho de ser…

Fator local - interferência?

E o vice-campeão de tudo comprova o que todos do Rio Grande já sabiam: o fator local não faz diferença alguma no resultado dos jogos! O fato ficou comprovado após o jogo de sábado, contra o Vitória, disputado em Salvador, no estádio do Barradão. Tal qual fizera no fim de semana anterior, perdendo no seu Chiqueiro para o Cruzeiro, o Sport Club do Aterro não tomou conhecimento do adversário e deixou-o livre para vencer a partida. O Vitória chegou facilmente aos dois tentos a zero, deixando o timinho varzeano cada vez mais na condição de vice, na verdade em terceiro lugar.

Mas o que poderia ser esperado de uma equipe que acha que joga mais do que pode e do que sabe (muito pouco, por sinal)? Que tem uma megalomania tal que chega a comparar o recém-emergido Avaí ao tradicional clube baiano, achando que jogando da mesma forma contra os dois, obteria resultados semelhantes. Realmente o placar foi o mesmo, porém um a favor e o outro, contrário... Uma pena...


Parece até uma reedição da Revolução Farroupilha, onde os macacos, assim como os imperiais, com um plantel superior (ou com um melhor exército), dispondo de mais e melhores armas, vai ao encontro do oponente e é humilhado veementemente em várias e diversas batalhas. E tanto perde em território inimigo que vê o seu próprio reduto sendo invadido e conquistado de forma incrível (lembrem da travessia por terra do Seival e do Rio Pardo e da consequente conquista do porto imperial de Laguna).

Porém algém deve respresentar a alma Farrapa do Rio Grande e mostrar ao mundo que aqui quem manda são os de casa. Desta vez os imperiais mandaram um batalhão fraco e desacreditado para enfrentar o poderoso exército republicano tricolor, fardado de azul. E teve o que merecia: foram "apenas" cinco tentos, cinco tiros certeiros, fazendo com que o representante fluminense mantivesse sua condição de lanterna do certame. Foi com tanto ímpeto que os farroupilhas azuis defenderam seus domínios que em duas situações fizeram com que os imperiais fluminenses atacassem sua própria meta, marcando dois gols contra.

Assim, o Imortal Tricolor conquista mais três pontos na tabela e fica apenas a 2 pontos do G4 e a 5 da liderança, pelo menos até quarta-feira, quando o líder faz a partida de encerramento da rodada. O Grêmio dá sinais de que o Brasil deve tomar cuidado com as forças surgidas do sul, tal qual ocorrera em 1835, quando a República Riograndense nasceu e levou os brasileiros ao desespero total. Agora o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense detém o melhor ataque da competição, o goleador e o maior saldo de gols, restando apenas a conquista de poucos pontos a mais que os adversários para chegar ao topo, eu devido lugar. Tcheco, Jonas e Souza (duas vezes), somando ao pobre zagueiro pó-de-arroz, elevaram o Grêmio à alturas da tabela.

Próximo adversário é o Goiás, no Serra Dourada. Parada dura, tarefa árdua, jogo difícil. Porém, é a oportunidade de a equipe mostrar que realmente encontrou-se, entrosou-se e tem condições de vencer em qualquer lugar. Ou pelo menos brigar muito para isso...

Já sabes que deves estar torcendo, e muito, para que os lanceiros negros tricolores transformem o planalto central do Brasil num pampa gaúcho e façam o goianos arrependerem-se de ter nascido.

106 anos!

Há 106 anos, um grupo de jovens reuniu-se no centro de Porto Alegre para escrever a nova história do mundo...

Parabéns, Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense!

Parabéns, Tricolor Azul!

Parabéns, Imortal Tricolor!

Notícia!

Foi veiculada na Zero Hora de sexta-feira, 11 de setembro, a matéria cujo resumo apresenta-se acima. Basta clicar e ler na íntegra.

O que, obviamente, não está claro é a interpretação que este cronista faz questão de repassar. De forma justa e imparcial, como de praxe.

Peguemos os itens do resumo acima, falando sobre as diferenças, numerando-os de 1 a 5, de cima para baixo:

Itens 1 e 4: o fato de mais gremistas irem para universidades públicas é apensa reflexo de inteligência e de um QI avantajado em relação à ralé vermelha. Na atual situação da educação brasileira, e a gaúcha não é diferente, sabemos que os melhores preparados e com maiores condições intelectuais ingressam nas universidades públicas. Portanto, a informação apenas corrobora o fato de nós gremistas sermos, de longe, mais inteligentes! Na verdade, nem precisaríamos de pesquisa: basta ver quem frequenta a várzea para assistir futebol...

Item 2: gremistas compram mais carros populares, pois já possuem carros superiores. São os chamados "segundo carro", ou carro para a família. Também lembramos que os jovens tricolores adquirem seus próprios veículos para, inclusive, dirigirem-se ao Olímpico Monumental, enquanto a macacada prefere empoleirar-se em ônibus com destino à Tristeza...

Item 3: iPhone é algo que os moranguinhos com certeza imaginam ser "chique" e "bonito". Compram aos quilos, porém sem terem nosção de sua serventia. Se soubessem todos os recurso disponíveis neste aparelhos não o comprariam, pela absoluta falta de capacidade de operá-los.

Item 5: Primeiro uma correção: na versão impressa do jornal, a informação está completa, seguindo com "... Gauchão (73,7%), Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro". Bom, com o texto completo vemos que os representantes das copas das árvores adoram comparecer ao Chiqueirão da Várzea, em grandes volumes (acredito que com autorização do IBAMA), para assistirem aos frequentes shows de horror que lá ocorrem. E os gremistas, onde ficam nesta história de frequentar o estádio para assistir o time jogar? Conclusão mais do que óbvia! Enquanto os símios assistem Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro e Gauchão, nós estamos, 100%, lotando o Olímpico Monumental em jogos de Libertadores, o nosso verdadeiro campeonato!

Portanto, conclui-se facilmente que a pesquisa foi realizada de forma correta, porém com pequena omissão dos resultados, tentando, assim, favorecer os vermelhinhos, como sempre. Mas nada que a astúcia tricolor não consiga enxergar por trás das máscaras impostas pela imprensa, vermelha, esportiva do Rio Grande do Sul...

E não é que deu certo?

Aconteceu o que quase ninguém acreditava... O que já parecia impossível. O que já estávamos perdendo as esperanças em ver...

O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense venceu uma partida fora de casa! E melhor: contra todas as dificuldades possíveis, começando pelo gramado do Estádio dos Aflitos, tão comentado quando um time de Porto Alegre (da várzea, mas de Porto Alegre) foi ao Recife no primeiro turno, para enfrentar o Náutico. Aliás, o Estádio dos Aflitos e seus fantasmas de um passado recente, cheio de significados ao Imortal Tricolor. Com direito a expulsão de um dos principais atletas! Com direito à consagração do goleador do campeonato, que, aos poucos, faz o Imperador ajoalhar-se aos seus pés!

O Grêmio foi ao Recife, mais uma vez no palco do retorno do inferno, enfrentar o Náutico. E fez o que se esperava de um time como o Grêmio. Foi lá, jogou, sem frescura, sem firula, sem medos e sem receios. Fez logo dois gols e depois administrou o resultado, com magníficas defesas de Victor, o inVictor! Fez Souza anotar tento de cabeça. Fez o mega-artilheiro Jonas dar um lençol no zagueiro dentro da área, atrapalhar-se com a bola e concluir com maestria para o gol. Fez o Grêmio conquistar a vitória, conquistar três pontos e conquistar a sexta colocação na tabela do certame, onde já deveria estar... Tudo isto a apenas 8 pontos do líder, restando 42 pontos em disputa.

Fez mais! Fez o técnico começar a ter alguma credibilidade junto a este cronista! Fez com que Paulo Autuori começasse a mostrar que é aquele treinador tão badalado fora do Brasil. Fez com que as críticas passem a apontar apenas na direção do Presidente gremista, um cidadão que com certeza não merece ocupar a principal cadeira do clube.

Fez ainda a motivação maior da torcida do Imortal Tricolor, que lotará o Olímpico Monumental na partida de domingo, frente ao Fluminense, às 16 horas, horário ideal para o domingão, certo?

E vocês sabem o que aconteceu pouco antes desta reedição da Batalha dos Aflitos? Foi o jogo mais badalado pela imprensa, vermelha, do Rio Grande!

Foi no Chiqueirão da Várzea, onde a equipe do aterro foi poucas vezes vencida pela Raposa Mineira. Reedição de final de Campeonato Brasileiro. De priscas eras, claro, mas foi uma final. Um Cruzeiro desmotivado pela perda da Libertadores. Um Cruzeiro desfalcados por jogadores negociados na temida janela do meio do ano, mas também desfalcado de titulares. Um Cruzeiro com relações afetadas com o seu técnico, o Capitão América Adílson Batista. Enfim, um Cruzeiro dado como morto dias antes de chegar a Porto Alegre e sujeitar-se a botar os pés na várza do futebol gaúcho.

Assim, o Cruzeiro entrou no gramado do Aterro e foi logo sendo garfeado e levando gol. E como ninguém mais esperava, nem mesmo o número recorde esperado para o Chiqueiro na tarde de hoje, ficarm assistindo ao Cruzeiro jogar e desfilar seu futebol no gramado do campinho. Viram Gilberto anotar duas vezes, além de poderem assistir, ainda gritando, o gol da vitória mineira frente a todas as dificuldades impostas pela imprensa, vermelha, que matou o Cruzeiro. Só esqueceram de comunicar à equipe da Toca da Raposa que o resultado deveria ser outro, certo?

Vilão da vez? Pasmem! O gramado do Chiqueiro! Não bastasse inventar histórias sobre os gramados alheios, agora a culpa é do próprio pasto cultivado às margens do Guaíba! É o fim dos tempos... Os moranguinhos permaneceram na segunda colocação, lugar nobre para eles, e com sérias dificuldades para a próxima rodada, dificuldade esta que o Palmeiras, líder do certame, sentiu na tarde de hoje.

Portanto, Imortal Torcedor, sabes que tua bandeira deverá tremular pela cidade rumo às tribunas do Olímpico Monumental, para assistirmos de pé a mais uma vitória do Tricolor Azul, que está subindo rumo ao G4 e ao topo da tabela!

Se estou delirando? É claro que não! Sou gremista. E sendo gremista, só aceito as conquistas como prêmio de consolação e como objetivo da existência!

E tu?

Te alista, vivente!

Acessa agora e mostra que fazes parte do maior time do mundo! Que és um fiel combatente do exército gremista e que tudo vale pelo tricolor amado, o Tricolor Azul! É só clicar na imagem.

Ainda invicto!

Foi com muita raça! Pura superação! Esforço extremo! Só assim para o Imortal Tricolor superar as maiores dificuldades que existem, as internas, e conquistar um empate heroico dentro de casa e evitar a primeira derrota nos seus domínios em sabe-se lá quanto tempo. As dificuldades atendem por nome e sobrenome, e são várias. As principais? Duda Kroeff e Paulo Autuori. O primeiro, por ser o presidente que permite que tudo isto ocorra com a equipe e, mais do que isso, com a instituição Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense. O segundo, o "treinador" desta equipe que sofre para jogar um futebol simples e eficiente, como o exigente trocedor gremista exige.

Pior são as entrevistas, onde o presidente diz apoiar as decisões do técnico, como se entendesse alguma coisa de futebol! Diz que "aceitou" a opção de Autuori em deixar Tcheco no banco.

Mas Autuori, com a opção de deixar Tcheco no banco, promover a estreia de Rochemback, colocar Douglas no jogo desde o início, mandar Túlio para a lateral direita, deslocando Mario para a zaga e fazendo Adílson jogar de primeiro volante, pequenas mudanças, acreditou que a equipe nada sentiria... Que conseguiu causar? A comoção do Olímpico Monumental que, em uníssono antes do final da etapa inicial, pedia para Tcheco, absurdamente, voltar à equipe e salvar o Imortal. A que ponto chegamos...

Enquanto isso, o moranguinhos foram ao litoral norte do Rio Grande enfrentar o Avaí, o poderoso Leão da ilha de Santa Catarina, multicampeão - catarinense, é verdade, mas ainda assim multicampeão. Com a conivência do árbitro, que deixou as jogadas violentas sucederem-se, bateram muito e abusaram muito, fazendo o Avaí encurralar-se nas cordas. Venceram a partida, claro, alçando voo em direção à liderança. Ainda bem que a queda será ainda mais violenta lá dos andares mais altos.

A imprensa, vermelha, enalteceu a atuação de Guiñazu, que irritado com a derrota de sua seleção, só tinha olhos para tornozelos, canelas e joelhos adversários, deixando a bola de lado. Várias vezes foi absolvido pelo homem do apito, não tomando conhecimento de la tarjeta amarilla. E este juiz ainda ajuda o Sport Club Moranguinho, ao mandar para a rua apenas Índio e Bolívar, para que estes não enfrentem o Cruzeiro, reforçando a equipe símia. E depois se queixam, dizendo-se prejudicados pela arbitragem...

Agora quero ver o que o Grêmio fará na distante Recife, frente ao Náutico. E quero ver o que a imprensa, vermelha, vai falar. Será que repetirá os medos dos macacos quando lá estiveram? Será que vão preparar a trocida tricolor da eminente derrota por causa do "pior gramado" do Brasielirão? Isso só a semana nos dirá. Apenas com o passar dos dias saberemos se a imprensa, vermelha, consegue manter a neutralidade que deveria.

E tu, Ilustre Leitor, trata de usar toda tua força e concentração na nova edição da Batalha dos Aflitos, pois, mais do que nunca, o Tricolor dos Pampas precisa de nós! E é com essa força que recepcionaremos nossos herois no retorno, com os três pontos tão ansiados por nós!

Apesar de tudo, Grêmio, seguimos com fé, sabendo que a instituição Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense é maior que seus dirigentes e comandantes, maior que seus rivais e adversários, maior do que tudo!

Macacos e frangas

Nem mereceria comentários, tamanha a injustiça provocada pelo atraso na tabela, apenas para favorecer interesses obscuros de times menores em terras estrangeiras.

Pois a partida atrasada nem sei de que rodada, disputada nesta noite, às margens do Guaíba, ou seja, no Chiqueirão da Várzea, teve um Atlético Mineiro extremamente desfalcado. Sem sete titulares e com um treinador que é uma piada, veio a Porto Alegre para enfrentar o não menos medíocre representante da orla local. E tamanha foi a fragilidade do outrora Galo Mineiro, hoje não passa de uma franguinha cansada e depenada, que os gols logo começaram a surgir.

De quem será o mérito pelo resultado? Do "trabalho" realizado pelos moranguinhos? Ou pelas falhas, deficiências e carências dos penosos de Minas?

A conclusão é tua.

Toquem os sinos para acabar com a sina

Está difícil. Paulo Autuori ficou pasmo com o terceiro gol botafoguense. Pasmo fiquei eu, o verificar que o treinador do Imortal Tricolor fica apenas pasmo, quando deveria estar treinando a equipe para não tomar gols no final das partidas, principalmente quando está vencendo, e mais ainda quando o advesário é fraco e ocupa as últimas colocações do campeonato.

Bem que o Grêmio tentou, buscando o empate logo após o primeiro gol sofrido. Novo revés e novo empate, desta vez acompanhado da virada, prenunciando a primeira vitória tricolor fora dos pagos neste certame. Porém, mostrando a cara do treinador, o Grêmio cedeu o empate e deixou a vitória, até então certa, escorrer por entre os dedos.

Moral? Seguimos em má colocação na tabela, na nona colocação, quando poderíamos ser o quinto. Assim, fica difícil seguir o trabalh do treinador. Para sorte dele, o Grêmio é maior qe seu presidente, maior que seu treinador, maior que o capitão, enfim maior que tudo, motivo pelo qual recuso-me a dirigir vaias à equipe, mas sigo falando dos seus líderes.

Enquanto isso, os macacos, beneficiados pelos atletas integrantes do adversário, aplicou uma goleada no Goiás. Fernandão, em estreia e nitidamente favorecendo o moranguinhos, prontamente causou sua expulsão de campo. Assim, sob a liderança de Iarley, o representante do planalto brasileiro permitiu que sua meta fosse vencida por quatro vezes, em franco e explícito favoreceimento ao anfitrião.

Agora, Ilustre Leitor, o negócio é lotar o Olímpico Monumental no fim da tarde de sábado, para empurrar o Tricolor dos Pampas a mais uma vitória, desta vez sobre o Vitória, mantendo a inencibilidade do Estádio mais importante da história do futebol mundial. E é claro que tu estarás lá, nas tribunas, fazendo o Olímpico vibrar!

Grêmio!

Haja paciência, haja esperança...

Acreditam que tem representante símio reclamando que não houve edição após o jogo atrasado de quarta-feira? Pois bem, vamos atendê-los.

Madrugada de quarta para quinta-feira. A noite de Porto Alegre foi agitada pelo espocar de fogos de artifício. A princípio, os cidadãos ficaram sem entender os motivos. Seria chegada de droga na boca? Não... De todos os locais da cidade eram originados os estouros. Ano novo? Nem cristão, nem de nenhuma outra crença. Ao ouvir comentários nas rádios, começava-se a entender os motivos da euforia.

Afinal de contas, apenas na trigésima-nona edição do Campeonato Brasileiro, exatamente, depois de 38 anos, os símios conseguiram ir a Santos, enfrentar a equipe da cidade e não serem escurraçados com uma derrota no lombo. Pela primeira vez na história do certame, o representante da várzea de Porto Alegre conseguiu não perder uma partida na baixada santista. Pela primeira vez em todos os tempos do futebol brasileiro, o Santos Futebol Clube, aquele que outrora fora de Pelé, permitiu que os macacos conquistassem um mísero pontinho num empate sofrível, o que motivou esta festa toda.

Vai ser pequeno assim na várzea.

Entre animais...

Foi um confronto animalesco, sem dúvida. De um lado, o Porco. De outro, os macacos. O detalhe é que o Porco descobriu o ponto fraco símio e, apesar de conhecido por Verdão, trajou-se de azul, fazendo as patinhas dos moranguinhos ficarem bambas.

Assim, foi fácil para Diego Souza, gremista, e sua trupe massacrarem a turminha do aterro e acabarem com as eperanças vermelhas de chegarem à liderança, ocupada justamente pelo Palmeiras. O Palestra Itália assistiu uma vitória magnífica e magistral da sua equipe? Claro que não!!! Assistiu a uma normal e corriqueira vitória do seu time sobre uma equipe fraca e medíocre, equiparada aos grandes Barueri, Santo André e Avaí.

Mas se olharmos pelo lado "positivo", considerando que a derrota dos moranguinhos foi apenas por 2x1, e que o Andrezinho ainda botou uma bola na trave, pode-se dizer, praticamente, que foi um emapte moral, não é mesmo?

E por falar em animais, o Galo resolveu aparecer no Olímpico Monumental. Tal qual já se previra, o Grêmio mostrou que esse galo é franga e meteu logo quatro gols, para mostrar quem manda nas bandas do sul, deixando-0s depenados. Depois da Raposa e do Urubu, foi o Galo a vítima da vez, e nem precisamos de panela de pressão para amolecer esta carne, pois apresentou-se bastante tenra e macia. Destaque para todo o time, que pelo visto joga por música quando dentro de casa, e entra em desespero quando está distante do lar. Cruzamento milimétrico e gol magnífico de Souza, golaço de Réver (mais um) após cruzamento de Tcheco e oportunismo de Perea (mais um), fechando com um estranho toque de Jonas, foram os lances dos quatro tentos anotados pelo Imortal Tricolor, diante de sua magnífica torcida, apesar do pequeno número de presentes.

Porém, não foi possível abandonar a nona colocação, a mesma da rodada anterior, visto que os adversários também conquistaram pontos. Mas estamos mais próximos do G4, bastanto conquistar pontos fora de casa para chegarmos lá e par anão mais sair. Tudo depende de todos, certo? Técnico, presidente, capitão e, principalmente, jogadores empenhados em entrar para vencer e para impor seu ritmo na partida, mandando o anfitrião para as cordas, antes do nocaute.

Basta um pouco de atitude e vergonha na cara que venceremos qualquer adversário em qualquer lugar do mundo. Alguém discorda?

Então, força e raça para seguirmos avançando!

Duda Kroeff

Esqueci de colocar este distinto cavalheiro no rol dos problemas causadores da má campanha do Grêmio no certame, na condição de visitante.

Prestaram atenção no que foi dito pelo Sr. Presidente, referente às constantes derrotas fora de casa?

"São derrotas por 1x0, 2x1. Não são goleadas".

A la mierda, Perez! Será que o estatuto prevê impeachment?

Triste sina... Dura sina...

A vida de visitante não é nada fácil para o Tricolor Azul... Qual a distinção entre jogar nos domínios do Estádio Olímpico Monumental e em outro qualquer campinho do país? Será que a torcida (ou ausência dela) realmente faz diferença? Será que há alteraçoes significativas na grama? Serão os ares tropicais do Brasil? Será que a constituição dos outros estádios assusta os jogadores do Grêmio? Ou será apenas a mão do técnico, mandando não bater, não jogar firme, não assustar? Tire suas próprias conclusões, pois eu estou tentando tirar as minhas...

Claro que o adversário da rodada, com seu retrospecto frente ao Grêmio, não ajuda. Em toda a história de confrontos contra o Santos na Vila Belmiro, o Tricolor dos Pampas venceu uma única vez, empatou cinco e perdeu uma infinidade. Somada à condição de constantes perdas de pontos no atual campeonato, o resultado de hoje não foi nem um pouco surpreendente. Que poderemos dizer aos nossos filhos, aos nossos netos, aos nossos bisnetos quando perguntados do pífio desempenho longe dos pagos? Há alguma justificativa plausível, convincente, coerente ou simplesmente aceitável? Acho difícil, até porque não vestimos vermelho, para ficarmos culpando o vento pelos maus resultados, muitas vezes antecipadamente.

E agora? Bom... Só nos resta manter a boa campanha dentro do Templo Máximo do Futebol Gaúcho, amedrontando adversários com o rugido oriundo das tribunas. Até porque se depender apenas do que surge de dentro do campo...

Enquanto isso, o Corinthians faz o que o Grêmio parece não ter capacidade. Tudo bem! Entendo que a tarefa do Corinthians era uma barbada, já que o adversário era apenas um varzeano qualquer. Mas mesmo assim, jogaram fora de casa, na várzea porto alegrense. Enquanto o Grêmio, na sua hercúlea busca por três pontos fora de casa, afundou na Vila Belmiro.

Quando o adversário ajuda, parece muito mais fácil. Está aí a prova de que o oponente pode ser decisivo, né? É só chegar no chiqueiro da beira do lago e papar os moranguinhos. É a viagem boa a Porto Alegre, já que quando os adversários chegam ao Olímpico, não só as arquibancadas tremem, mas as pernas dos atletas também.

Por enquanto é isso, né? Grêmio segue buscando, enquanto os vermelhos seguem entregando...

Fim do Primeiro Turno

Sétima colocação, a uma distância entre 9 e 11 pontos do líder. Dois empates e oito vitórias em casa, 3 destas pelo placar de 4x1 (Atlético Paranaense, Cruzeiro e Flamengo), chegando ao aproveitamento de 86,66%, campanha de líder e campeão. Seria, se não fosse o desempenho fora de casa, onde conquistamos apenas 2 pontos, oriundos de 2 empates, contrastantes com as 7 derrotas sofridas em campos alheios para além-Uruguai, fechando em míseros 7,41% de aproveitamento. Esta é a campanha obitda pelo Imortal Tricolor ao término do primeiro turno do Campeonato Brasileiro.

A partida de hoje fechou com chave de ouro a defesa de nosso terrítório. Porém, podemos fazer analogia ao mundo dos quadrinhos, onde não passamos de Irredutíveis Gauleses, quando deveríamos ser conquistadores expansionistas, conquistando territórios alheios e retirando-lhes pontos preciosos. Faltaram-nos brios para mostrarmos nossa valentia fora de nossos domínios, valentia esta que foi largamente divulgada durante a campanha da Libertadores, onde importantes vitórias foram conquistadas longe do Estádio Olímpico Monumental.

Motivos? Desde o treinador, que parece não conseguir motivar os atletas de forma suficiente, até os próprios atletas, queixosos de desgastes causados por viagens e jogos sucessivos. Sabemos que o desgaste das concentrações é grande, devido a vídeo-games e computadores conectados à internet, principalmente em altas horas da madrugada. Sem falar no presidente, claro, que não deve ter entendido até agora como foi colocado na cadeira do comando do Tricolor dos Pampas.

E agora? O que fazer para conquistar pontos essenciais no turno final? Por mim, apenas uma coisa: jogar, em qualquer lugar, como o Grêmio sabe jogar, como o Grêmio tem jogado quando está nos seus domínios. Simples assim. Fazendo o adversário, mesmo quando mandante, sentir a pressão, o bafo na nuca, a virilidade e a força do Imortal Tricolor, qualidades que o tornaram o Imortal Tricolor, o time mais odiado do Brasil.

Fácil, não?

E os macacos? Deixa pra lá. Vamos nos concentrar apenas em futebol...

Ainda não...

Ainda não foi desta vez que o Imortal Tricolor conquistou três pontos jogando fora dos pagos. Mas mostrou força, garra e vibração frente a um adversário muito qualificado, não sem razão de ser o líder do certame.

Claro que o Palmeiras disputou a Libertadores no primeiro semestre, conforme sua qualidade técnica exige. A Copa do Brasil não seria o campeonato adequado para eles. E é justamente por isso que o Imortal Tricolor enfrentou um jogo duro, disputado, pegado. Pela igualdade de qualidade entre os disputantes.

Como normalmente tem ocorrido, levamos um gol e tivemos que buscar a recuperação. E o gringo, mais uma vez, anotou o seu tento e trouxe o ponto importante para o Grêmio, que nos manteve no sétimo lugar, com muita vida ainda na competição.

Esperamos, pois, que a primeira vitória ao norte do Uruguai venha no fim de semana, frente ao magnífico Barueri, aquele que foi a redenção símia. E tu, obviamente, estarás em qualquer lugar do planeta, torcendo pelo Tricolor dos Pampas, querendo que mais três pontos sejam somados à tabela, para ascenção da equipe rumo ao topo da tabela.

Força, Grêmio, hey!

Amistoso no Japão

Alguns estão dizendo que é uma Copa. Outros chama de título. E os megalômanos classificam-no como título internacional!

Não passou de uma partida amistosa contra o lanterna do campeonato japonês, típico de varzeanos. E os daqui ainda conseguiram tomar pressão dos de lá e vencer o jogo com as calças na mão... Não são os grande maiorais? Só 2x1 nos últimos da J-League? Cadê a força do vice-campeão de tudo?

Mas ao menos valeu o cachê, que deve ser suficiente para comprar um novo jogador para o lugar do Taison, né? E o gol dos japoneses saiu por onde? Pelas costas de Índio, é claro.

Vão se catar e parar de desrganizar a tabela do Brasileirão!

A desculpa do cansaço vai pegar já na segunda-feira, querem apostar?

Solução ainda caseira

E não é que foi só colocar o Tcheco em campo para o time jogar? Ao ser escalado, depois de muito tempo de ausência, o capitão do Imortal Tricolor voltou a mostrar o quanto vale sua presença em campo. Orientou, brigou, armou, reclamou, passou, lançou, marcou e anotou! Juro que não tinha entendido até agora o porquê deste treinadorzinho não tê-lo escalado nos jogos anteriores, principalmentes naqueles onde é necessário um jogador de exceção.

Bom, o que importa foi ter vencido o Cruzeiro, ainda que apático após o vice brilhante da Libertadores, frente a um dos dinossauros de Sudamérica! Ainda abatido, o segundo clube mineiro veio a Porto Alegre para enfrentar um Grêmio que encontra-se em franca ascenção, quando jogando ao sul do Uruguai. E sentiu na pele que a moeda do Brasil mudou de nome há mais de 15 anos. Cruzeiro virou história na Casa da Moeda. E Cruzeiro foi reduzido a pó no Estádio Olímpico Monumental. Derrubou-se a teoria da diferença de qualidade entre equipes que disputam Libertadores e Copa do Brasil? De jeito nenhum! Como falei, o Cruzeiro sentiu, e muito, a perda do título, principalmente somada à perda de sua estrela maior para o futebol português. Caso contrário, com certeza este placar não seria assim, tão dilatado.

Réver, Tcheco, Jonas e Máxi anotaram os tentos. Que só ocorreram após um "despertar" provocado por Wellington Paulista, cantando de galo. Galo é o outro, Wellington!

O Grêmio segue bem na competição, apesar dos pesares, na sexta posição, com diferença de 10 pontos para o líder, Palmeiras. Nada temos a temer ou duvidar da capacidade de chegarmos entre os líderes, não exatamente pelas nossas qualidades, mas pelo pouco que os adversários têm em oferecer ao campeonato.

E como um certo time de Porto Alegre resolveu pedir água e dispensa para participar de uma suruga, nesta edição ficamos apenas com o futebol no nosso tema.

Próximo adversário é exatamente o Palmeiras, em São Paulo. Algo a temer? Espero que o treinadorzinho faça o time jogar. Apenas isso.

Quando fazer faltas faz falta

Foi no Chiqueirão, em Porto Alegre, lá na várzea. A redenção dos moranguinhos aconteceu frente ao famoso Barueri, digno representante do futebol paulista e multi-campeão, como por exemplo Campeão das Séries A-2 e A-3 do Campeonato Paulista, o que o caracteriza como uma das grandes equipes do futebol brasileiro e mundial. E em partida eletrizante, claro, como os representantes da várzea tanto gostam. Foi com dureza e sofrimento que o espetacular Barueri foi abatido aos 40 minutos do segundo tempo, salvando a imagem (ainda existe imagem?) dos vermelhinhos do aterro. Agora já são os bam-bam-bam novamente e vão em busca de um supercampeonato internacional. É o encontro entre o campeão do certame dos excluídos da América e o atual lanterna da J-League. Pior vai ser aguentar a imprensa, vermelha, enaltecendo este "feito histórico do futebol"...

Mas falando em futebol de verdade, duas são as conclusões sobre o ocorrido na rodada do meio da semana com o Grêmio: primeiro é o técnico, com seu jeitinho carioquinha de boa paz, bom malandro da Lapa, que não quer violência no time; segundo é o próprio time, que abdica do significado da camisa que veste para assistir ao São Paulo jogar, deixando de anotar faltas, ou seja, segurar o ímpeto adversário com garra, vontade e um pouquinho de força.

Outrora eu já dissera que "um pouquinho de violência nunca fez mal a ninguém", não, obviamente, com a conotação de quebrar adversários e fazê-los sangrar, mas apenas com o objetivo de utilizar um dos recursos previsto nas regras do esporte bretão. Até porque fechar uma partida com apenas duas faltas marcadas chega a beirar o ridículo. E tudo isso por causa das instruções do novo técnico, que não quer expulsões ou suspensões causadas por advertências da arbitragem. Apenas esqueceu que tem que jogar futebol.

E jogar futebol significa, entre outras coisas, fazer faltas. Se é para assistir, existem as tribunas para isto.

Tudo normal

Tudo voltando ao seu devido lugar.

O Grêmio fazendo as pazes com a torcida e com sua consciência, com o técnico e o esquema tático, com a escalação e com os gols.

E os outros, caindo, entrando em crise, discutindo publicamente, tudo isso com direito ao ex-presidente dizer que não há mais desculpas de altitude, competições simultâneas, torcidas agressivas, campo ruim, grama verde, bola redonda, vento que sopra, linhas brancas, traves cilíndricas, etc...

Tudo como sempre foi...

Não é fácil ter razão...

Alguns apenas riram sobre o último texto, achando que era apenas um deboche escrachado. Outros, tal qual um espelho, refletiram sobre as palavras. Mas todos, com certeza, chegaram à conclusão de que este cronista estava correto ao afirmar que o adversário do domingo era medíocre.

E o Avaí, infinitamente superior ao adversário de domingo, escancarou tudo o que foi dito. Deixou claro que o time do Grêmio é limitado, necessita de reforços e tem uma tática ultrapassada e previsível. Só podia dar no que deu: mais uma derrota, mesmo que por placar mínimo, ao jogar fora de casa, amedrontado e acuado pelo adversário, também de qualidade duvidosa.

Pior que resolveram blindar o Tcheco, como se ele não fosse culpado por grande parte dos problemas da equipe...

Bem, ainda estamos relativamente bem no certame, quase que bem no meio da tabela, em oitavo lugar, ainda brigando, e com chances, para entrar na zona da Libertadores.

Mal mesmo está o adversário do domingo. Infinitamente inferior ao Avaí e contando com a ajuda da arbitragem, conseguiu manter o empate contra o São Paulo, já sem Muricy Ramalho, eterno cedente de resultados. O beneficente da vez foi o árbitro, que simplesmente "não viu" os dois impedimentos, idênticos, que ocorreram. Assim, abriram dois gols e puderam assistir, de pertinho, o São Paulo FC empatar a partida e conquistar um pontinho no Chiqueirão da Várzea.

Agora, que venha o Santo André. Se não fizer frente a este timinho, não sei nem o que dizer do nosso Imortal Tricolor...

Mas ainda assim, sou Grêmio, sempre, na boa e na ruim!!!!

Passam os anos, passam os séculos...

Mais uma vez comprovamos a diferença técnica entre as equipes que disputaram a Libertadores e aquelas que ficaram de fora, disputando a Copa do Brasil. O Grêmio já havia mostrado que a inferioridade do Campeão da Copa do Brasil era imensa, metendo logo três gols, com Ronaldo e tudo. Não satisfeito, resolveu enfrentar o vice-campeão. Resultado? Mais uma vitória, por 2x1, deixando o adversário largar na frente, para tornar a disputa equilibrada. E foi mais ou menos assim:

O Grêmio jogou o tempo todo com nove atletas. Talves menos, já que Tcheco e Fabio Santos estavam em campo, pouco fazendo senão atrapalhar. O mais tradicional e ágora centenário adversário veio com o que tem de melhor, tanto em campo como no banco e no tribunal. O efeito suspensivo, um tanto quanto suspeito, de D'Alessandro colocou o argentininho brigão que não ameaça ninguém em campo. Mas este, vendo a camisa adversária, nada fez. O outro moranguinho argentino, fez a mesma coisa. E o melhor plantel do Brasil, campeão de tudo e vice-campeão de tudo, perdeu a partida para uma equipe que nem dispõe de banco de reservas, tal qual fizera cem anos antes, no saudoso Fortim da Baixada, mantendo a tradição de respeitar o responsável por suas glórias inglórias e conquistas medíocres.

Nilmar marcou, como de praxe. Souza empatou, cobrando falta artisticamente. E Máxi López, em franco oportunismo, já na etapa complementar, anotou o tento da vitória, salvando a nação argentina do vexame. Herrera, com um chute que terminou na trave, ajudou dentro do que sua capacidade permitiu. Somam-se a estes o sempre eficiente Réver e a revelação Mario Fernandes, que demonstrou ser um atleta digno de vestir o manto sagrado tricolor, disputando o jogo com muita bravura e valentia, além de excelente técnica.

Enfim, vimos que o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense é uma equipe de poucos atletas confiáveis: Victor, Léo (não jogou), Réver, Souza e Máxi. O resto é apenas para fazer número, com exceção de Tcheco e Fabio Santos, que além de não ajudar, atrapalham. Enquanto isso, o nosso playboy-presidente, Duda Kroeff, fica dizendo que está satisfeito com o elenco que dispõe. Será que ele assiste aos mesmos jogos que nós?

Só vencemos a partida pela fragilidade adversária. Os moranguinhos, talvez por medo, talvez por respeito, jogaram pior que o Grêmio e foram derrotados frente a 37.000 torcedores e 3.000 macacos.

GRE-nal passado, o certame continua. E o próximo adversário é o Avaí, na Ressacada, no início da noite de quarta-feira. Pode-se pensar que começam os adversários fracos. Mas é bom lembrar que estes jogam contra o Grêmio o jogo da sua história, complicando partidas tidas como fáceis, tal qual ocorreu na tarde de hoje com os símios.

Estamos em sétimo lugar na tabela e subindo, enquanto a turma do aterro ficou em terceiro e descendo vertiginosamente.

Resumidamente, passam-se anos, vira-se um século de história e, apesar de não ter vencido o maior número de jogos, o Imortal Tricolor mostra quem realmente manda nestes pagos.

Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, há cem anos e um dia enterrando o adversário.

E agora?

O Imortal Tricolor resolveu disfarçar sua técnica e sua tática e deixou o Coritiba vencer a partida. Largou na frente, mas cedeu o empate. Provavelmente para deixar o adversário em condição favorável frente a sua torcida. Nada de mais, nada de menos. Seguimos em testes e ajustes, buscando o melhor acerto, para podermos arrancar fulminantemente na tabela.

Enquanto isso, os moranguinhos chutaram cachorro morto se achando os tais. Venceram o Fluminense, equipe sem técnico, sem objetivo, sem garra, sem força, sem nada. E era tão esperada a vitória sobre o rebaixável Fluzão, que pouco mais de 7.000 símios foram à árvore assitir ao martírio. Deixa estar. No próximo confronto, terão um adversário pela frente.

E o adversário é o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense! E a festa é para comemorarmos o centenário do primeiro GRE-nal, aquele dos dez a zero! É para comeorar a primeira goleada que os macaquinhos querem tanto nos enfrentar.

Claro que já imaginas um Olímpico lotado, alientando o Imortal para mais uma vitória, certo?

Eu estarei lá.

De bom na noite de hoje, só o Tetra do Estudiantes de La Plata. Só um time que criou a Batalha de La Plata teria o direito de conquistar este título! Dále, Estudiantes!

O Cair das Máscaras

É... A imprensa, vermelha, bem que tentou enaltecer os feitos de Ronaldo, o Gordo. Disse tudo o que quis e vai ter que engolir todos os comentários, depois de ter mordido a língua. Falou que o ex-fenômeno poderia decidir a partida, marcar gols com rara habilidade de conclusão, dar arrancadas fantásticas frente aos melhores zagueiros, etc, etc e etc.

Mas tudo o que se viu no Olímpico Monumental foi que a Copa do Brasil, desde 2001, não passa de uma divisão de acesso à verdadeira Copa, a Libertadores de América. A conclusão se tornou muito clara perante os olhos de todos quando o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense simplesmente não tomou conhecimento do atual campeão da Copa do Brasil, goleando-o em poucos minutos e administrado o resultado no restante da partida. Será que esta é a mesma equipe que esteve em Porto Alegre duas semanas atrás, conquistando o título? Tão frágil, tão desorganizada, tão sujeita a ataques e contra-ataques? Tudo isso graças ao bom trabalho de Mano Menezes, claro, pois se não dispusesse deste treinador, seria sério candidato ao rebaixamento.

Alex Mineiro, fazendo as pazes com as redes, Jonas, mantendo-se como artilheiro do time, e Rafael Marques, em ascenção para assumir a provável ausência de Réver, foram os marcadores dos tentos, com cruzamentos de Fabio Santos, de novo, Adílson e Souza.

Segunda goleada em duas partidas. Sete gols marcados. Avanço em saltos na tabela. E esta é a mesma equipe que disputava a Libertadores até há pouco tempo? Realmente, a diferença técnica entre os que disputam uma competição e outra esta sendo medida em anos-luz.

Enquanto isso, o vice-campeão de tudo, que dispõe do melhor elenco do país e tem o melhor ataque, fechou a décima rodada com a incrível média de 1,4 gols por jogo, menor inclusive que a do Grêmio, com quem eles tanto gostam de se comparar. Não é desta vez que terão seu nome escrito neste Azul espaço, certo?

Os macacos foram à Arena da Baixada para enfrentar o Atlético Paranaense, aquele mesmo que caiu de quatro no Olímpico um domingo atrás. Foram e tomaram uma tunda. Logo depois de abrirem o placar tiveram o prazer de ver o Furacão, um dos lanternas, reabilitar-se e fazer logo três gols, garantindo a vitória, apesar do ponto descontado no final. Saltou da zona de rebaixamento para a faixa da Sul Americana, o outro campeonato dos excluídos. E os moranguinhos ficam assistindo ao Galo mineiro, sob comando de Celso Roth, ascender na tabela, como de costume, e assumir a liderança isolada, para perder apenas perto do fim do certame, oxalá para o Imortal Tricolor. Tudo isto com o amuleto do uniforme branco, das grandes conquistas. Esqueceram que o veradeiro amuleto não estava presente, chamado Gabiru.

E como as melancias estão a se acomodar com o andar da carruagem, o Grêmio já está a apenas 6 pontos do líder e em ascendendo! Com um planejamento melhorzinho, pelo visto, basta não perder o foco do campeonato, como focar em uma partida que vale os mesmos três pontos de outra qualquer, que terá forças para chear entre os primeiros e garantir a Libertadores 2010.

Próximo adversário: o frágil Coritiba, no perigoso Couto Pereira. Nada que assuste ao Tricolor Azul e sua magnífica torcida. Uma pena que o atual presidente levará os louros destas vitórias...

Aonde chegaremos com este grupo? Eu vejo o topo como, no mínimo, possível. E tu?

Novo Sonho, Novo Fim...

É... Tem gente que acha que é grande e que pode sair por aí, bradando que é o maior. Resolve subir a serra e acaba sofrendo com a altitude. Altitude do salto, claro, pois o Grêmio já mostrou neste ano que altura não faz mal a ninguém.

Assim, a Liga Deportiva Universitaria, equipe de tradição no futebol mundial, venceu a Recopa Sudamericana de 2009. E de goleada!!!!

Como era previsível, aquele time que caiu na primeira fase da Libertadores venceu facilmente aquele outro que sequer obteve a classificação.

3x0, somado ao 1x0 de Porto Alegre, Levoua grande LDU ao seu segundo título internacional. Um título bastante apagado, é verdade, já que o adversário era de uma ruindade incrível. Desde quando alguém poderia imaginar que um timinho de várzea poderia subira as montanhas e sair vencedor? Só coisa de quem tem a mente bem pequenininha, mesmo, né?

E mais uma vez o Seu Manoel avisou os moranguinhos: o sonho acabou! E a realidade é dura...

Nova Prioridade

De ressaca (sim, ressaca da desclassificação), o Imortal Tricolor levantou, bateu a poeira e veio para dar a volta por cima. Recebeu o Clube Atlético Paranaense. Fez o que já deveria fazer a muito tempo. Talvez pela falta de pressão. Talvez pela diferença de qualidade do adversário. Talvez por vergonha na cara dos jogadores.

O que importa é que Máxi López e Herrera maracaram tentos, dois para cada, garantindo a vitória por 4x1 frente ao Furacão paranaense. Resultado fantástico, digno do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, apesar da pessoa que o preside...

Chegamos ao nono lugar na tabela do campeonato mais importante do ano a partir de agora. Objetivamos chegar no mínimo em quarto, para garantir a disputa da verdadeira competição. Sabemos que a tarefa é árdua, não pelos adversários, mas pelo potencial da nossa própria equipe. A esperança está depositada nas eventuais contratações que podem ocorrer na janela de agosto. Apesar de ser mais fácil perdermos os poucos atletas que temos, né?

Mas deixando o futebol de lado, vamos falar um pouquinho sobre os símios. Novamente foram a Recife para enfrentar o Náutico nos Aflitos. Novamente, prevendo fracassos em sequência, falaram mal do gramado, já encontrado um culpado para uma eventual derrota. E o Náutico, dentro de toda sua "grandeza" e "tradição", perdeu a partida. Este resultado será, obviamente, exaltado pela imprensa, vermelha, do Rio Grande, que tratará o resultado como uma façanha. Mas essa mesma imprensa, vermelha, só não lembrará que o que eles fizeram com time completo, nós fazemos com sete ateltas em campo.

E que o futuro seja mais generoso com o Grêmio, em todos os sentidos, apesar do presidente.

E lembra, Imortal Tricolor, que mesmo não sendo campeão, o sentimento não se termina!

Partido 3

E eis o fim da contagem, um tanto quanto antecipada.

Antecipada pela direção do Grêmio. Antecipada pelo técnico do Grêmio. Antecipada pelos atletas do Grêmio. Antecipada inclusive pela torcida do Grêmio.

A direção, que liderada por um abobadinho qualquer escondido sob o sobrenome e a fama do pai, que acha que só por isso é alguma coisa, não contrata, não dispensa, não muda, não faz nada.

O técnico, que mesmo recém chegado, resolve revolucionar sem ter armas. Muda esquema tático sem ter os jogadores adequados para tal, tornando um razoável 3-5-2 num risível 4-4-2.

Os atletas, pois não são os nomes corretos para jogar sem a proteção dos 3 zagueiros. Estamos sem laterais, sem volantes, sem meias e sem um atacante. Que esperar disso?

E a torcida, pois sequer houve 45 mil torcedores na noite de hoje. Ficaram fazendo o que em casa?

Alguns tentaram culpar o juiz, já que um gol mal anulado e um pênalti não marcado poderiam mudar o rumo da partida. Na verdade o que mudou o rumo da partida foi a atuação de Fabio Santos, que ao tentar marcar Kleber, o marginal, deixou-o livre para adentrar a área e cruzar para alguém completar. Este mesmo Fabio Santos perdeu bolas no meio, na lateral, no ataque, em suma, em qualquer lugar do campo por onde andasse.

Souza bem que tentou, mas só entrou em campo para anotar um gol, como tem sido o seu normal, enquanto Tcheco... Bem. Esse conseguiu fazer nada mesmo.

Sobraram Victor, Léo, Réver e Máxi, os verdadeiros merecedores de vestir o Manto Sagrado Tricolor. Uma saudação à atuação de Adílson, que hoje mostrou caráter, personalidade e vontade de jogar, sendo praticamente o único atleta com atitude. Culminou na sua expulsão, mas era isso ou mais um gol.

E fica a lição, se é que fica, de que se deve ter muito mais vontade de jogar e muita atenção, para conquistar uma das mais fáceis Libertadores de todos os tempos, mesmo com uma equipe muito inferior.

Ainda assim, eu e mais 44 mil estávamos lá, torcendo, vibrando e alientando até o trilar final do apito.

Paciência. Fim do ano que vem acaba este mandato e poderemos ter a sorte de termos novamente um presidente digno da institui;cão Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense.

Campeão de Tudo!

Sábias as palavras do Seu Manoel, padeiro, nos fins das tardes dos domingos: o sonho acabou!

Grêmio e Cruzeiro têm 4 títulos de Copa do Brasil.
O Corinthians conquistou seu terceiro.
O Flamengo tem dois!
E os símios, tal qual Santo André, Paulista e Criciúma, entre outros, tem apenas um.

Acreditavam em 3! Tomaram 2 e viram o título esvair-se de vez. Com atletas equilibrados (D'Alessandro, Magrão e Kléber), os habitantes do aterro conduziram o Corinthians ao título, dando a Ronaldo, o Gordo, a sua primeira conquista nacional.

Foi um campeonato maravilhosos, com decisões espetaculares, partidas disputadíssimas até seus minutos finais! União, Guarani, Náutico, Flamengo e Coritiba foram superados! E tudo isso para entregar o título para o Corinthians! Tudo isso para morrer na praia, como nos bons e velhos tempos...

Até o Corinthians vai disputar Libertadores no ano do centenário, enquanto certo timinhos da beira da água ficam só chupando o dedo.

E para aqueles que defendem que a torcida tem que ser sempre pelos gaúchos, independente da situação e da equipe que joga, digo: Salve Mano Menezes, gaúcho de Santa Cruz do Sul!

Quem não canta é amargo. E mais amargo é ter que voltar para casa, cabisbaixo, pensando nas explicações que serão dadas na manhã de quinta-feira...

Agora dá licença, que vou até a Padre Cacique, para ver a cara deles!

Entrosamento?

Bem... Ainda na fase de treinos e entrosamento entre os atletas, o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense viajou para Recife a fim de testar-se frente ao Sport, o Leão do Nordeste. E como já poderia ser previsível, o resultado foi longe do satisfatório. Mas pelo menos a equipe, ainda longe de estar jogando por música, de entender-se pelo olhar, afinal dez atletas não têm entrado em campo salvo em pequenas participações, mostrou empenho e força de vontade, buscando o tempo todo a reversão do placar.

Estamos agora em décimo-quarto lugar. Nada bom, se pensarmos em colocação na tabela. Mas avaliando que estamos falando de um campeonato onde o líder é o Atlético Mineiro, com Celso
Roth como técnico, que o segundo colocado é o representante do futebol varzeano-faceirinho e que, pasmem, são seguidos de perto pelo Barueri, quarto colocado. Com certeza não estamos falando de um campeonato sério. Definitivamente.

Tanto não é sério que os faceirinhos tiveram que apelar para um jogador chamado Bolaños, mesmo sobrenome do Chaves, aquele programa largamente transmitido pelo SBT, para vencer a partida frente aos inexpressivos Coxas Brancas. Será que alguém consegue pensar diferente disso? Manifestem-se!

Vamos falar do que interessa:

Galera, agora é guerra! Na quinta-feira, o Grêmio encara o Cruzeiro no jogo de volta, decisivo, das semifinais da Liberadores. E é questão de honra, de garra, de raça e, principalmente, de Imortalidade, não apenas vencer, mas obter a classificação para a grande final frente a um mito, seja qual dos dois venha a passar, Nacional ou Estudiantes. E é aos dois que o Imortal Tricolor igualar-se-á, conquistando sua terceira Libertadores de América, o outrora mais difícil certame continental do mundo.

Olímpico lotado na quinta, para dupla comemoração: conquista do Corinthians na Copa do Brasil e classificação do Grêmio. Desculpas para não ir? Não existem! No mínimo 40 mil vozes para empurrar e alientar o Imortal Tricolor na missão de transformar a Raposa num cachecol.

Com o Grêmio, onde estiver o Grêmio!

Recopa. Demasiado mala...

Imagine, Ilustre Leitor, juntar numa "decisão" uma equipe que foi eliminada já na primeira fase da Libertadores com outra que sequer classificou-se ao certame. Imagine um Liga Universitária enfrentando um time de várzea. E isto tudo valendo um "título internacional". Só poderia dar no que deu...

A LDU, a atual campeã da Libertadores, veio a Porto Alegre achando que jogaria futebol. Ao chegar, foi encaminhada para a várzea, para a disputa de uma pelada. Claro que o jogo foi horrível, com o mandante distribundo botinadas e vendo seu "atletas" sendo amarelados e avermelhados pela arbitragem. Mas ainda bem que estamos falando do "maior time do mundo", que conta o "melhor elenco da galáxia", segundo a imprensa, vermelha. Assim, foi fácil substituir as peças e rearranjar o esquema, permitindo que o adversário, uma equipe universitária, marcasse o tento e vencesse a partida, levando a decisão com imensa vantagem para a altitude de Quito.

É uma pena que não havia nenhum ex-jogador para ser reabilitado...

E agora? Onde estão os bam-bam-bam do futebol?

Partido 4

Em dia de zebras (saudações aos espanhois, representantes mundiais do futebol faceirinho), o Imortal Tricolor resolveu treinar com o Cruzeiro no Mineirão. Sem alterar o rumo da história, o Grêmio deixou a estatística seguir seu caminho, mantendo o Cruzeiro como grande algoz. Porém, sem alterar o rumo da história, o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense anotou um tento, com certeza fundamental, para manter sua escrita de imortalidade. Com o resultado negativo de 3x1, uma vitória, de 2x0, torna-se essencial para uma final histórica de Libertadores, entre o Tricolor de Porto Alegre e um dos grandes: Nacional de Montevideo ou Estudiantes de La Plata.

Seja qual for o adversário, a América vai tremer como poucas vezes já o fizera. O encontro entre estes gigantes tornará histórica a disputa desta quinquagésima edição do mais importante e difícil certame continental.

Adílson, falemos sério, é uma ferida. Minha avó tem mais determinação. E Souza, fora o gol de falta, nada fez. Está difícil, realmente, quebrar uma escrita de vencer o Cruzeiro no Mineirão. Mas tudo bem. Como nada pode ser fácil na vida do Grêmio, tenho certeza de que a classificação é nossa.

Ainda falando sério, faltou muita pegada por parte do Tricolor dos Pampas. Os únicos cartões amarelos recebidos foram aos 30 minutos da etapa complementar, em reclamações. Onde está a imposição física? Onde está a garra tricolor? Onde ficou a alma castelhana que tantas vezes mostrou aos brasileiros o poder de ação e reação da nossa brava equipe. Faltou bravura também. E um pouco de dedicação. Afinal, um pouquinho de violência nunca fez mal a ninguém, né?

Nada que não recuperemos no jogo de Porto Alegre, onde o caldeirão do Estádio Olímpico Monumental fará ferver os ânimos e esfriar os brios, poucos, dos mineiros.

E tu, adivinha? És responsável por colocar lenha nesta fogueira! Estarás lá, nas tribunas no Monumental, gritando, bradando, vibrando, alientando, torcendo, empurrando, sofrendo e ganhando, sim, ganhando a partida que será disputada com algum sangue, muito suor e um mar de lágrimas, para comemoraros a classificação à quinta final de Libertadores! A Bombonera parecerá um um convento de carmelitas...

Força, Grêmio, que eu te dou a vida por este campeonato!!!

Treinos cá, treinos lá!

Primeiro, cá: foi ontem, no Olímpico Monumental que o Grêmio fez uma péssima apresentação, apática, fraca. Tudo isso segundo a imprensa, vermelha, claro. Assistindo apenas ao compacto da partida é possível ver facilmente que o Tricolor dos Pampas jogou e bem. Foram sucessivas chances criadas frente ao arqueiro goiano, a maior parte dela mal aproveitadas, como tem sido uma constante em partidas de futebol. Ah que bom seria se todas as conclusões resultassem em gol, né? Teríamos placares semelhantes ao handebol ou ao vôlei. Mas é de futebol que estamos falando. Cada equipe anotou dois tentos. A diferença foi que o Goiás teve 3 ou quatro chances...

Mas foi de grande utilidade, claro. Duas vezes atrás no placar. Duas vezes recuperada a desvantagem. Quatro-quatro-dois funcionando a mil, salvo pequenas falhas e bobeiras. Claro que a ênfase segue na Libertadores, o que permite estas falhas de concentração, como a roubada de bola que resultou no segundo gol adversário. Conclusões? O Imortal Tricolor segue bravo, forte, detemido, aguerrido, valente, brioso, pegado, viril, etc, etc e etc. Segue sendo o Imortal Tricolor, aquele que gostamos, das causas impossíveis, que só desiste do jogo um pouco após o trilar final do apito. Estamos preparados para enfrentar o Cruzeiro e quem mais aparecer pela frente, rumo à conquista do maior torneio continental. Quem duvida, é louco.

Agora, lá: Maracanã, fim da tarde de hoje. O Flamengo, precisando recuperar-se do baque sofrido recentemente, convocou um timinho de várzea para um jogo-treino. Goleou-o, obviamente, sem a menor dificuldade. Foram quatro gols marcados naturalmente, três deles pelo quase-acabado-em-fim-de-carreira Adriano, outrora Imperatore. Alguns vão dizer, especialmente a imprensa, vermelha, que foi por causa da utilização de reservas. Acontece que esta mesma imprensa, vermelha, afirma, sem esconder o orgulho, que os símios têm o melhor elenco do Brasil, constituindo-se no melhor time do Brasil. Foi fácil comprovar que não o são, certo? Ainda acham que têm chance de reverter contra o Corithians...

Agora, Ilustre Leitor, borracho, imortal torcedos, é unir todas as forças, todas as correntes, pensamentos positivos, mandingas, simpatias, orações e demais crenças e focar tudo no sucesso do Grêmio em Minas, frente ao Cruzeiro. Vamos mostrar a esses mineirim que o Cruzeiro saiu de circulação em 1994, quando o Brasil passou a usar o Real.

Lembra que, além de invictos na competição, nunca deixamos de marcar fora de casa e jamais levamos gol em casa. Assim, é só manter a escrita que chegamos à final. Fácil, é óbvio que não será. Mas alguém realmente gostaria que o fosse?

Vamos, Grêmio!

Partido 5

Após mais uma partida de extrema tranquilidade, com pequenos sobressaltos no final, apenas para dar mais emoção, o Imortal Tricolor conquista o direito de disputar as semi-finais da Libertadores de América pela sétima vez, tal qual já fizera nas edições de 1983, 1984, 1995, 1996, 2002 e 2007. Tudo isto em apenas 12 participações, hein?

Como a necessidade de marcar tentos e vencer era do adversário, o Grêmio deixou o Caracas se mostrar. Só que os venezuelanos não quiseram fazê-lo! Provavelmente sabedores dos riscos a que se exporiam com tal atitude. Assim, o Tricolor dos Pampas pode administrar tranquilamente o jogo e seguir treinando o seu esquema tático, preparando-o para a próxima fase, exatamente como o fez no treino do final de semana, frente ao Fluminense.

E como o que interessa é a classificação, não importando como, a lição de casa da Máquina Tricolor foi feita. Faltando apenas quatro partidas para o final da Libertores, podemos antever que a partida decisiva entre São Paulo e Cruzeiro, agora mesmo, na quinta-feira, será uma partida trêmula, já que ambas equipes sabem que a semi-final é o fim da linha. Vão disputar para ver quem terá a honra de ser eliminado pelo Tricolor Azul!

Ouvi dizer que houve outro jogo no Brasil, por um campeonatinho classificatório. Então, vamos comentá-lo: é um Fenômeno!

Dá-lhe, Grêmio, dá-lhe ô! Porque agora é pra valer. Agora é reta final e a Libertadores será nossa, como ela mesma gosta. Soy loco por tri, América!!!

Preparativos

Última partida preparatória para o jogo de volta das quartas-de-finais da Libertadores. E como chegou a vez de testar esquema tático novo, o Grêmio, como não poderia deixar de ser, foi com garra e coragem ao Maracanã, para enfrentar o Fluminense FC no seu novo 4-4-2. E foi maravilhoso! Na etapa inicial, logo nos primeiros minutos, o Tricolor dos Pampas levou terror à defesa do seu tocaio carioca! Bola na trave, defesas do arqueiro adversário, etc. As oportunidades se sucediam conforme o tempo avançava. Túlio deu mais consistência ao meio e cobertura à defesa. Tcheco, agora solto, voltou aos seus bons momentos de 2007! Alex Mineiro pode, assim, jogar como gosta, apoiando, servindo Maxi e assediando o gol! Espetáculo total não fosse a falta do gol. Mas tudo bem. Ninguém se preocupava com o resultado, mas tão somente com a eficicácia do novo esquema. E este mostrou-se plenamente satisfatório. Tanto foi verdade que na segunda etapa o técnico resolveu poupar o time e aceitar o empate, ganhando um seguro ponto fora de casa e alçando uma posição na tabela.

Tudo isto esperando o confronto de quarta-feira, frente ao Caracas, onde o Tricolor Azul confirmará sua condição de semi-finalista do maior campeonato continental.

Enquanto isso, ou logo depois, um pseudo-líder caía. Frente ao Vitória, botando banca que venceria jogando com seus reservas (novamente), os símios deixaram o campo com o placa em branco, mostrando apenas que não passam de um amontoado desorganizado de jogadores. Desta vez não conseguiram nem apelar aos titulares. Nem eles, quando entraram, conseguiram anotar. Pelo visto os adversários estão ficando mais fortes e as dificuldades também, enquanto as deficiências do Aterro tornam-se evidentes. Agora, Salve o Corínthians!!!

E o líder é o Galo mineiro, de Celso Roth. Em que rodada começará a queda?

Ilustre e Imortal Leitor Azul! É chegada mais uma hora de lotar o Olímpico Monumental e bafejar no cangote do desafiante. É a tua participação que alientará nossa equipe e nos levará ao encontro de um brasileiro, nesta disputa que será a antecipação da final da Libertadores. Então, bandeira, manto sagrado, chapéuzinho e muito grito na garganta, que o Mundial nos espera!

Vamos, Grêmio, vamos!

Treinos e Injustiças

Treino foi o que o Grêmio fez na noite de quinta-feira, no Olímpico Monumental. Recebeu o Náutico, aquele histórico adversário, e aplicou-lhe, naturalmente, três tentos de não deixar dúvidas de que estamos no caminho certo. Ainda jogando no 3-5-2, com a equipe um pouco amarrada e com o oponente extremamente fechado e recuado, a vitória foi difícil, é verdade, porém muito mais no sentido de dificuldades dos atacantes de entrar na área adversária do que pelo fato de ser atacado.

Longe do ideal da tabela, mesmo sem estarmos dando bola para ela e para esse campeonato, subimos à oitava posição. Como não temos interesse em classificarmo-nos à Libertadores de 2010 através do Brasileirão, a zona de Sul Americana parece algo bastante razoável. Afinal, nossa classificação virá pela obtenção do Tri da América, certo?

Souza, duas vezes, e Máxi López anotaram os gols que alçaram o Imortal Tricolor. Na próxima partida, frente ao Fluminense no Maracanã, servirá para o teste do novo esquema tático. Ou seja, por melhor que seja nosso desempenho, nada passa de um teste. Mais um deles.

A injustiça fica por conta da arbitragem do Mineirão, na noite de hoje. Todos os Ilustres Leitores sabem que esta coluna recusa-se a fazer qualquer manifestação sobre os juízes do jogo. Mas convenhamos: a arbitragem de hoje foi algo gritante pró-símios, sabe-se lá por qual razão. Qual interesse poderia haver em derrubar o Cruzeiro em casa? Em fazer seu s atletas perderem o controle emocional? Quem não viu a agressão covarde sofrida por Kléber? O arqueirinho moranguinho acertou-o covardemente, de surpresa, sem direito a defesa! E o que fez o juizinho? Simplesmente expulsou os dois participantes, demonstrando que não tem a menor condição de apitar um jogo de uma equipe grande (Cruzeiro, obviamente), já que não consegue discernir os fatos de um lance. Depois não venham dizer que o que estará acontecendo no campeonato não teve causas externas...

Pelo menos a Raposa reagiu e empatou a partida. E pelo menos pudemos ver quem é o candidato a adversário das semi-finais da Libertadores, uma equipe que entra em qualquer briga, em qualquer discussão, de fragilidade emocional e pouca bola. Que venha, Cruzeiro, se tiveres capacidade.

E tu, gremista, segue alientando, que essa é a nossa função!

Mais uma anunciada...

E o Coritiba bem que tentou, mas sua rundade é tamanha, que a vitória não foi suficiente. Assim, os macacos chegaram à final da Copa do Brasil, para a decisão contra o Corínthians, de Mano Menezes. Não poderia ser diferente, né? O que poderíamos esperar de uma equipe que coloca em campo, para o momento decisivo do jogo, precisando vencer, Ramon... Sim! Aquele Ramom que tanto tentou fazer pelo Grêmio! E claro que nunca conseguiu... Deu no que deu.

Agora os moranguinhos estão mais perto do seu grande objetivo. Alguém palpita? Ora, essa é simples! Querem, mais uma vez, se igualar ao Grêmio, ou seja, chegar onde o Grêmio já está, na Libertadores.

Professor bom eles tem, com o exemplo dos vizinhos (nós), de como ganhar competições deste tipo. Quem manda o Grêmio fazer tão direitinho? Deixou qualquer um aprender...

Questão de Ordem (direito de resposta)

A Justiça e a Imparcialidade mencionadas no cabeçalho do blog indicam justamente o contrário: uma distorção dos fatos, favorencendo SEMPRE o lado gremista da história, ainda que inverossímil. É claro que sabemos todos qual a situação do time do Grêmio, falando em elenco e em preparo. Porém, se não pensarmos de forma um pouco divertida, eu, especialmente, este espaço corre o risco de ficar deveras amargo, como aquele que não canta e que nunca sai campeão.

Mas não. O objetivo do Tricolor Azul (irreverente até no nome, já que fala de um tricolor de uma só cor) é satirizar o adversário, denegrir sua imagem, reduzi-lo a pouco mais do que pó. E sempre enaltecendo nossas façanhas e até mesmo tapando o sol com a peneira. Talvez, Ilustre Leitor, a infelicidade não tenha sido minha no comentário, mas tua, na interpretação, literal, do que ali estava escrito, não tendo entendido as entrelinhas. A mensagem está lá, talvez não de forma clara. Afinal de contas, um clube como o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense jamais abrirá mão da disputa de um torneio importante como o Campeonato Brasileiro. Tanto é que o disputa com o que tem de melhor, mesmo que este "melhor" seja de chorar no cantinho. E é evidente que o presidente-playboy não merece qualquer crédito nosso. Sabemos que está lá apenas para frequentar colunas sociais de jornais, enquanto seu pobre pai deve revirar-se insistentemente no túmulo, causando já movimentos sísmicos no seu entorno.

Não espere aqui um cronista esportivo da imprensa tradicional, mas um cronista que tem o objetivo claro de distorcer a realidade para incentivar e alientar a nossa hinchada e o nosso time, para que mostremos, pelo menos das tribunas, a velha garra charrua, a alma castelhana que nos fez chegar até aqui.

Um abraço, e o mais sincero desejo de que aprendas a rever as peripécias (boas ou ruins) do Imortal Tricolor sempre por um lado mais ameno.

Treinos e Ilusões

Vamos começar pelas ilusões.

O time do Aterro está na liderança do campeonato nacional e a imprensa, vermelha, insiste em enaltecer este fato ao afirmar que todas as vitórias foram conquistadas com equipe reserva. Mas olhemos friamente para cada uma das partidas e façamos, juntos, uma análise justa e imparcial:

- Corínthians, abertura do certame. A equipe paulista, mesmo em casa, poupou, de verdade, seus atletas após a conquista do Paulistão. Assim, jogando de sangue doce, fizeram os macacos suarem muito para obter a vitória, que dependeu exclusivamente de um lance isolado de Nilmar. Nada mais fez, o atacante e o time, durante o restante da partida.

- Palmeiras, primeiro jogo no Chiqueirão da várzea. Novamente enfrentando um paulista, os macacos venceram, desta vez por dois tentos (muito aquém da média de gols do "super-time", né?). O gol de D'Alesandro no final da partida fez a árvore explodir em alegrias, mascarando ainda mais a pouca qualidade técnica do verdão de Luxemburgo. O resultado de hoje, frente ao Barueri corrobora o péssimo estado do time do Parque Antártica.

- Goiás, no Serra Dourada. Taison deu a vitória aos moranguinhos, marcando o único gol do jogo (e o tal demolidor de defesas alheias?). Claro que o evidente fato de Iarley, o melhor atleta do time adversário, vestir a camisa vermelha por baixo do uniforme foi veementemente ignorado pela imprensa, vermelha, que viu apenas os "reservas" dos símios jogarem.

- Avaí, na várzea do Guaíba. No início do certame, a mesma imprensa, vermelha, que vê apenas o que quer, afirmou que um time cuja escalação começava por Eduardo Martini não poderia ser levado a sério nesta competição. Pois foi esta equipe, encabeçada e liderada pelo bravo ex-atleta tricolor, que anotou o primeiro tento contra o timeco do aterro. Porém, o gol de Alecsandro, substituto do lesionado Nilmar, garantiu o 2x1 e a vantagem.

Análise fria dos fatos: mesmo que o início dos jogos fosse sem quatro titulares, deixando o time com a etiquete de "reserva" ou "B", as vitórias só foram conquistadas com a entrada dos titulares em campo. Alia-se a isso a fragilidades de 4 adversários, por razões diversas: falta de interesse na rodada, fragilidade técnica de um time tradicional, líder da equipe adversária engajado na vitória vermelha e extrema fragilidade de um equipe catarinense, que não bastando isso ficou mais de 30 anos afastada da divisão principal do certame. Será que algo sobre estes fatores sairá publicado nos veículos jornalísticos do Estado? Duvido! Assim como sigo duvidando que o timinho vermelho tenha capacidade de anotar os 21 gols faltantes para chegar à média de 3 por partida até a décima rodada.

Vamos ver como se sairão frente ao Cruzeiro, no Mineirão... Evidente que não podemos negar que, apesar de a imprensa, vermelha, não mostrar os fatos relevantes e decisivos das partidas, que os símios estão garantindo importantes pontos para manterem-se na liderança por muitas rodadas, o suficiente para perderem o posto só lá no segundo turno, ficando fora, inclusive, da zona de classificação à Libertadores, lugar de times bravos, tradicionais, guerreiros e aguerridos, simultaneamente.

Já o Grêmio, ainda falamos de treinos, certo? Paulo Autuori está aproveitando as partidas do Brasileirão para testar o esquema tático e os atletas. Assim, o Grêmio, tal qual o Corínthians da rodada de abertura, não está ligando para o Campeonato Brasileiro e certamente não o fará até o término da Libertadores de América, quando passará a encarar a competição nacional como um grande preparatório para o Munidal Interclubes. Portanto, nação tricolor, não nos preocupemos com o certame caseiro, pois de nada nos servirá. Até porque o prêmio pela sua conquista nós obteremos na noite de 15 de julho, no Estádio Olímpico Monumental, correto?

Vamos em frente, que o que nos faz vibrar e sorrir é a Libertadores. E tal qual 1983 e 1995, esta Libertadores também será nossa!