sexta-feira, 30 de abril de 2010

Ás de Copas

Parece um jogo de cartas, né? Poderia ser pôquer, canastra, escova ou pife. Mas estamos falando de futebol e suas copas. Mais do que isso, de como se participa de uma copa, seja ela qual for.

De que adianta, numa fase classificatória, ser o primeiro colocado num grupinho de aspirantes a time de futebol? Respondo que de nada vale, a não ser que o líder seja uma grande e respeitada equipe do futebol mundial, como o Estudiantes de La Plata, que com equipe realmente reserva derrotou o anfitrião mexicano. Um timinho de exceção, como os moranguinhos... Tá bem, eu explico: de exceção, pois as conquistas de títulos que tiveram recentemente foram exceções; estiveram num mundo que não pertence à realidade deles; o mundo não é o cotidiano deles, valeu? Então, um timinho de exceção, quando enfrenta o "tradicional" Banfield, o maior campeão da segunda divisão argentina (que feito, hein?), amarela e joga na retranca. Tem a cara de pau de não atacar o adversário e colocar a culpa no juiz. Tomaram 3 gols honestos (um deles valeu por aquele mal anulado no primeiro tempo) brincando, e não tiveram capacidade de reação. Só faltou discursarem no final do jogo que o objetivo deles é o Gauchão e que a Libertadores é só um cafezinho, que vão para a partida de volta com time reserva e o escambau. Típico do povinho do aterro.

Ainda bem que a qunta-feira foi proveitosa, né? Foi nela que o Grêmio fez uma exibição de luxo, mostrando como se joga uma copa; como se disputa um mata-mata: matando o adversário!

Tal qual fizera no GRE-nal, o Grêmio não tomou conhecimento do adversário (naquela ocasião foi em virtude de o adversário não merecer conhecimento mesmo), deixando-o inclusive largar na frente, fazendo as honras da casa. Depois, resolveu jogar. Fez dois golaços, típicos de quem sabe que as raras oportunidades devem, sim, ser aproveitadas. Virou o placar em poucos minutos e impos sua superioridade, deixando a trocida pó-de-arroz atônita! Achando que o jogo estava fácil demais, Rodrigo resolveu dar uma chance para o Flu e cavou uma expulsão. Só assim a partida ficaria equilibrada e o dono da casa não faria muito feio diante de sua torcida.

Ledo engano... O Grêmio, mesmo com um defensor a menos, seguiu mandando no jogo e ampliou o placar. Daí, resolveu deixar por isso mesmo e disse para o Fluminense fechar o placar e recolher os brinquedos, que a festa seria mesmo no Olímpico, na próxima semana.

E foi isso! Com o placar de 3x2, o Imortal Tricolor traz uma imensa vantagem para Porto Alegre, onde pode perder o jogo (1x0 ou 2x1) e ainda assim chegar às semifinais da Copa do Brasil, mais uma vez.

Domingo, apesar do adversário não valer o custo do plástico do ingresso, vamos lotar o nosso estádio e comemorar mais uma volta olímpica no Olímpico! É lá que receberemos o troféu de Campeão Gaúcho de 2010, seguramente o melhor campeonato dos últimos anos!

Quero te ver lá!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Depois da tempestade...

Após a derrota, misericordiosa por parte do Imortal Tricolor, o idiota do presidente moranguinho diz que nem deram bola para o jogo. Que o foco é a Libertadores.

É uma pena que esse discurso só apareça depois da partida e que seja divergente do que era dito anteriormente. Além disso, jogaram com todos os titulares de que dispunham, enquanto o Grêmio tinha mais desfalques do que eles.

Essa é a vida: enquanto nós enfrentamos os problemas e as dificuldades, eles enterram a cabeça no chão, para não ver nada. Por isso que têm a maior torcida do Rio Grande. Pelo menos a mais iludida.

domingo, 25 de abril de 2010

Final do Gauchão - parte I

Contra o Pelotas teria sido mais difícil e teria mais emoção. Mas como o formulismo permite que equipes notadamente inferiores cheguem à decisão do campeonato, só nos resta enfrentá-los. E ainda tomar cuidado para não ofendê-los, aplicando goleadas.

Assim, o Grêmio entrou em campo, ou na várzea, para os que não conseguem usar a imaginação para ver as coisas de forma poética, disposto a vencer, mas sem humilhar. Foi difícil... Claro que a parte de não humilhar! E foi o que fizemos: começamos a partida mostrando quem somos e a que tínhamos ido até o antro varzeano. O chiqueiro, bastante vazio, acompanhou o ímpeto inicial do Imortal Tricolor, disposto a definir o resultado logo no início. Jonas e Borges perderam chances reais. Sorte dos vermelhos, pois foram dois gols a menos no cômputo geral.

Findo o primeiro tempo, os moranguinhos desceram, tensos, para os seus bueiros, chamados de vestiários, para discutir se deveriam mudar de atitude, de esquema tático, de cor de camisas ou de adversário, já que o Grêmio dera sinais muito claros de que venceria a partida. Resolveram voltar da mesma forma.

Então o Grêmio, que já entrara em campo com time misto, desfalcado de Maylson, Douglas e Fabio Santos, substituiu Ferdinando, colocando Adilson. Nem isso foi capaz de fazer os locais assumirem uma posição de hombridade frente a sua torcida. Foi então que Rodrigo, após cobrança magistral de escanteio, desviou a bola de cabeça, com vigor, para as redes de Abbondanzieri. Foi tão bonita a cabeçada que o prórpio arqueiro parou para assistir a bola entrar. Após nova chance aos macacos, também não aproveitada, o Grêmio resolveu encerrar a partida anotando mais um gol, novamente de cabeça, desta vez uma obra de Borges. Novamente o defensor símio detentor da camisa de número 1 parou para ver a bola estufar as suas redes, tamanha a primazia do cabeceio do Atacante Imortal.

O resultado final de 2x0 para o Grêmio não representou o que foi a partida. A goleada só não foi aplicada por pena, afinal não é assim que devemos tratar o nosso irmãozinho caçula, né?

Agora, com a vantagem garantida, o Grêmio receberá estes símios avermelhados no Olímpico Monumental, o Templo Máximo do Futebol Gaúcho, palco verdadeiramente adequado para sediar uma final de campeonato.

É como manda a tradição dos últimos 12 anos, o Grêmio sagrar-se-á campeão gaúcho, pois o campeonato é decidido em GRE-nal.

Domingo, já sabes, né? Camisa, bandeira, boné e tudo o que tiveres, porque será dia de festa!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Copa do Brasil!

Classificados para as quartas-de-final da competição, em grande estilo, ou seja, com o regulamento debaixo do braço, o Grêmio aguarda agora o confronto com o Fluminense.

Em nenhum momento da fase, leia-se das duas partidas, o Grêmio esteve desclassificado. Jogando apenas o que precisava, o Imortal Tricolor permitiu-se uma derrota, porém pelo placar suficiente que garantiu a classificação. E para quem critica isso, nossas sete finais na competição calam a boca de qualquer um.

Já a Libertadores, coitada... Ver o Estádio Centenário de Montevideo vazio para a partida entre Cerro e Emelec foi entristecedor. Daí, a qualidade da partida que ocorria paralelamente era previsível. Uma equipe (equipe?) desesperada em busca do gol, enquanto a outra, acomodada como o resultado, nada de excepcional fazia para detê-los. Resultou naquilo que o placar apontou, com a imprensa, vermelha, enaltecendo como um feito o que não deveria passar de obrigação.

Banfield, Racing-URU, Corinthians, Once Caldas, Alianza Lima e Moranguinhos são a amostra mais recente da decadência da mais tradicional e outrora difícil competição sul americana.

Mas, é a vida.

Agora, eu só quero vencer lá no Chiqueiro!

domingo, 18 de abril de 2010

Finalíssima!

Zebra na final da Taça Fabio Koff! O vencedor, e consequente adversário do Grêmio na final do Gauchão, foi o time mais fraco, mais medíocre e mais sortudo no jogo.

Faca e queijo na mão!

Vamos invadir o Chiqueiro no domingo e comemorar o título no dia 02/05, num mar tricolor, Tricolor Azul!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Copa do Brasil - Isto é Conosco!

Mas comecemos pela partida preliminar: foi lá no Equador. Triste, é verdade. Ver um clube de grandeza e tradição penar muito para conseguir segurar um empate sem gols, contra um adversário de extrema fragilidade, é um pecado, praticamente uma afronta, ao futebol moderno. Porém foi o que aconteceu. O Emelec fez força, muita força, para manter o empate e garantir seu primeiro ponto. O decadente Emelec, outrora semifinalista da competição continental, ocasião em que só não foi mais longe por ter tido a sua frente o grande campeão daquele ano. Assim, apesar do empate, pode ter participação decisiva na tabela de classificação do seu time, deixando seu compatriota na liderança e fazendo com que a equipe medíocre tenha que vencer obrigatoriamente para tentar ter algum êxito futuro.

Deixando os pequenos para trás, falemos agora do grande Tricolor de Porto Alegre, aquele da alma azul-celeste. Foi no Olímpico Monumental, o Templo Máximo do Futebol Gaúcho, que o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense colocou o Avaí nas cordas e desferiu-lhe importantes, sucessivos e mortais golpes, levando-o a nocaute. Alguns falarão da arbitragem. Falastrões! Não sabem que de juiz não se reclama, seja pró, seja contra. Até porque um dia é da caça, enquanto o outro, do caçador. E hoje foi o nosso, simples assim.

Gom dois tentos de Jonas, o goleador, e um anotado por Borges, em grande retorno, o Grêmio encaminhou a classificação para as quartas-de-final da Copa do Brasil, praticamente mandando o Avaí para o seu cantinho.

Agora, vamos aproveitar nosso descanso de domingo para estudar o adversário da final do Gauchão. Logo após, jogo-treino de volta em Floripa. E na sequência, início do fim do Campeonato Gaúcho, com primeiro jogo fora de casa, ao que tudo em indica, em Pelotas.

É só torcer!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Vexame, tragédia ou estratégia?

Eu já estava ficando contente com a forma como foi disputada a partida das quartas-de-final lá no Estádio do Vale. O resultado de 3x3 entre o grande Anilado e a outra equipe, com consequente decisão por pênaltis, indicando toda a fraqueza, muito conhecida e pouco difundida, do visitante, apontava que o futuro vermelho era negro.

Tudo estava maravilhoso até a parida de ontem. Apesar de Maylson marcar primeiro, o Grêmio ter permitido a reação do Lobo, independentemente da situação do jogo, uma partida decisiva, foi um vexame com requintes de tragédia. É inaceitável que uma equipe do gabarito do Imortal Tricolor, jogando contra uma equipe do interior do Estado, quarto colocado no seu grupo (sem desmerecer sua força, qualidade técnica, história e tradição), tendo 100% de aproveitamento no turno. não tenha encontrado forças para garantir sua classificação, sabendo que a conquista da Taça Fábio Koff era algo essencial no planejamento do semestre.

A menos que isto tenha sido um planejamento estratégico para garantir tempo de treinamento antes das partidas decisivas frente ao Avaí (tão grande quanto o Pelotas) e ao próprio campeão da Fábio Koff. Sinceramente, não acredito nisso; apenas na volta (se é que algum dia deixou de ser) da ruindade e fragilidade da equipe. Pelo menos a decisão é no Olímpico.

Bem que avisei que deveríamos ter perdido ou empatado com o Juventude...

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Fica, Victor!

Ilustre Leitor, por favor, entra nessa e ajuda o Imortal Tricolor a manter o melhor arqueiro dos últimos tempos!

domingo, 4 de abril de 2010

Agora é para valer!

Fim da fase classificatória da Taça Fábio Koff. E fim da contagem de pontos das duas fases somadas.

Pelo grupo A, o Grêmio, para variar, foi o líder, já tendo garantido tal condição antecipadamente, como de praxe. Enfrentará o Pelotas, o grande Lobo, no Olímpico Monumental, já na quinta-feira. Pela classificação geral, o Grêmio, como não podia deixar de ser, terminou em primeiro lugar, somando 38 pontos em 15 partidas (não somando os pontos dos três jogos finais do primeiro turno). Esportivo e Avenida foram rebaixados à Segundona.

Pelo Grupo B, a SER Caxias fechou a fase na liderança e receberá no Francisco Stédile o Ypiranga, de Erechim. E time que se diz grande, conquistou 11 pontos (praticamente a metade daqueles que o Imortal Tricolor conquistou) e não teve um só comentário desfavorável a respeito deste feito. Muito diferente do que houve durtante todo o primeiro turno, quando havia comparações permanentes entre os dois grupos. Coisas da imprensa, cada vez mais vermelha.

E não aocnteceu o que eu queria, o fim da fase de vitórias consecutivas. Já são 15, agora. A nova previsão viável de interrompê-la é no jogo de volta contra o Avaí, lá no final do mês. Paciência e outras virtudes para aturar a pressão que será criada pela imprensa. Até porque precisamos de uma sequência de 3 vitórias para sermos campeões gaúchos, além de uma quarta para encaminhar a classificação da Copa do Brasil. Agora, apenas partidas decisivas até o início do Brasileirão.

Então, vivente, quinta-feira é mais um dia de encher o Olímpico e empurrar o nosso time rumo à classificação. No domingo, novamente. E no meio da semana seguinte, pela Copa do Brasil, e no domingo posterior, grande final da Taça Fábio Koff, quero te ver nas tribunas cantando, alientando, empurrando, gritando e vibrando pelo Tricolor dos Pampas, o nosso Tricolor Azul!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Como não podia deixar de ser!

Sem grandes empolgações, e sem grande presença da torcida tricolor, o Imortal Tricolor manteve sua saga de invencibilidade nos nossos domínios, chegando ao confronto de número 51 sem saber o que é perder dentro das quatro linhas do gramado do Olímpico Monumental, o Templo Máximo do Futebol Gaúcho!

O pobre Votoraty, de Votorantim, interior paulista, veio cheio de pretensões e intenções, mas acabou, como todos, sucumbindo à força e ao ímpeto charrua do Grêmio. Os três gols saíram com a naturalidade da água que escoa montanha abaixo. Jonas e Maylson, sempre presentes na lista de goleadores, junto com Rodrigo, mais um zagueiro bom de ataque, anotaram para o Tricolor dos Pampas e mandaram os paulistas para a nova pré-temporada.

Como é tradição, o Grêmio avança na Copa do Brasil firme, de cabeça erguida, mirando a final e ao título, impondo respeito aos adversários de momento e, pricipalmente, aos vindouros. Enquanto algumas equipes brincam e se divertem nos seus estaduais ou mesmo na Copa, o Grêmio faz um trabalho sério, objetivo e de muita pegada. Os adversários que tomem cuidado, pois o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense já traçou seu destino e ele se chama Copa Libertadores de América 2011. O caminho para tal destino? Os oito jogos restantes desta Copa do Brasil, onde todos serão sumariamente aniquilados, um a um, eventualmente com requintes de crueldade. Estão avisados.

E já que tocamos em Libertadores, vamos fazer uma breve manifestação sobre o ocorrido na noite passada. Como todos sabem, esta edição da LIbertadores é uma das mais fracas da história. E num dos mais fáceis grupos, um adversário limitado, de nenhuma tradição e pouca expressão foi pintado de monstro! Tal qual Don Quixote de La Mancha, que via dragões em moinhos-de-vento, a imprensa, sempre vermelha, nominou o Cerro, representante da capital uruguaia, como um monstro, um grande inimigo a ser derrotado. Mas o que se viu em campo foi a história (quase nenhuma) do próprio Cerro, uma equipe que teria sérias dificuldades em fugir do descenso do Campeonato Gaúcho. Uma equipe cheia de vontade, mas vazia de capacidades. Assim fica fácil para uma "reabilitação heroica".

Mas é chegada a rodada final da fase calssificatória da Taça Fábio Koff. E por mais estranho que pareça, não seria de mau tom o Grêmio sofrer uma derrota, ou pelo menos empatar a partida contra o Juventude, lá nos altos do Campo dos Bugres. Apenas para acabar com a pressão que será imposta pela mesma imprensa, vermelha, que chamará de tabu a sequência de vitórias que o Grêmio conquistou. Tentará, certamente, impor uma responsabilidade inútil e desnecessária aos atletas tricolores. Então, para evitar problemas, deixar uns pontinhos para o Ju pode ser um alento para o próprio futuro do Tricolor Azul no ano.

Concorda quem quiser!