quinta-feira, 1 de abril de 2010

Como não podia deixar de ser!

Sem grandes empolgações, e sem grande presença da torcida tricolor, o Imortal Tricolor manteve sua saga de invencibilidade nos nossos domínios, chegando ao confronto de número 51 sem saber o que é perder dentro das quatro linhas do gramado do Olímpico Monumental, o Templo Máximo do Futebol Gaúcho!

O pobre Votoraty, de Votorantim, interior paulista, veio cheio de pretensões e intenções, mas acabou, como todos, sucumbindo à força e ao ímpeto charrua do Grêmio. Os três gols saíram com a naturalidade da água que escoa montanha abaixo. Jonas e Maylson, sempre presentes na lista de goleadores, junto com Rodrigo, mais um zagueiro bom de ataque, anotaram para o Tricolor dos Pampas e mandaram os paulistas para a nova pré-temporada.

Como é tradição, o Grêmio avança na Copa do Brasil firme, de cabeça erguida, mirando a final e ao título, impondo respeito aos adversários de momento e, pricipalmente, aos vindouros. Enquanto algumas equipes brincam e se divertem nos seus estaduais ou mesmo na Copa, o Grêmio faz um trabalho sério, objetivo e de muita pegada. Os adversários que tomem cuidado, pois o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense já traçou seu destino e ele se chama Copa Libertadores de América 2011. O caminho para tal destino? Os oito jogos restantes desta Copa do Brasil, onde todos serão sumariamente aniquilados, um a um, eventualmente com requintes de crueldade. Estão avisados.

E já que tocamos em Libertadores, vamos fazer uma breve manifestação sobre o ocorrido na noite passada. Como todos sabem, esta edição da LIbertadores é uma das mais fracas da história. E num dos mais fáceis grupos, um adversário limitado, de nenhuma tradição e pouca expressão foi pintado de monstro! Tal qual Don Quixote de La Mancha, que via dragões em moinhos-de-vento, a imprensa, sempre vermelha, nominou o Cerro, representante da capital uruguaia, como um monstro, um grande inimigo a ser derrotado. Mas o que se viu em campo foi a história (quase nenhuma) do próprio Cerro, uma equipe que teria sérias dificuldades em fugir do descenso do Campeonato Gaúcho. Uma equipe cheia de vontade, mas vazia de capacidades. Assim fica fácil para uma "reabilitação heroica".

Mas é chegada a rodada final da fase calssificatória da Taça Fábio Koff. E por mais estranho que pareça, não seria de mau tom o Grêmio sofrer uma derrota, ou pelo menos empatar a partida contra o Juventude, lá nos altos do Campo dos Bugres. Apenas para acabar com a pressão que será imposta pela mesma imprensa, vermelha, que chamará de tabu a sequência de vitórias que o Grêmio conquistou. Tentará, certamente, impor uma responsabilidade inútil e desnecessária aos atletas tricolores. Então, para evitar problemas, deixar uns pontinhos para o Ju pode ser um alento para o próprio futuro do Tricolor Azul no ano.

Concorda quem quiser!

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