domingo, 30 de agosto de 2009

Toquem os sinos para acabar com a sina

Está difícil. Paulo Autuori ficou pasmo com o terceiro gol botafoguense. Pasmo fiquei eu, o verificar que o treinador do Imortal Tricolor fica apenas pasmo, quando deveria estar treinando a equipe para não tomar gols no final das partidas, principalmente quando está vencendo, e mais ainda quando o advesário é fraco e ocupa as últimas colocações do campeonato.

Bem que o Grêmio tentou, buscando o empate logo após o primeiro gol sofrido. Novo revés e novo empate, desta vez acompanhado da virada, prenunciando a primeira vitória tricolor fora dos pagos neste certame. Porém, mostrando a cara do treinador, o Grêmio cedeu o empate e deixou a vitória, até então certa, escorrer por entre os dedos.

Moral? Seguimos em má colocação na tabela, na nona colocação, quando poderíamos ser o quinto. Assim, fica difícil seguir o trabalh do treinador. Para sorte dele, o Grêmio é maior qe seu presidente, maior que seu treinador, maior que o capitão, enfim maior que tudo, motivo pelo qual recuso-me a dirigir vaias à equipe, mas sigo falando dos seus líderes.

Enquanto isso, os macacos, beneficiados pelos atletas integrantes do adversário, aplicou uma goleada no Goiás. Fernandão, em estreia e nitidamente favorecendo o moranguinhos, prontamente causou sua expulsão de campo. Assim, sob a liderança de Iarley, o representante do planalto brasileiro permitiu que sua meta fosse vencida por quatro vezes, em franco e explícito favoreceimento ao anfitrião.

Agora, Ilustre Leitor, o negócio é lotar o Olímpico Monumental no fim da tarde de sábado, para empurrar o Tricolor dos Pampas a mais uma vitória, desta vez sobre o Vitória, mantendo a inencibilidade do Estádio mais importante da história do futebol mundial. E é claro que tu estarás lá, nas tribunas, fazendo o Olímpico vibrar!

Grêmio!

Haja paciência, haja esperança...

Acreditam que tem representante símio reclamando que não houve edição após o jogo atrasado de quarta-feira? Pois bem, vamos atendê-los.

Madrugada de quarta para quinta-feira. A noite de Porto Alegre foi agitada pelo espocar de fogos de artifício. A princípio, os cidadãos ficaram sem entender os motivos. Seria chegada de droga na boca? Não... De todos os locais da cidade eram originados os estouros. Ano novo? Nem cristão, nem de nenhuma outra crença. Ao ouvir comentários nas rádios, começava-se a entender os motivos da euforia.

Afinal de contas, apenas na trigésima-nona edição do Campeonato Brasileiro, exatamente, depois de 38 anos, os símios conseguiram ir a Santos, enfrentar a equipe da cidade e não serem escurraçados com uma derrota no lombo. Pela primeira vez na história do certame, o representante da várzea de Porto Alegre conseguiu não perder uma partida na baixada santista. Pela primeira vez em todos os tempos do futebol brasileiro, o Santos Futebol Clube, aquele que outrora fora de Pelé, permitiu que os macacos conquistassem um mísero pontinho num empate sofrível, o que motivou esta festa toda.

Vai ser pequeno assim na várzea.

domingo, 23 de agosto de 2009

Entre animais...

Foi um confronto animalesco, sem dúvida. De um lado, o Porco. De outro, os macacos. O detalhe é que o Porco descobriu o ponto fraco símio e, apesar de conhecido por Verdão, trajou-se de azul, fazendo as patinhas dos moranguinhos ficarem bambas.

Assim, foi fácil para Diego Souza, gremista, e sua trupe massacrarem a turminha do aterro e acabarem com as eperanças vermelhas de chegarem à liderança, ocupada justamente pelo Palmeiras. O Palestra Itália assistiu uma vitória magnífica e magistral da sua equipe? Claro que não!!! Assistiu a uma normal e corriqueira vitória do seu time sobre uma equipe fraca e medíocre, equiparada aos grandes Barueri, Santo André e Avaí.

Mas se olharmos pelo lado "positivo", considerando que a derrota dos moranguinhos foi apenas por 2x1, e que o Andrezinho ainda botou uma bola na trave, pode-se dizer, praticamente, que foi um emapte moral, não é mesmo?

E por falar em animais, o Galo resolveu aparecer no Olímpico Monumental. Tal qual já se previra, o Grêmio mostrou que esse galo é franga e meteu logo quatro gols, para mostrar quem manda nas bandas do sul, deixando-0s depenados. Depois da Raposa e do Urubu, foi o Galo a vítima da vez, e nem precisamos de panela de pressão para amolecer esta carne, pois apresentou-se bastante tenra e macia. Destaque para todo o time, que pelo visto joga por música quando dentro de casa, e entra em desespero quando está distante do lar. Cruzamento milimétrico e gol magnífico de Souza, golaço de Réver (mais um) após cruzamento de Tcheco e oportunismo de Perea (mais um), fechando com um estranho toque de Jonas, foram os lances dos quatro tentos anotados pelo Imortal Tricolor, diante de sua magnífica torcida, apesar do pequeno número de presentes.

Porém, não foi possível abandonar a nona colocação, a mesma da rodada anterior, visto que os adversários também conquistaram pontos. Mas estamos mais próximos do G4, bastanto conquistar pontos fora de casa para chegarmos lá e par anão mais sair. Tudo depende de todos, certo? Técnico, presidente, capitão e, principalmente, jogadores empenhados em entrar para vencer e para impor seu ritmo na partida, mandando o anfitrião para as cordas, antes do nocaute.

Basta um pouco de atitude e vergonha na cara que venceremos qualquer adversário em qualquer lugar do mundo. Alguém discorda?

Então, força e raça para seguirmos avançando!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Duda Kroeff

Esqueci de colocar este distinto cavalheiro no rol dos problemas causadores da má campanha do Grêmio no certame, na condição de visitante.

Prestaram atenção no que foi dito pelo Sr. Presidente, referente às constantes derrotas fora de casa?

"São derrotas por 1x0, 2x1. Não são goleadas".

A la mierda, Perez! Será que o estatuto prevê impeachment?

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Triste sina... Dura sina...

A vida de visitante não é nada fácil para o Tricolor Azul... Qual a distinção entre jogar nos domínios do Estádio Olímpico Monumental e em outro qualquer campinho do país? Será que a torcida (ou ausência dela) realmente faz diferença? Será que há alteraçoes significativas na grama? Serão os ares tropicais do Brasil? Será que a constituição dos outros estádios assusta os jogadores do Grêmio? Ou será apenas a mão do técnico, mandando não bater, não jogar firme, não assustar? Tire suas próprias conclusões, pois eu estou tentando tirar as minhas...

Claro que o adversário da rodada, com seu retrospecto frente ao Grêmio, não ajuda. Em toda a história de confrontos contra o Santos na Vila Belmiro, o Tricolor dos Pampas venceu uma única vez, empatou cinco e perdeu uma infinidade. Somada à condição de constantes perdas de pontos no atual campeonato, o resultado de hoje não foi nem um pouco surpreendente. Que poderemos dizer aos nossos filhos, aos nossos netos, aos nossos bisnetos quando perguntados do pífio desempenho longe dos pagos? Há alguma justificativa plausível, convincente, coerente ou simplesmente aceitável? Acho difícil, até porque não vestimos vermelho, para ficarmos culpando o vento pelos maus resultados, muitas vezes antecipadamente.

E agora? Bom... Só nos resta manter a boa campanha dentro do Templo Máximo do Futebol Gaúcho, amedrontando adversários com o rugido oriundo das tribunas. Até porque se depender apenas do que surge de dentro do campo...

Enquanto isso, o Corinthians faz o que o Grêmio parece não ter capacidade. Tudo bem! Entendo que a tarefa do Corinthians era uma barbada, já que o adversário era apenas um varzeano qualquer. Mas mesmo assim, jogaram fora de casa, na várzea porto alegrense. Enquanto o Grêmio, na sua hercúlea busca por três pontos fora de casa, afundou na Vila Belmiro.

Quando o adversário ajuda, parece muito mais fácil. Está aí a prova de que o oponente pode ser decisivo, né? É só chegar no chiqueiro da beira do lago e papar os moranguinhos. É a viagem boa a Porto Alegre, já que quando os adversários chegam ao Olímpico, não só as arquibancadas tremem, mas as pernas dos atletas também.

Por enquanto é isso, né? Grêmio segue buscando, enquanto os vermelhos seguem entregando...

domingo, 16 de agosto de 2009

Fim do Primeiro Turno

Sétima colocação, a uma distância entre 9 e 11 pontos do líder. Dois empates e oito vitórias em casa, 3 destas pelo placar de 4x1 (Atlético Paranaense, Cruzeiro e Flamengo), chegando ao aproveitamento de 86,66%, campanha de líder e campeão. Seria, se não fosse o desempenho fora de casa, onde conquistamos apenas 2 pontos, oriundos de 2 empates, contrastantes com as 7 derrotas sofridas em campos alheios para além-Uruguai, fechando em míseros 7,41% de aproveitamento. Esta é a campanha obitda pelo Imortal Tricolor ao término do primeiro turno do Campeonato Brasileiro.

A partida de hoje fechou com chave de ouro a defesa de nosso terrítório. Porém, podemos fazer analogia ao mundo dos quadrinhos, onde não passamos de Irredutíveis Gauleses, quando deveríamos ser conquistadores expansionistas, conquistando territórios alheios e retirando-lhes pontos preciosos. Faltaram-nos brios para mostrarmos nossa valentia fora de nossos domínios, valentia esta que foi largamente divulgada durante a campanha da Libertadores, onde importantes vitórias foram conquistadas longe do Estádio Olímpico Monumental.

Motivos? Desde o treinador, que parece não conseguir motivar os atletas de forma suficiente, até os próprios atletas, queixosos de desgastes causados por viagens e jogos sucessivos. Sabemos que o desgaste das concentrações é grande, devido a vídeo-games e computadores conectados à internet, principalmente em altas horas da madrugada. Sem falar no presidente, claro, que não deve ter entendido até agora como foi colocado na cadeira do comando do Tricolor dos Pampas.

E agora? O que fazer para conquistar pontos essenciais no turno final? Por mim, apenas uma coisa: jogar, em qualquer lugar, como o Grêmio sabe jogar, como o Grêmio tem jogado quando está nos seus domínios. Simples assim. Fazendo o adversário, mesmo quando mandante, sentir a pressão, o bafo na nuca, a virilidade e a força do Imortal Tricolor, qualidades que o tornaram o Imortal Tricolor, o time mais odiado do Brasil.

Fácil, não?

E os macacos? Deixa pra lá. Vamos nos concentrar apenas em futebol...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Ainda não...

Ainda não foi desta vez que o Imortal Tricolor conquistou três pontos jogando fora dos pagos. Mas mostrou força, garra e vibração frente a um adversário muito qualificado, não sem razão de ser o líder do certame.

Claro que o Palmeiras disputou a Libertadores no primeiro semestre, conforme sua qualidade técnica exige. A Copa do Brasil não seria o campeonato adequado para eles. E é justamente por isso que o Imortal Tricolor enfrentou um jogo duro, disputado, pegado. Pela igualdade de qualidade entre os disputantes.

Como normalmente tem ocorrido, levamos um gol e tivemos que buscar a recuperação. E o gringo, mais uma vez, anotou o seu tento e trouxe o ponto importante para o Grêmio, que nos manteve no sétimo lugar, com muita vida ainda na competição.

Esperamos, pois, que a primeira vitória ao norte do Uruguai venha no fim de semana, frente ao magnífico Barueri, aquele que foi a redenção símia. E tu, obviamente, estarás em qualquer lugar do planeta, torcendo pelo Tricolor dos Pampas, querendo que mais três pontos sejam somados à tabela, para ascenção da equipe rumo ao topo da tabela.

Força, Grêmio, hey!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Amistoso no Japão

Alguns estão dizendo que é uma Copa. Outros chama de título. E os megalômanos classificam-no como título internacional!

Não passou de uma partida amistosa contra o lanterna do campeonato japonês, típico de varzeanos. E os daqui ainda conseguiram tomar pressão dos de lá e vencer o jogo com as calças na mão... Não são os grande maiorais? Só 2x1 nos últimos da J-League? Cadê a força do vice-campeão de tudo?

Mas ao menos valeu o cachê, que deve ser suficiente para comprar um novo jogador para o lugar do Taison, né? E o gol dos japoneses saiu por onde? Pelas costas de Índio, é claro.

Vão se catar e parar de desrganizar a tabela do Brasileirão!

A desculpa do cansaço vai pegar já na segunda-feira, querem apostar?

domingo, 2 de agosto de 2009

Solução ainda caseira

E não é que foi só colocar o Tcheco em campo para o time jogar? Ao ser escalado, depois de muito tempo de ausência, o capitão do Imortal Tricolor voltou a mostrar o quanto vale sua presença em campo. Orientou, brigou, armou, reclamou, passou, lançou, marcou e anotou! Juro que não tinha entendido até agora o porquê deste treinadorzinho não tê-lo escalado nos jogos anteriores, principalmentes naqueles onde é necessário um jogador de exceção.

Bom, o que importa foi ter vencido o Cruzeiro, ainda que apático após o vice brilhante da Libertadores, frente a um dos dinossauros de Sudamérica! Ainda abatido, o segundo clube mineiro veio a Porto Alegre para enfrentar um Grêmio que encontra-se em franca ascenção, quando jogando ao sul do Uruguai. E sentiu na pele que a moeda do Brasil mudou de nome há mais de 15 anos. Cruzeiro virou história na Casa da Moeda. E Cruzeiro foi reduzido a pó no Estádio Olímpico Monumental. Derrubou-se a teoria da diferença de qualidade entre equipes que disputam Libertadores e Copa do Brasil? De jeito nenhum! Como falei, o Cruzeiro sentiu, e muito, a perda do título, principalmente somada à perda de sua estrela maior para o futebol português. Caso contrário, com certeza este placar não seria assim, tão dilatado.

Réver, Tcheco, Jonas e Máxi anotaram os tentos. Que só ocorreram após um "despertar" provocado por Wellington Paulista, cantando de galo. Galo é o outro, Wellington!

O Grêmio segue bem na competição, apesar dos pesares, na sexta posição, com diferença de 10 pontos para o líder, Palmeiras. Nada temos a temer ou duvidar da capacidade de chegarmos entre os líderes, não exatamente pelas nossas qualidades, mas pelo pouco que os adversários têm em oferecer ao campeonato.

E como um certo time de Porto Alegre resolveu pedir água e dispensa para participar de uma suruga, nesta edição ficamos apenas com o futebol no nosso tema.

Próximo adversário é exatamente o Palmeiras, em São Paulo. Algo a temer? Espero que o treinadorzinho faça o time jogar. Apenas isso.

Quando fazer faltas faz falta

Foi no Chiqueirão, em Porto Alegre, lá na várzea. A redenção dos moranguinhos aconteceu frente ao famoso Barueri, digno representante do futebol paulista e multi-campeão, como por exemplo Campeão das Séries A-2 e A-3 do Campeonato Paulista, o que o caracteriza como uma das grandes equipes do futebol brasileiro e mundial. E em partida eletrizante, claro, como os representantes da várzea tanto gostam. Foi com dureza e sofrimento que o espetacular Barueri foi abatido aos 40 minutos do segundo tempo, salvando a imagem (ainda existe imagem?) dos vermelhinhos do aterro. Agora já são os bam-bam-bam novamente e vão em busca de um supercampeonato internacional. É o encontro entre o campeão do certame dos excluídos da América e o atual lanterna da J-League. Pior vai ser aguentar a imprensa, vermelha, enaltecendo este "feito histórico do futebol"...

Mas falando em futebol de verdade, duas são as conclusões sobre o ocorrido na rodada do meio da semana com o Grêmio: primeiro é o técnico, com seu jeitinho carioquinha de boa paz, bom malandro da Lapa, que não quer violência no time; segundo é o próprio time, que abdica do significado da camisa que veste para assistir ao São Paulo jogar, deixando de anotar faltas, ou seja, segurar o ímpeto adversário com garra, vontade e um pouquinho de força.

Outrora eu já dissera que "um pouquinho de violência nunca fez mal a ninguém", não, obviamente, com a conotação de quebrar adversários e fazê-los sangrar, mas apenas com o objetivo de utilizar um dos recursos previsto nas regras do esporte bretão. Até porque fechar uma partida com apenas duas faltas marcadas chega a beirar o ridículo. E tudo isso por causa das instruções do novo técnico, que não quer expulsões ou suspensões causadas por advertências da arbitragem. Apenas esqueceu que tem que jogar futebol.

E jogar futebol significa, entre outras coisas, fazer faltas. Se é para assistir, existem as tribunas para isto.