sexta-feira, 18 de março de 2011

Libertadores de América - Parte II - Capítulo IV

Após vermos equipes medíocres serem goleadas por equipes também medíocres, tivemos a oportunidade de assisitir a uma partida morna de Libertadores, bastante adequada à cidade de clima morno.

Ao contrário do que muitos divulgam, o resultado, empate, apenas na sua própria análise, foi bastante satisfatório para o Grêmio. Olhando friamente, estamos com campanha melhor que a de 2007, onde fomos finalistas jogando todas as decisões em casa, salvo as semifinais. Ainda assim, mesmo que nos classifiquemos em segundo no grupo, isso não é o fim do mundo. Fim do mundo seria ser o campeão pioneiro em não obter classificação às fases de mata-mata. Mas isso já aconteceu naquele mesmo 2007. E em 2007, 2008 e 2009, o campeão sempre venceu a final jogando a segunda partida na condição de visitante, tal qual fizemos no já longínquo, mas sempre lembrado, 1995. Alguém vê mal nisso?

Quem está fazendo algo de extraordinário nesta competição é o Junior, que venceu suas quatro partidas, algo extremamente raro de se ver. Claro que a comparação acaba sendo inevitável, mas ainda temos a chance, um pouco remota, de sermos primeiros do grupo, contando com a perda de pontos deste Junior, frente ao León, ainda que a partida seja disputada na Colômbia. Claro que dando como certa a nossa vitória no Estádio Olímpico Monumental, no dia 07 de abril, com a tua presença, fazendo estes colombianos sentirem o bafo quente na nuca!

Agora, para relaxar e treinar, um pouco de Taça Farroupilha. E que sirva de preparo para superarmos os adversários vindouros, porque uma máquina azeitada não faz mal a ninguém, a não ser ao opontente.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Campeão, mais uma vez!

Cheguei a duvidar do poder místico do amuleto áureo. Mas ficou provada toda sua capacidade, pelo menos no quesito sorte!

O Grêmio, para variar, resolveu valorizar sua conquista. Deixou a SER Caxias dominar toda a etapa inicial, inclusive permitindo que saísse com dois tentos de vantagem. Tudo encenação. Tudo não passou de um estratagema para confundir a imprensa, vermelha, que já dava por certa a derrota do Imortal, esquecendo-se que Imortal não morre, ainda mais de véspera. Confundiu também a equipe adversária, que correu, correu, correu correu e cansou de tanto correr, ficando sem pernas ao final da partida e tendo que se postar com onze jogadores na defesa.

Só não confundiu a sua Imortal Torcida que, brilhantemente, ocupou as tribunas do Templo Máximo do Futebol Gaúcho, aquele local onde o futebol gaúcho é mostrado e vivido em todo o seu esplendor, ou seja, sem esplendor algum, mas com muita força, vontade e pegada. Tanto não foi confundida que sabia que o gol sairia. Nem palmas foram batidas...

E mesmo com uma linda apresentação, a SER Caxias, sabedora de sua inferioridade, sucumbiu da pior forma possível, levando o gol de empate já nos acréscimos da etapa complementar e levando o golpe de misericórdia na decisão por pênaltis. Acharam que seu goleiro, por ter defendido o arco frente ao Zequinha, poderia fazer alguma coisa diante do Tricolor dos Pampas. Realmente fez: buscou a bola quatro vezes no fundo da meta.

Porque Victor, o InVictor foi o nome da decisão com suas defesa precisas! Fez o que um arqueiro, legítimo seguidor de Lara, deveria fazer. Não apenas impediu os gols, como desetabilizou o psicologicamente fraco adversário, levando-a à bancarrota por seu próprios meios.

E daí, com a imensa estrela de Renato Portaluppi, o Grêmio chega o seu primeiro grande objetivo do ano, cumprido à risca. Temos bastante tempo para nos dedicarmos à Libertadores, usando a Taça Farroupilha como laboratório. E que se cuidem os adversários: pela qualidade vista, levaremos esta também!

Dia 12 tem o Cruzeirinho de novo. Mas depois disso, dia 17, direto do Peru, temos o que realmente queremos no ano: a Copa! Força, Tricolor, que no que depender da trocida, esa Copa es nuestra!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Libertadores de América - Parte II - Capítulo III

Como ganhar sem jogar? Foi mais ou menos o que aconteceu hoje. O Grêmio não precisou jogar para vencer os peruanos retranqueiros. Com dois golzinhos bem marcados, mandamos os andinos de volta a suas alturas. Vieram a Porto Alegre apenas para conhecerem a Capital dos Gaúchos.

O León começou por não entender o porquê de tocar três hinos no início do jogo. Eu também não entendi. Sempre se toca o hino brasileiro no Brasileirão, em homenagem ao visitante. O visitante de hoje era peruano. Coisas da CONMEBOL, desinformada.

Depois, quando a bola começou a rolar, continuaram sem entender o que estava acontecendo. Estiveram no Olímpico dispostos a tudo, menos jogar futebol. E quando o adversário não ajuda, nosso rendimento cai, tamanho desânimo.

Então, para cumprir o protocolo de vencer em casa, André Lima e Borges empurraram a bola para as redes e deram mais uma vitória para o Grêmio. Tranquila. Essencial.

Seguimos na disputa e enfrentaremos novamente estes gatinhos domésticos de Huánuco, em Huánuco. E espero que lá eles tenham pelo menos a intenção de jogar futebol.

E depois de vingar os irmãozinhos vencendo o Cruzeirinho, o Grêmio espera o Caxias descer a serra para subir de novo, sem ganhar nada. Porque a Taça Piratini já tem dono. E tu, mesmo de ressaca, vai ao Templo Máximo do Futebol Gaúcho prestigiar mais esta conquista! Quarta-feira de Cinzas. Cinzas de polenta!