sexta-feira, 11 de maio de 2007

O Poder de Superação - Parte IV

Ano II - Edição 24/2007

Já está virando rotina. Na noite de quarta-feira, mais de 46.000 fiéis e incansáveis tricolores ilustres (perdão pela redundância) enfrentaram a ameaça de chuva, o frio e o horário imposto pelo televisionamento e compareceram ao Templo Máximo do Futebol Gaúcho para assistirem a uma legítima partida de futebol gaúcho. Mais uma vez precisando de um resultado o Imortal Tricolor foi lá... E fez o resultado. Simples assim.

A vítima da vez, o São Paulo FC, bem que tentou se mostrar forte e durão. Mas tudo o que conseguiu foi levar uma tunda de laço da Máquina Tricolor, botar a colinha no meio das pernas e seguir o rumo de casa, pois nesse rincão somos nós quem ditamos as regras! Jogando como se fosse contra a SER Caxias (bem que aquele jogador do São Paulo disse que o time deles não era o Juventude...), o Grêmio anulou a vantagem na etapa inicial e concluiu o objetivo na etapa complementar, sem deixar dúvidas quanto a sua capacidade de reação e superação, quanto ao seu entrosamento técnico, quanto a solidez da sua defeza, seriedade e firmeza do seu meio-campo e aplicação do seu ataque!

Tcheco, um pouco apagado no início, mas autor do gol que abriu o placar, sentiu no tornozelo o que é disputar uma Libertadores. E daqui para a frente, a coisa só tende a piorar, ou seja, que bom! É mais emoção para os nossos Corações Tricolores! E a próxima etapa é contra o Defensor, representante charrua como nós, que embora não tenha a tradição de Nacional e Peñarol, merece todo o nosso respeito e todos os nossos gols que forem necessários para superá-los, tanto em Montevideo como na partida de volta, no nosso caldeirão, no nosso rancho, no nosso rincão, na nossa Estância Olímpica Monumental!

E lá ao longe, mas cada vez mais perto, o destino começa a mostrar seus traços... Para os que acreditam, podem preparar as malas para o dia 13 de junho, pois o destino aponta o primeiro jogo das finais em Buenos Aires, contra o CA Boca Juniors, em La Bombonera, o segundo estádio mais complicado de disputar uma decisão quando falamos em termos de fator local. Nem preciso dizer qual o primeiro, né? Para os que não acreditam, antecipem em duas semanas essa data, porque o confronto pode ser nas semi-finais, com a suposta eliminação do Santos FC.

Claro que dependemos do nosso próprio empenho para chegar até ali, mas no que depender da nossa força e da nossa vontade, eu não tenho dúvidas de que os encontrarei, leitores ilustres (nova redundância, perdão) na bela cidade portenha, para um delicioso submarino con media-luna rellena na bela Capital Federal.

E enquanto a Libertadores não vem, a sessão de jogos-treino recomeça já no domingo, frente ao Paraná CB, em Curitiba, agora sob a alcunha de Campeonato Brasileiro (ou Brasileirão) 2007. Nas primeiras rodadas, deixaremos os outros jogarem. Mas nos aguardem: assim que trouxermos mais uma Libertadores para o Memorial, para fazer companhia as nossas duas, daí o laço começa a comer no certame nacional também, porque ninguém é de ferro para ficar só brincando, certo? Serão seis rodadas de vantagem para os adversários. Na sétima, iremos com tudo. Já estou com pena do próximo adversário, que terá a honra de colocar as faixas de campeão no peito dos Imortais Atletas Tricolores...

Imortal Tricolor: movendo (e comovendo) multidões!

P.S.: a Crônica Futebolística Ano II - Edição 24/2007 demorou para sair do forno, pois aguardava a definição dos oito melhores times sul-americanos. Interessante que de um grupo fácil como o grupo 3 da fase classificatória, tenham saído 2 desses 8... Enquanto de um grupo muito difícil, como o 4, apenas um representante. Vai entender...

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