quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Crônica de uma morte anunciada (mais uma vez...)

De quem foi a ideia mirabolante e maravilhos de botar time reserva no jogo? Com que objetivo? Poupar jogadores para o GRE-nal? Qual a diferença entre as duas partidas? As duas valem 3 pontos e são contra equipes que não são adversárias na classificação às próximas fases. Alguém pode explicar?

O mundo tá virando. Lembro do Grêmio dos anos 80 e 90, brigando por títulos, enquanto os macacos só sabiam pensar em nos vencer. Agora nós poupamos time para jogar GRE-nal, como se tivesse alguma importância, enquanto eles enchem a sala de troféus, por piores que sejam.

Não tá na hora do Grêmio voltar a vestir a camiseta? Voltar a competir para ganhar? Em pensar em títulos, taças, conquistas? Em deixar de lado essa rivalidade provocada pela imprensa? O que vale é vencer a competição. Planejar para isso! Os 3 pontos perdidos em Veranópolis serão recuperados quando? Até a Federação Gaúcha de Futebol nos garfeou, marcando o GRE-nal para o Colosso da Lagoa, campo neutro, afastando do Olímpico Monumental, onde deveria ocorrer. E o que as direções (Odone e Kroeff) fizeram? Nada! Bateram palmas para a iniciativa solidária e social de levar o GRE-nal para o interior, sem pensar no campeonato. Sem avaliar a situação de cada ano que passa, o fator local é mais determinante, conforme vimos na Libertadores de 2007, onde só vencemos uma fora e só perdemos uma em casa...

Chega! Tá na hora de planejar! De manter equipe, montar base, coluna vertebral! Parar de pensar em joguinho e avaliar o campeonato. Será que se jogasse com os titulares, o resultado seria o mesmo? Porque não adianta justificar que o jogo foi com reservas. A tabela não leva isso em consideração. Claro que dificilmente o Imortal Tricolor ficará de fora da próxima fase, onde se classificam 4 equipes de cada grupo. Mas que esses pontos podem fazer falta nos cruzamentos, não resta dúvida. Além do mais, ganhando-se o primeiro turno, pode-se jogar todo o returno com reservas, guardando forças para a grande decisão. Mas para isso tem que ter planejamento. Onde está?

Se não começarmos a levar a vida a sério, as consequências poderão ser drásticas... Melhor bater na madeira: toc, toc, toc...

Um comentário:

Renato Lara disse...

Pois é, não analisando o resultado mas sim a postura da um direção que não tem pulso pergunto, onde vamos parar?
Tenho um amigo que diz que diretor de fala fina não serve, estou começando a dar razão esse amigo.
Também estou com saudades do Grêmio que não abria mão de competições, que se tivesse que bater batia, ano passado durante um jogo do Brasileirão eu falei não podemos deixar de lado a Sul-Americana, ai me disseram que nada, vamos focar no Brasileirão, olha no que deu, Moranguinhos Campeões da Sul-Americana ( 2° Div. da Libertadores ) e Grêmio mais uma vez Vice.
Temos que dar um basta.
Mas vamos confiar, é melhor o burro inventar no ruralito do que na Libertadores.

Avante Grêmio!!!