domingo, 3 de agosto de 2008

Décima-Sétima Rodada

Sálvio Espínola, o árbitro da partida, bem que tentou. E tenho certeza: se não fosse o Imortal Tricolor que estivesse em campo, o juiz atingiria seu objetivo de ser a estrela do jogo do Estádio Olímpico Monumental...

Já foi possível sentir como foi o jogo pelo primeiro parágrafo, ilustre leitor. Foi uma partida forte, pegada, truncada, disputada. Foi um embate difícil para a Máquina Tricolor, mas não mais árdua do que a tarefa do Vitória, de enfrentar o líder do campeonato em seu próprio campo, na sua própria trincheira. O Vitória veio forte, bem organizado, competente. E o Grêmio...

Bem, o Grêmio jogou tudo o que podia. Jogou contra um adversário qualificado, que justifica sua boa fase no campeonato, disputando as primeiras posições da tabela. O Grêmio enfrentou sua própria ansiedade, em uma situação delicada, de manter a liderança do certame. O Grêmio enfrentou a ausência do capitão Léo. E o Grêmio enfrentou, acima de tudo, a imbecilidade do árbitro, tendencioso ao extremo, indiscutivelmente incompetente, pateticamente pífio na sua atuação. O adjetivo tendencioso não foi específicamente para o Vitória, mas para a ruindade apresentada pelo cidadão.

Mas não teve problema! Porque o Grêmio está acostumado a jogar contra tudo e contra todos. E foi dessa maneira que conquistou sua décima vitória em dezessete partidas, confirmando a liderança e ampliando a vantagem sobre o segundo colocado, Cruzeiro, para dois pontos, encaminhando, ainda de forma tímida, porém contundente, o primeiro lugar no primeiro turno.

William Magrão, na etapa inicial, e Reinaldo, na complementar, anotaram os tentos gremistas. Destaques para o guarda-metas Victor (etera muralha) e Réver, absoluto na defesa e com participações importantes na parte da frente do gramado. E palmas a Celso Roth (quem diria que eu escreveria isso, hein?) pelo brilhante e competente trabalho mostrado à frente da equipe. Foram mais de 38 mil vozes que, em uníssono, vibraram e empurraram o Imortal Tricolor para cima do adversário! Parabéns à torcida tricolor! Parabéns, borrachos!

E no Rio, alguém sabe o que houve? Eu sei, ilustre leitor. O SC do Aterro resolveu chutar cachorro morto. Batendo em bêbado, venceu a fraca (fraquíssima) equipe do Fluminense, conseguindo sua primeira vitória fora de casa no ano. Digo que foi a primeira porque não conto Gauchão no critério, nem adversários do porte do Nacional-PB e Chapecoense-SC. E assim acabou com o período de onze jogos sem vitória fora dos domínios varzeanos.

Foi uma covardia a forma como enfrentaram o Fluminense, mas mesmo assim, quase não conseguiram vencer a partida, dando chance ao morto ressucitar. E no fim conseguiu muito pouco com isso, assumindo apenas a nona colocação. E tem gente (gente?) achando que esse time (time?) pode disputar vaga na Libertadores. Ledo engano...

Quarta-feira, ilustre leitor! Quarta-feira, borracho! É na quarta-feira, em horário de partida preliminar, 19h30, que o Tricolor dos Pampas, o único tricolor monocromático do mundo, defenderá mais uma vez a liderança. A vítima da vez? O grande Ipatinga, o tigre das Minas Gerais. E tu tens a missão de lotar o Monumental e alientar do início ao fim! É com o brado da tua voz que o Imortal Tricolor chegará ao título brasileiro deste ano!

Eu acredito!

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