domingo, 5 de abril de 2009

Enfim o Gauchão...

Quase tudo aconteceu como a direção do Grêmio queria. Só faltou perder por mais gols ou não ter feito tantos diante do Zequinha, que o Grêmio já estaria livre do Gauchão, sem a necessidade de jogar um GRE-nal fora de hora e ter outros quatro jogos na agenda, podendo ter dedicação exclusiva à Libertadores, sem ter a preocupação de não machucar seus jogadores titulares em competições menores.

Mas não. A vontade de disputar o certame regional, aliada à falta de planejamento demonstrada no primeiro turno, fez com que o Grêmio chegasse às fases decisivas da Taça Fábio Koff, tendo, então, compromissos decisivos em datas próximas. Tal qual eu tinha dito antes, era só chegar em quinto nos dois turnos e não haveria discussões com a Federação em função de horários. Também não teria necessidade de preocupações indevidas com poupar time titular frente a partidas importantes. A solução era tão simples... E não precisaria passar pelo vexame (sim, já está virando vexame) de perder três GRE-nais consecutivos neste ano, todos pelo mesmo placar.

O GRE-nal de hoje ocorreu apenas 48 horas antes do jogo frente ao Aurora, exigindo que nossos atletas apresentassem força ímpar, não abrindo mão dos resultados dos dois matches. Ou seja, o psicológico já está sob a unha do dedão do pé esquerdo. A tática, pelo visto, nem entrou em campo. E a técnica... Bem, a técnica nós estamos vendo que é bastante limitada, deixando o Grêmio fazer frente apenas diante de equipes modestas. Na verdade, apenas frente às medíocres, já que o adversário do GRE-nal é um time bastante modesto.

E para completar, o tal GRE-nal resolveu ocorrer justamente nas comemorações do centenário símio... Resultado? Além dos vexames, viramos motivo de chacota frente aos aterrienses.

A tal atitude que eu pedia, pelo visto, se houve foi passageira. Será que teremos novas mudanças à vista? Acho que apenas mudança de atitude não é mais suficiente.

Mas ainda sigo contigo, Imortal! Ainda, e sempre, inflo o peito brado aos ventos que sou borracho sim, senhor!

Um comentário:

BAGATINI disse...

Não adianta trocar o técnico. O nosso problema, que ninguém fala, é a direção. Duda nunca foi nada para o Grêmio, por possuir um sobrenome não significa nada. Não conhece futebol, nunca saiu do gabinete, talvez passe por um jogador do Grêmio na rua e não o reconheça. Nós não ganharemos nada nestes dois anos com ele.
Sorte teremos, se não perdermos a Arena.

Bagatini