quarta-feira, 25 de março de 2009

Partido 12

Na semana em que a América parou para ver o Grêmio jogar, o Imortal Tricolor resolveu dar uma aula de Libertadores para o mundo.

Sabiamente, a Confederación Sudamericana de Fútbol isolou uma partida do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense na semana, não deixando que nenhuma outra equipe, fora a adversária do Imortal, entrasse em campo, para que o público não tivesse que deixar de assistir aos seus clubes, podendo ter o prazer de aprender como deve ser jogada uma Libertadores de América. E o mais gaúcho dos uruguaios foi lá e não decepcionou.

Subindo à altitude de Cochabamba, na Bolívia, diante da chuva, o Grêmio tinha tudo para vencer facilmente a partida frente ao desconhecido e demotivado Aurora. Porém, como se trata de Libertadores e como se trata do Grêmio, nada pode ser fácil. Assim, o Tricolor dos Pampas anotou, ainda na etapa inicial, o seu tento, deixando o time da casa ainda mais assustado. Mas logo na etapa complementar, após o Imortal Tricolor voltar a desperdiçar oportunidades, o nfitrião aproveitou-se de uma rara oportunidade e empatou o jogo. Somado a isso, a expulsão de Jonas, autor do gol, deixou a Máquina Tricolor ligeiramente desorientada em campo.

E é exatamente aí que entra em campo a garra, a raça, a bravura e a alma charrua do Tricolor dos Pampas! Tirando força sabe-se lá de onde. Respirando o parco e esparso ar disponível no altiplano, o Grêmio não se rendeu. Foi para cima, catimbou, lutou, brigou, xingou. E conseguiu! Num lance de rara oportunidade, falta diante da área, de média distância, Tcheco, despretensiosamente, alçou a bola à área, tornando a defesa fácil para o arqueiro do Aurora. Só que a sorte voltou a soprar a favor do Grêmio, fazendo com que o bom goleiro deixasse a bola escapar de seus braços e terminar, caprichosamente, no fundo das suas redes, dando a vitória, apertada e suada, ao Tricolor de Porto Alegre.

Assim, o Grêmio assume a liderança do Grupo 7 desta Libertadores, preparado para receber este mesmo Aurora no dia 7 de abril, num Estádio Olímpico Monumental lotado, vibrante e rugindo de força e emoção, para consolidação da posição na tabela. Será que é necessário dar o recado para ti, Ilustre Leitor? Espero que não...

Porque para o Olímpico lotar, vibrar e rugir, a tua força é essencial. O pobre Aurora boliviano vai sentir na pele e nas pernas trêmulas (ou temblantes) o que é a Libertadores jogada no Templo Máximo do Futebol Gaúcho. Vai conhecer o bafo da hinchada gremista. Vai, enfim, querer esquecer a sua participação na Libertadores 2009, tamanho trauma que sofrerá.

E a minha alma azul celeste vai mostrar como amar o Grêmio de coração, na vida, por toda a vida, até ser campeão!

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