quarta-feira, 18 de março de 2009

Perguntas sem respostas?

Jogo ou treino? Titulares ou reservas? Disputar ou participar? Regra ou exceção?

Estas são algumas das perguntas que não apresentam resposta aparente para nós. Mas podemos tentar achar, ou até inventar, algumas delas, não?

Após as declarações do comandante Celso Roth de que o Grêmio não conseguia treinar há 30 dias, a oportunidade de realizar um treino diante do Zequinha pareceu ótima. Foi a vez de colocar o time para jogar, obter entrosamento, firmar esquema tático, melhorar a técnica, oportunizar testes verdadeiros (Maxi) e dar a resposta positiva com a goleada aplicada. Seis tentos a um não deixam dúvidas, certo? Fora, claro, a questão de ter tomado um gol do cachaceiro símio. Mas isso acontece.

Após as declarações (errôneas) de que os titulares deveriam ser sempre poupados para a Libertadores, os dirigentes e a comissão técnica parece que acertaram ao mudar os critérios. Agora, pelo visto, entra em campo tudo o que tiver de melhor, até o Tcheco, desde que em condições físicas para tal. Claro que ainda haverá exceções como as vésperas de longas viagens ou seu retorno. Temos que considerar que os atletas são humanos. Pelo menos a maior parte deles.

Após as declarações de que o Gauchão ficaria em segundo plano e que a classificação para a próxima fase bastaria, independentemente da posição na tabela, parece que o objetivo não é extamente este, mas sim o de garantir antecipadamente a classificação, e bem colocado, a fim de oportunizar momentos de descanso e alívio de pressão aos atletas. Até porque se o objetivo é apenas participar do campeonato e poupar o time titular, era melhor não obter classificação em nenhum dos turnos e deixar de disputar dez partidas, certo?

Após as declarações deste cronista de que não sabia se a apresentação realizada diante do Universidad era regra ou exceção, parece que o Tricolor Azul resolveu calar minha boca! E tomara que seja verdade! Mesmo sofrendo o gol de empate, alcóolico, é verdade, o Grêmio foi para cima e os atletas honraram o Manto Sagrado que trajam. Parece que estão compreendendo que o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense não é um time, não é uma equipe, não é um clube. O Grêmio é uma instituição! E esta instituição tem que ser representada com a honra que merece, com a honra da entrega, da raça, da garra, da determinação que sua alma castelhana impõe. Afinal, o Grêmio é maior que gols perdidos, que o pior atacante do mundo, que técnicos teimosos e que dirigentes retrógrados.

O Grêmio só pode ser definido como o Grêmio. E nada pode ser maior!

Nenhum comentário: