domingo, 29 de abril de 2007

Manutenção da Hegemonia?

Ano II - Edição 21/2007

É... Definitivamente não é fácil bater o Imortal Tricolor, onde quer que ele vá. Bem que o EC Juventude se esforçou, jogou a partida mais importante dos seus últimos anos, buscando a segunda conquista estadual, mas esbarrou no ímpeto e na vontade da Máquina Tricolor.

Máquina que começou arrasando, já aos 2 minutos de jogo, quando o jovem Carlos Eduardo marcou um golaço. Mesmo cedendo o empate, o Tricolor dos Pampas mostrou que não é fácil de ser superado, devolvendo o gol já no minuto seguinte, mantendo sua vantagem. E para dar um pouco mais de emoção à partida, o Grêmio deixou o Juventude empatar novamente e virar a partida. Para quê? Ora... Só para mostrar porque somos imortais. Aos 46 minutos da etapa complementar, após uma ótima jogada de boa parte da equipe, Tuta recebeu livre dentro da área, dominou e deu uma tutada no gol do Papo, deixando a decisão do título para Porto Alegre, no próximo domingo, quando podemos até empatar em 2 gols para garantir mais um troféu para o museu do Olímpico. Até lá, a hegemonia regional permanece nossa!

Foi um jogo pegado, disputado, com expulsões nos dois lados, corrido, títpico de gauchão. E não podíamos esperar coisa diferente no encontro protagonizado pelas duas maiores forças do futebol gaúcho, aquele futebol forte, de vigor físico, disputado, aguerrido, sem frescuras e firulas. Para quem se pergunta sobre a terceira força do futebol gaúcho, o Veranópolis EC ficou em quarto lugar no certame!

Mas o melhor de tudo é que o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense não fez esforço para obter esse resultado. Os profissionais sabem da importância de ganhar um Gauchão: nenhuma! A não ser para quem não passa da primeira fase, claro... Então, usaram esta partida como um bom teste para a partida de fundo, a que ocorrerá no meio da semana, frente ao São Paulo FC, em São Paulo, válida pelas oitavas-de-final da Copa Toyota Libertadores.

E é nesta quarta-feira que o Grêmio, o último dos uruguaios vivos, mostrará já no Morumbi, um campo neutro habituado a presenciar nossas conquistas, que o futebol gaúcho, criado como uruguaio (grande Eduardo Peninha Bueno, que chegou a esta tão abrangente definição) não morre de véspera e não escolhe nem teme adversário. Mesmo que os simpatizantes dos macacos digam que perderemos a partida, calaremos a boca de todos, voltando tranqüilos, podendo até pensar melhor na decisão do gauchão, pois já teremos encaminhado bem a passagem às quartas-de-final, deixando bem clara a nossa grandeza!

Segue trilhando teu caminho, meu Grêmio! Atrás, os derrotados nos aplaudem e nos invejam!

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