segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Decepção quase Total...

Ano II - Edição 43/2007

25 pontos conquistados em 51 disputados. Aproveitamento de menos de 50%. Oitava colocação na tabela (ainda ontem, leia-se última rodada, estávamos na terceira). E agora distanciados por 9 pontos do líder (ou 10, considerando uma partida a menos do Botafogo FR). Tudo isso causado pela carência no elenco e por um técnico que algumas vezes parece não conhecer os (poucos) jogadores de que dispõe. Mas não é só isso. É indignante ver que Tuta concluiu uma ou duas vezes a gol, sendo apenas uma delas com perigo. A bola simplesmente não chega em boas condições ao ataque para conclusão. É infrutífera a participação do meio-campo. Os laterais não criam e não cruzam. Quando o fazem, é sorteando a bola na área adversária, fazendo com que os defensores sempre levem a melhor sobre os atacantes. O problema já está ficando crônico. Não é pelo êxodo de jovens jogadores para o futebol europeu (Ânderson em 2006, Lucas e Lúcio agora e até o Marreco serve de exemplo) que os que ficam não devem saber fundamentos básicos de um jogo de futebol. Cruzar uma bola em condições de cabeceio é uma das mínimas coisas que um atleta do nível do Grêmio deve saber.

Mas chega de lamento. A estréia de Bustos, mesmo com o placar desfavorável, mostrou que temos um jogador de garra, que merece vestir o Manto Sagrado Tricolor. Teve vontade todo o tempo. Viu que para jogar no Grêmio, não existe bola perdida. E além de tudo, deve botar Patrício na reserva, finalmente. De repente é o início da renovação que estamos precisando, não é?

E o jogo? Dominamos o meio-campo, criamos (poucas) oportunidades de gol, mas tomamos dois contra-ataques fulminantes e perdemos a partida. A primeira em casa depois do Boca. Se servir de consolo, foi para o líder do campeonato, dessa vez o São Paulo FC...

Mas o melhor veio antes. Jogando no Mineirão, os macacos tomaram sufoco do Cruzeiro, que abriu 3 gols de vantagem. E graças aos deuses do futebol, conseguiram marcar 2 gols, descontando o placar dilatado. Com isso, mostraram que têm futebol, poder de reação, mobilização, garra, vontade, força e, principalmente, que o técnico é espetacular. Ou seja, tudo o que queríamos: que o Pintinho continue no comando dos irmãozinhos, afundando-os cada vez mais. É o destino. Nâo adianta brigar contra ele...

Mas a reação é na quinta, contra o lanterna, no Olímpico Monumental. Se não vencer essa, desiste desse ano, que não tem mais jeito. O América FC, de Natal, é um dos mais fracos times da atualidade. Saco de pancadas. Que seja no mínimo aquele 1x0, embora possamos recuperar todo o saldo nesse jogo. E por favor, estádio lotado!

Grêmio! Eu sigo acreditando no TRI!

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