quarta-feira, 27 de maio de 2009

Partido 6

Aconteceu na Venezuela, Reino de Hugo Chávez. Uma pena o Comandante-en-jefe não estar presente ao estádio Olímpico (nada monumental) para prestigiar a presença gremista em seu território. Mas tudo bem, pois o Grêmio esteve lá e, mesmo sem preocupar-se, quase não jogando, trouxe um fabuloso resultado para a decisão no Estádio Olímpico, este sim Monumental, no dia 17 de junho. O empate em um tento, com gol tricolor anotado por Fabio Santos após cobrança de falta magistral de Tcheco (só tem servido para isso...), colocada como se fosse com a mão na trajetória da cabeça do ala gremista.

Foi um resultado muito melhor que o jogo, é verdade, mas quem dá bola para isso? Falando em bola, a catimba do time, do clube, dos gandulas e de tudo o mais que foi possível beirou o inacreditável. Fazia tempos que eu não via uma sintonia tão grande fora de campo para atrasar o bom andamento do jogo. Claro que sabemos, e todos concordamos, que isso faz parte do jogo, sim senhor, principalmente quando estamos falando de Libertadores de América.

O Caracas bem que tentou fazer alguma coisa, mas limitou-se ao gol anotado logo no início do match. E foi só o que os rojos conseguiram fazer. Pudera, defendendo esta cor...

Na partida de volta, basta ao Imortal Tricolor não sofrer gols para garantir a passagem às semi-finais. Porém, como até a Seleção Brasileira entrou na disputa, o técnico Dunga, formado no antro varzeano, resolveu retirar o arqueiro tricolor Victor da disputa do jogo de volta e da primeira partida das semi-finais. Tudo bem. Quanto mais difícil, mais gostoso! Podem inventar empecilhos, impor barreira, decretar dificuldades. Afinal, o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense é o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense e nunca, nunca mesmo, se aflige com estas bobagens.

E enquanto o Grêmio fazia turismo na Venezuela, outro reino recebia uma partida.

Foi o Reino Símio, onde o Coritiba tentou se superar. Porém a derrota era dada como certa, tamanha a fragilidade das equipes que disputam a Copa do Brasil deste ano, nivelada, mediocremente, por baixo. Errei o palpite do resultado. Mas espero que Marcelinho Paraíba, lembrando sua alma castelhana de 8 anos atrás, conduza sua equipe a marcar os dois gols necessários para a classificação do Coxa.

E agora é hora de voltar ao Campeonato Brasileiro, onde enfrentaremos o Vitória no Barradão, Náutico no Olímpico e Fluminense no Maracanã, antes da decisão da Libertadores. Oportunidades suficientes de acúmulo de pontos na tabela, para garantir alguma tranquilidade nas fases seguintes da competição continental.

E o Partido 0 começou a se desenhar, com a conquista da UEFA Champions League pelo catalão Barcelona. Será nas arábias o confronto deste como Imortal?

Vamos, Grêmio, vamos!

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