sexta-feira, 1 de julho de 2011

Impossível mensurar...

A Nação Tricolor está de luto. Uma situação difícil, chata, incômoda, desnecessária e incorreta. O Grêmio não precisava passar por isto.

Ver um filho sair de casa é sempre uma experiência triste, que deixa um enorme vazio. Quando este filho sai por iniciativa própria, motivado pelos próprios responsáveis pela sua guarda, por aqueles que deveriam ser seus defensores, seus verdadeiros guias, a tristeza passa a ser traumatizante.

Nós, tricolores, presenciamos exatamente isto nessa semana. Vimos o nosso filho pródigo, a Lenda Viva Tricolor, afastar-se do Olímpico Monumental, do seio de sua verdadeira família. E tudo causado pelo constrangimento público criado por aquele que deveria ser o líder desta família. Simplesmente o presidente da maior instituição do mundo resolveu malhar o nosso maior ídolo, fazendo que a situação ficasse insustentável e Renato Portaluppi pegasse seu chapeu e fosse para longe dos pagos tricolores.

Sim, Imortal Torcida. O mesmo Paulo Odone que nos tirou do inferno cavou sua própria cova na última quarta-feira, chegando ao ponto de praticamente tornar-se persona non grata nas imediações do Estádio Olímpico, ou seja, em todo o Rio Grande.

E para nós resta apenas o pranto inconsolável de quem vê seu filho abandonando o lar...

Renato, eterno, voltará ao Grêmio. Jamais se afastará do Grêmio, ao contrário deste senhor que ocupa o assento presidencial. Renato não apenas faz parte da história tricolor, como é a verdadeira história. Não é apenas um elemento, mas o protagonista da maior conquista que o planeta permite. E a recompensa que recebe? Uma dispensa abrupta, por meias palavras...

Por sorte os verdadeiros amantes do Grêmio ainda existem e foram ao Olímpico mostrar a admiração que temos por Renato Portaluppi e o desprezo que dispensamos ao que permitiram que ele se fosse. Ainda que esta saída seja por um breve momento, para nós parece ser para sempre.

E agora? Quem será o novo comandante, líder, mentor do fragilizado vestiário tricolor? Esta é a espera mais dramática que podemos ter. A pergunta mais difícil de responder. Um futuro impossível de prever...

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