domingo, 7 de dezembro de 2008

Trigésima-Oitava Rodada

O São Paulo Futebol Clube consolida-se definitavamente como o maior clube do Brasil em todos os tempos, ao conquistar o sexto título nacional, somando-o as suas muitas conquistas internacionais.

Méritos próprios, é verdade, já que conquistou os pontos de que precisava para a consagração final. O Goiás, infelizmente, não foi páreo para a equipe paulista e perdeu a partida, restando apenas assistir à comemoração. Mas foi a primeira vez, diga-se de passagem, que o São Paulo não tem um campeonato fácil. Que tem um adversário forte, valente e audaz na sua perseguição até os últimos instantes do desenrolar da rodada final, diferente das molezas que tiveram nos anos anteriores, quando adversário fracos e despreparados estiveram assistindo, de longe, suas conquistas.

E em Porto Alegre, o Olímpico Monumental recebeu uma festa como poucas vezes vista. O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, o nosso Imortal Tricolor, mais uma vez deu provas de sua imortalidade, vencendo o Atlético Mineiro por dois tentos a zero, ficando apenas no aguardo do resultado do jogo da capital federal. Por isso foi ovacionado e reverenciado pela magnífica torcida azul, que lotou o estádio e alientou o tempo todo a equipe e seus jogadores.

Parabéns de verdade a Celso Roth, que com muita habilidade, competência e paciência conseguiu levar o limitado elenco do Grêmio ao vice-campeonato e à classificação à Copa Libertadores de América. Parabéns aos bravíssimos jogadores, que souberam ter honra, decência e demonstrar todo o espírito tricolor ao envergarem o manto sagrado e assumir toda a alma castelhana que esta camisa mísitca possui.

Foi um ano bom, apesar dos percalços. Foi um ano ruim, apesar da classificação. Mas foi um ano de afirmação de uma equipe em formação, que tem muito a melhorar, mas que, com certeza, terá muitas chances de conquistar títulos no ano vindouro. É um time que tem união, liderança e bravura suficientes para chegar a grandes títulos, como Libertadores e Brasileirão, além dos prêmios de consolação como Gauchão e Sul-Americana. É um time de revelações - Victor, Réver, Douglas Costa, Felipe Mattioni, Rafael Carioca, Thiego, Leo - que ganhará reforços e chegará ao seu lugar de merecimento.

E este lugar de merecimento se chama topo. Topo do estado. Topo do país. Topo do Continente. Topo do Mundo.

Eu acreditei até o final e não me arrependi nem um minuto. É um vice-campeonato que, tal como fora com a Libertadores 2007, foi sofrido de se ver escapar por entre os dedos, mas que demonstra a afirmação de um grupo, de um clube, de uma instituição, do conceito Grêmio.

E é justamente assim que pretendo te ver, ilustre leitor, no ano de 2009: acreditando sempre, acreditando de verdade que o Tricolor Azul pode e chegará sempre às conquistas que estiverem ao seu alcance e também àquelas que estiverem além do seu alcance, como muitas vezes já aconteceu na nossa história imortal.

O Tricolor Azul se despede do ano de 2008, porém sempre na iminência de surgir alguma edição extra sobre algum fato importante, relevante, marcante ou curioso que ocorram relacionados ao Imortal Tricolor.

2 comentários:

Lucas disse...

Pois é, Celso Roth será sempre Celso Roth...

GWB disse...

Há uns times que são assim. Ficam sempre na beirinha e não se impõem.
Agora só em 2018 um novo segundo lugar.