domingo, 5 de junho de 2011

Resultado, resultado, resultado...

Resultado, o que realmente nos importa.

Não interessa se jogamos melhor. Não queremos saber se o adversário era mais frágil ou mais complicado. Não precisamos saber se o árbitro estava tendencioso. O que nos importa, de verdade, é o resultado.

E o resultado foi uma equipe brigadora enquanto esteve em campo. Uma equipe que buscava o gol. Uma equipe determinada, firme na sua missão de conquistar três pontos em casa, diante de sua Imortal Torcida que jamais a abandona. Um time ainda muito desfalcado de seu melhores atletas, mas que demonstra aquela vontade bárbara que todos nós gostamos de ver. Aquele time valente, brioso, forte, destemido, determinado, aguerrido, bravo, viril. Um equipe que joga na vontade, na força, na dividida, na valentia e no rumo do gol. O 2x0 no xará baiano veio, assim, ao natural. O Bahia foi praticamente anulado pelo Tricolor dos Pampas, recolhido ao seu campo de defesa apenas na forma de jogar do Grêmio. Foram pouquíssimas as chances que os visitantes tiveram no Olímpico, e apenas para assistirem ao brilho do melhor goleiro reserva do certame, o Gigante Marcelo Grohe!

Quem foi ao jogo não se decepcionou com a atitude do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, que resolveu não tomar conhecimento do adversário. Quem assistiu pela televisão não se decepcionou com a Máquina Tricolor, que impôs ao adversário o seu estilo de jogo desde o início da partida. Quem ouviu pelo rádio não se decepcionou com o Tricolor Gaúcho, que buscou incessantemente o gol. E até quem não acompanhou o jogo não se decepcionou com o verdadeiro representante do futebol gaúcho, um futebol de alma charrua, ao perceber que o resultado não fora por mero acaso.

Com os dois tentos anotados por Júnior Viçosa, um reserva de luxo do grupo, o Imortal Tricolor assumiu a quinta colocação na tabela de classificação, talvez consolidando-se como uma das forças deste certame. Com apenas um ponto de distância do líder (ou três, conforme o resultado do meio da semana), o Grêmio mostra aos demais que, mesmo sem ser o melhor, sua bravura o alça ao topo.

Até porque temos um exemplo bastante próximo de que bons nomes não formam um time, certo? Do treinador ao centroavante, a equipe habitante da várzea lacustre pena para conseguir vencer um fraco e insignificante adversário. Consegue até mudar o local da partida para tentar obter maioria nas tribunas, para vencer a partida a duras penas. É uma pena que a tradição do futebol gaúcho sofra arranhões na sua imagem por causa de pequenos representantes sem atitude. O grande elenco ocupa apenas a décima colocação...

Voltando ao futebol, no sábado teremos um grande desafio, mais uma vez entre tricolores. O Grêmio irá ao bosque do Morumbi enfrentar os Bambi paulistanos. Uma partida sempre difícil, sempre disputada, sempre valorizada de parte a parte. E uma nova vitória pode significar a liderança, ainda com severos desfalques, dando ao Imortal Tricolor a clara oportunidade de concretizar o grande projeto do presidente Paulo Odone: assistir um helicóptero pousar no centro do gramado da Arena, para que Renato Portaluppi saia dele carregando a taça de Campeão do Mundo. Pretensão? Não, coloidos. Apenas uma realidade palpável. Basta acreditar e querer!

Nenhum comentário: