domingo, 17 de abril de 2011

Gauchão também vale!

Foi com requintes de imortalidade? Acho que ainda não. O Grêmio mostrou no primeiro tempo que, se quiser, se tiver vontade, se aplicar toda sua determinação, é um time imbatível onde quer que seja. As dificuldades surgidas na etapa complementar, com um gol completamente ímpar, tanto na construção como na finalização (méritos totais à grande equipe de Erechim), ocasionaram na disputa por pênaltis. A imprensa, vermelha, ainda quer dizer que foi falha de Victor. Mas o goleiro já calou a todos com o que veio na sequência.

E foi a partir dos chutes da marca da cal que Victor brilhou mais uma vez. Depois da cobrança falha de Lúcio, o leão do Grêmio, Victor começou contando com a sorte (e incompetência do batedor adversário) tendo a trave segurando o chute desferido. O Ypiranga não sentiu nem o gostinho da vantagem. Após, Victor, com toda sua maestria, frieza e perícia, segurou o chute do adversário e acabou com as esperanças do Ypiranga, bravo Ypiranga, vir a Porto Alegre enfrentar o Cruzeiro. O chute de Gabriel acabou apenas selando a decisão.

Victor, a barreira tricolor, um muro frente aos adversários, raras vezes transponível, garantiu mais uma conquista para o Tricolor dos Pampas, levando o Grêmio à semifinal da Taça Farroupilha. O Cruzeiro, novamente adversário da vez, está esperando ansiosamente pela revanche da Taça Piratini. Espera devolver a desclassificação, mas sabe que o adversário não veste VERMElho e que as dificuldades são sobre-humanas; uma tarefa hercúlea.

O jogo provavelmente será no Passo d'Areia. E tu, torcedor, mesmo na condição de visitante, está conclamado, convocado, intimado e até mesmo convidado a comparecer às tribunas do tradicional campo do Zequinha, para empurrar e alientar o Imortal Tricolor à final contra, ao que tudo indica, o Esporte Clube Juventude, com direito à decisão no Alfrdo Jaconi, como o Gauchão merece!

Tá bom pra ti? Se fosse outro time, já tava tremendo...

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