domingo, 21 de novembro de 2010

Boa rodada? Talvez...

Terminamos a rodada na quarta colocação do certame, matematicamente impedido de ascender posições. Chegamos ao topo do que a atual direção nos proporcionou com a demora para a saída de Silas e, principalmente, para a energia motivacional imposta pelo Renato no vestiário. Assim, para Libertadores, temos que secar todos os verdes que seguem vivos na Sul Americana, para que não obtenham o êxito máximo da competição, permitindo que a quarta vaga brasileira ao certame maior seja nossa. Vale a torcida, claro, além do trabalho para mantermo-nos nesta quarta colocação.

O jogo de sábado, frente ao Clube Atlético Paranaense, mostrou que o adversário da vez não é nada diferente daquilo que demosntrara ao longo de toda a disputa: um time fraco, com um pouquinho de organização e sorte, comandado, magistralmente, por Paulo Baier. E favorecido pela arbitragem, o que também conta muito. E numa partida onde o Grêmio teve que enfrentar e vencer 11 atletas adversários, a pressão da necessidade do resultado e a ansiedade da torcida frente à expectativa gerada de chegar finalmente ao G-4, tivemos também que vencer o trio de arbitragem, que agiu de forma bastante incompetente, no mínimo, para não falar em favorecimentos. Sálvio Espínola conseguiu distribuir 9 cartões amarelos aos paranaenses, sem repetir! Nenhuma expulsão. Também não marcou penalidades a favor do Grêmio, tentando compensar com a anotada sobre Edílson, mas sendo rigoroso nas faltas cometidas pelo Imortal Tricolor. Deixou que jogadores e técnicos mandassem no jogo. Enfim, tudo o que a cartilha do bom árbitro veta.

Que bom que o Grêmio atual voltou a ser o Grêmio dos bons tempos e soube enfrentar as adversidades impostas por este adversário, logrando pleno êxito após o apito final. Um golaço de Neuton, participações espetaculares de Victor, inteligência de Douglas, garra de Paulão, força e segurança de Rochemback e Adílson, velocidade de Lucio, boas investidas de Edílson, participação extrema de Júnior Viçosa e Diego Clementino e a presença de área magistral de André Lima, associados à "baixíssima operância"de Fabio Santos, levaram o Grêmio ao seu ápice nesta competição, tudo sob comando magistral, genial, motivacional e emocional de Renato Portaluppi!

Estamos a duas vitórias de garantir a quarta posição sem depender de resultados de terceiros (ou de oitavos). Oitavos, aliás, que simplesmente desprezaram a ruindade do Botafogo, achando que o time carioca poderia vencê-lso com facilidade. Só o fariam se os moranguinhos colocassem seu time titular em campo...

E agora é isso, né? Dois finais de semana de muita torcida e aliento, empurrando o Tricolor dos Pampas a duas importantes conquistas, ratificando a quarta posição, atrelado àquela secadinha básica sobre Goiás e Palmeiras, para que nenhum vença a Sul Americana. Essa dependência é que marcou o "talvez" lá de cima, do título...

Dá-lhe Grêmio! Valeu, presidente Odone, pela renovação com Renato. Sabemos que nessa relação o empregado é o presidente, enquanto o dono da instituição Grêmio é Renato! Não havia possibilidade de não renovar.

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