domingo, 23 de outubro de 2011

De volta!

Como pode uma mesma pessoa ser idolatrada por torcidas oponentes? Como pode um só atleta ser ovacionado pelos dois lados das tribunas? Como pode o mesmo jogador receber as reverências de todos os espectadores de um jogo de futebol?

A resposta está em Alex, ou Alexandre Raphael Meschini, uma versão moderna do Heroi de Dois Mundos. Mundos animais, diga-se de passagem, já que falamos de gaviões de um lado e macacos do outro. Pois este Alex, ídolo pretérito da equipe varzeana, retornou ao Chiqueirão para defender sua nova agremiação, o Corinthians Paulista, versão paulistana dos aterrienses. Com toda pompa e circunstância que um ídolo merece, foi recepcionado com apupos da VERMElha torcida (além de gritinhos histéricos dos mais afoitos do trenzinho). Emocionado, entrou na cancha para fazer aquilo que sempre o elevou à condição de moranguinho-heroi, jogar futebol, por mais que os daqui não saibam o que isso significa.

Pois bem, Alexandre, já ao final da partida, provocou a expulsão de la biba loca ao sofrer falta diante do gol símio. Não bastando o fato de ter desfalcado seu ex-time para o confronto vindouro, contra o mega-difícil Atlético Goianiense, multicampeão, posicionou-se para a cobrança da falta. E para alegria da tribuna símia, fez com que todos os moranguinhos tivessem matada a saudade de suas melhores atuações, com uma cobrança perfeita, com precisão cirúrgica, mandando a bola para o fundo das redes do gurda-metas VERMElho. Aos 44 minutos da etapa complementar, diante de imenso público (nada distinto, verdade), Alexandre deixou o estádio-em-remendos mudo. Só pode ser de emoção!

Já o Imortal Tricolor, jogando longe de casa, longe da torcida, longe dos pagos, longe dos ares do sul, resolveu não jogar. Estamos preparando o envio de Celso Roth para a várzea novamente... Continuamos sem explicação para os altos e baixos da equipe. Até agora, apenas Douglas é quem justifica alguma coisa: presente ou ausente, consegue ser sempre inconstante.

Mais sorte teremos no domingo, com motivação extra.

Força, Grêmio! Não precisa morrer para dar mostras da Imortalidade!

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