domingo, 4 de dezembro de 2011

Mais um ano vai... (Profetas do Acontecido)

E se foi mais um Campeonato Brasileiro. O país vizinho, gentil como de hábito ao convidar o Rio Grande do Sul a participar, viu seu novo campeão sagra-se na tarde de hoje. O Sport Club Corinthians Paulista levanta a taça pela quinta oportunidade. Mais uma vez sem dever declarações ou explicações a ninguém.

A grande piada é o Clube Atlético Mineiro. Nunca ficou tão apropriado o depreciativo apelido imposto pelos cruzeirenses ao Galo, alcunhado-lhes de frangas. Podendo afundar o rival, o alvinegro resolveu levar apenas seis gols numa partida decisiva. Mantém-se o Cruzeiro na Série A e o galo ficou ainda mais desmoralizado.

E o que dizer das brilhantes atuações do Imortal Tricolor nas últimas rodadas? O Grêmio despediu-se do certame na 32ª rodada, ao derrotar o Flamengo. Daí em diante, sequência inverossímil de empates e derrotas, culminando com a partida de hoje. Mau prenúncio para o ano vindouro? Certamente...

Estamos iniciando um 2012 com grupo ainda fraco, onde o maior nome segue sendo Douglas, que não passa de um bom jogador, com o agravante de jogar apenas quando quer (ou quando o adversário deixa). Será que o Gladiador vai sobreviver às agressões gratuitas do Gauchão? E este técnico faceirinho que foram encontrar? 2012 promete ser mais um ano imortal...

Para completar a má perspectiva, esta classificação símia quase intempestiva à Libertadores vai custar mais algumas gozações e encheções de saco. Pelo menos resta a certeza de que não devem ir muito longe. Classificação esta que os moranguinhos não esperavam e não acreditavam, afinal não se via movimentação VERMElha nas ruas. Foi só ao término do jogo que começaram a pipocar manifestações de alívio, tamanho era o medo de não superar um Grêmio desfalcado. Só conseguem se manifestar após o fato, nunca antes. Confiança? Pra quê? Apenas após acontecido é que se manifestam, deixam seus esconderijos e vêm à tona para alguns minutos de aparição.

Em resumo, espero que mesmo com técnico faceiro e jogador cabeça-quente, a direção procure fazer o mínimo de planejamento. A obrigação é vencer a Copa do Brasil, sem contar o Campeonato Gaúcho, principalmente o primeiro turno, mas sem deixar de levar a sério o segundo também.

Enfim, ilustre leitor, nossa obrigação segue a mesma, apesar de seguir a mesma a presidência do clube: alientar sempre, pois o Grêmio é maior que as mazelas, maior que a direção, maior que as dificuldades, maior que tudo!

Que tenhamos um excelente 2012!

domingo, 30 de outubro de 2011

Desforra!

E foi assim: um estádio inteiro indignado, com toda uma história atravessada na garganta. Eram mais de quarenta mil vozes a bradar. Mais de quarenta mil pessoas, em uníssono, chamando o mau elemento de pilantra, para ficar restrito ao publicável. Já antes do trilar inicial, quando da execução do hino da equipe visitante, nada se ouviu a não ser o som oriundo das tribunas. Apenas o coro, o conjunto de manifestantes despejando suas mágoas contra o traidor do início do milênio, a maior vergonha da história da Imortalidade.

Dado início ao jogo, o Grêmio preocupou-se mais com o meliante que com o jogo e sofreu um pouco. Pelo menos foi o que deu a entender. Na verdade, frente à fragilidade do adversário e ao talismã negativo (viram quem era o técnico dos urubus?), o Tricolor dos Pampas resolveu dar dois tentos de vantagem ao adversário, permitindo que abrisse uma larga vantagem e não fizesse uma apresentação vexatória. Mas apenas quarenta minutos para comporem tal vantagem...

Porque aos 41 minutos da etapa inicial, André Lima, atendendo aos desejos de todos os presentes, abriu o verdadeiro placar, descontando a desvantagem para 2x1. Cheio de marra, o visitante resolveu sair devagarinho, contando vantagem...

E veio a etapa complementar. Com sucessão de faltas e cartões amarelos, o Grêmio foi, aos poucos, impondo ainda mais seu jogo. André Lima novamente, em linda jogada com chute perfeito, empata a partida. Douglas, numa jogada de mestre, vira o placar. E o gringo Miralles, mostrando que seu investimento valeu a pena, acertou um potente chute de fora da área, selando o placar e colocando uma pá de cal sobre os dentes mais odiados.

Ao fim e ao cabo, apenas se viu que tal pessoa nunca fez, não faz e jamais fará falta ao universo do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense.

E pasmem! Tudo isso com apenas 10 em campo, já que o camisa 19, Marquinhos, ficou todo o tempo na partida, fazendo nada! E um viva ao Celso Juarez Roth!

domingo, 23 de outubro de 2011

De volta!

Como pode uma mesma pessoa ser idolatrada por torcidas oponentes? Como pode um só atleta ser ovacionado pelos dois lados das tribunas? Como pode o mesmo jogador receber as reverências de todos os espectadores de um jogo de futebol?

A resposta está em Alex, ou Alexandre Raphael Meschini, uma versão moderna do Heroi de Dois Mundos. Mundos animais, diga-se de passagem, já que falamos de gaviões de um lado e macacos do outro. Pois este Alex, ídolo pretérito da equipe varzeana, retornou ao Chiqueirão para defender sua nova agremiação, o Corinthians Paulista, versão paulistana dos aterrienses. Com toda pompa e circunstância que um ídolo merece, foi recepcionado com apupos da VERMElha torcida (além de gritinhos histéricos dos mais afoitos do trenzinho). Emocionado, entrou na cancha para fazer aquilo que sempre o elevou à condição de moranguinho-heroi, jogar futebol, por mais que os daqui não saibam o que isso significa.

Pois bem, Alexandre, já ao final da partida, provocou a expulsão de la biba loca ao sofrer falta diante do gol símio. Não bastando o fato de ter desfalcado seu ex-time para o confronto vindouro, contra o mega-difícil Atlético Goianiense, multicampeão, posicionou-se para a cobrança da falta. E para alegria da tribuna símia, fez com que todos os moranguinhos tivessem matada a saudade de suas melhores atuações, com uma cobrança perfeita, com precisão cirúrgica, mandando a bola para o fundo das redes do gurda-metas VERMElho. Aos 44 minutos da etapa complementar, diante de imenso público (nada distinto, verdade), Alexandre deixou o estádio-em-remendos mudo. Só pode ser de emoção!

Já o Imortal Tricolor, jogando longe de casa, longe da torcida, longe dos pagos, longe dos ares do sul, resolveu não jogar. Estamos preparando o envio de Celso Roth para a várzea novamente... Continuamos sem explicação para os altos e baixos da equipe. Até agora, apenas Douglas é quem justifica alguma coisa: presente ou ausente, consegue ser sempre inconstante.

Mais sorte teremos no domingo, com motivação extra.

Força, Grêmio! Não precisa morrer para dar mostras da Imortalidade!

domingo, 14 de agosto de 2011

Cara do Grêmio?

Algumas notas da imprensa, ainda que VERMElha:

"uma partida de muita disposição e pouca técnica e oportunidades das duas equipes" - http://esportes.terra.com.br
"Resultado parcial contrastante com o predomínio territorial do Fluminense, que terminou a etapa inicial com 63% da posse de bola" - http://globoesporte.globo.com/futebol
"Foi sofrido, suado, de virada. Enfim, um grande sufoco." - http://www.clicrbs.com.br/esportes

Provavelmente grande parte destes comentários sejam depreciativos, pejorativos ou até mesmo deboche. Mas a verdade é que o que vimos foi um Grêmio valente, com entrega em campo, disposto a não perder e, mais que isso, vencer! Garra, vibração, superação! Vontade, indignação, valentia! Força, vigor, vitória!

Três pontos e três posições a frente foi o resultado da magnífica vitória nesta tarde/noite de muita chuva. Depois de muito tempo, finalmente vimos uma vitória a la Grêmio! Uma vitória sob condições adversas, 5 cartões amarelos para o Imortal Tricolor e a certeza de estarmos no caminho certo!

Apesar dos pesares, Celso Roth, cuja opinião tecida no não tão longínquo 2008 (A Queda e A Continuação do Recomeço) continua atual, ou seja, três a quatro meses de validade, está fazendo o que lhe é habitual: dando cara a uma equipe; pegando um grupo de jogadores e os transformando em um time. Uma equipe que passa a ser combativa, forte e viril. É isso que gostamos. É isso que queremos. É isso que enaltecemos no nosso dia-a-dia. O mestre Foguinho já impôs, lá nos anos 60, a cara do Grêmio, o estilo charrua de jogar a morrer. E essa entrega, ilustre leitor, que ficamos muito tempo sem ver no gramado do Monumental, está voltando a frequentar nosso cotidiano.

Anunciamos aqui, portanto, a volta do Grêmio's way of playing, o jeito forte, direto e objetivo, que não dá bola para a posse de bola, mas que investe ferozmente contra o gol adversário. Um time que não se importa de se defender! Pelo contrário, gosta de se defender, de anular e aniquilar o adversário! Que exercita a arte do desarme! Que sabe que um carrinho bem dado levanta grama, adversário e torcida! Que sente que a entrega em uma partida é quase tão importante como a vitória! Que três pontos na tabela merecem todo e qualquer sacrifício.

Só espero, Ilustre Leitor, que este jeito gaúcho, charrua e gremista de jogar futebol tenha vindo para ficar. Torcemos!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Indignação, por favor

Pois é, Ilustre Leitor. Depois de uma Copa América cheia de emoções e superações, onde tivemos o prazer de assistir um selecionado trajando o místico azul celeste passar por cima de todo e qualquer adversário que atravessasse seu caminho, mostrando para a América e para o mundo com quanto orgulho de ser uruguaio se faz um grande time, temos que olhar para o nosso quintal e ver a desolação, a falta de aptidão, a carência de ímpeto, a pouca vontade e a inoperância vestida com o Manto Sagrado Tricolor. Assistir ao Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense de Foguinho, de De León, de Dinho e Felipão simplesmente não reagir, chega a ser desolador.

Onde está a boa e velha raça? Onde estão aqueles jogadores que peleavam do início ao fim do jogo? Carrinho na lateral! Cabeça contra chuteira adversária! Peixinho na lama! Onde foram parar os brios? Cadê aquele time que entra em campo focado, concentrado, pensando no resultado, de fisionomia fechada, sem sequer esboçar sorrisos? Cadê aquele meu Grêmio, de quem tanto me orgulhei ao vê-lo vencer uma partida pela goleada de 1x0, seja onde for?

Saudades daquela equipe que pelo simples fato de sair do túnel fazia o adversário temer a disputa vindoura! Bons tempos onde o Grêmio não só era destemido, como era temido por todos sabedores do nosso verdadeiro potencial! Era uma camisa tricolor adentrar ao gramado e os adversários sucumbiam à pressão antes de a bola rolar. Havia respeito pela camisa do Grêmio!

E hoje? O que tem ocorrido? Um bando de maus profissionais pensando exclusivamente nos seus salários, sem raciocinar que o sucesso deles passa pelo sucesso do clube.

Cadê a indignação? Cadê o cerrar de dentes expressando toda a aptidão para vitórias épicas? Onde foi parar o romantismo que moveu montanhas para mostrar como se joga futebol no Rio Grande? Onde já se viu empatar esta série de partidas, inclusive em casa, e sair de campo resignado, dando singelas explicações? Explicação é para porteiro, pô!

Nós queremos valentia, coragem, vontade de vencer! Queremos amor à camisa e à instituição Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense! Queremos ver o Grêmio ganhar! Ganhar de tudo e de todos! Vencer adversários e adversidades!

Eu quero o meu Grêmio de volta! Meu time indignado com um empate, buscando incessantemente vencer! Será que é muito difícil de isso acontecer?

Vamos, Grêmio! Vamos, imortal torcida! Vamos mostrar ao mundo que nós temos orgulho de sermos gaúchos e gremistas! Vamos mostrar que derrota é palavra proibida no nosso vocabulário!

Será que é muito difícil?

terça-feira, 19 de julho de 2011

IBAMA notificou o São Paulo FC

Foi na tarde de hoje que chegou a notificação no Morumbi. O IBAMA questiona o São Paulo Futebol Clube sobre o ocorrido em Porto Alegre, buscando informações se foi apenas negligência ou um ato proposital.

Após a partida de ontem, na várzea, os são-paulinos foram embora e deixaram a gaiola aberta. Foi o suficiente para o Falcão bater asas e sair voando...

Poucas semana após perder o treinador para o Grêmio, o timinho do aterro ressente-se da ave que pairava a beira do campo em trajes pouco usuais... Uma pena que não têm convicção dos seus atos e não conseguem acreditar nas próprias decisões.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Enquanto isso...

E enquanto a Copa América se realiza, com excelentes embates criticados por desconhecedores da arte do futebol-força, alguns times médios insistem em entrar em campo paralelamente.

Depois da derrota suada do meio da semana frente ao Corínthians, os moranguinhos resolveram relaxar e deixar o São Paulo fazer a festa na várzea e marcar 3x0 com extrema facilidade.

Apesar do reflexo da recente perda do seu treinador demonstrada nos resultados recente, os VERMElhos se aproveitam do maluco calendário da CBF para perder sem dar explicações. É a terceira derrota consecutiva e terceira partida sem marcar gols. E tudo isso sob a sombra da Seleção Brasileira e suas mazelas. É a oportunidade perfeita para a imprensa, vermelha, nada mencionar sobre o desempenho do seu time preferido.

Enquanto isso, um levantar de mãos aos céus no Olímpico está sendo tratado como o bater de asas de uma borboleta que gera um tufão... Justiça e imparcialidade não é uma exclusividade do Tricolor Azul, definitivamente.

Um pouco de Copa América

"La Pátria o la tumba" é o que diz o hino uruguaio. Isso é inserido em cada "niño" desde sempre! O uruguaio tem orgulho da sua pequena pátria e sabe que tem que dar a vida por ela em qualquer situação. Enquanto isso, o brasileiro só conhece o samba e o jeitinho. Não precisa brigar, pois "no fim tudo dá certo". O futebol reflete apenas uma das facetas dessa comparação de comportamento cultural entre os povos. E a Copa América vem mostrando o quanto o povo sulamericano tem se tornado novamente exigente com tudo.

Uruguai, com sua velha garra charrua. Venezuela, em franca evolução, mostrando ao mundo que sobrevive a Chávez. A própria Argentina, depois de anos e anos sem conquistas, mostrando que tem vergonha de ser derrotada por quem quer que seja. E o Brasil? Como se comporta? Panos quentes sobre as derrotas? Busca explicações e justificativas sobre o leite derramado, mas nada faz de prático para buscar as correções. Segue confiando no talento nato de alguns, para usá-los como representantes de todos, quando deveria fazer com que todos formatassem estes alguns para serem essenciais na conquista de todos. Um dia amadurecerão.

Uruguai x Peru; Venezuela x Paraguai - desses dois confrontos saem os finalistas de uma competição que fugiu ao tradicional. Desses dois confrontos saem os finalistas de uma competição que mantém a tradição de premiar os verdadeiros interessados em não morrer, em não serem dominados ou explorados. Desses dois confrontos sairá o grande campeão, aquele que lutará contra todas as deficiências e dificuldades para obter o seu grande triunfo!

Isso sim é o verdeiro espírito de sudamérica!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Será o começo da normalidade?

Fazendo as pazes com o destino, o futebol volta a mostrar a realidade e a normalidade.

Em São Januário, Rio de Janeiro, os faceirinhos levaram dois a zero dos vascaínos faceiros. Falcão viu sua grande equipe naufragar diante do grande navegador e a realidade bater a sua porta. Goleadas são apenas sobre os acabados. Contra uma equipe melhorzinha, não mais que isso, foi tudo o que puderam mostrar.

A grande alegria ficou em Porto Alegre! Temos o melhor goleiro reserva do mundo! Marcelo simplesmente não nos deixa lembrar que Victor faz parte da equipe! Mau sinal, claro, pois um goleiro que dá esse recado é porque está sendo exigido. E se é exigido, é devido a falhas defensivas da equipe. Porém, como Marcelo é bom demais, soube corrigir os defeitos defensivos e proporcionar mais uma vitória Tricolor nos domínios do Olímpico Monumental.

Vitória essa que teve início nos pés de Mario Fernandes e na cabeça de Gilberto Silva! Estreia em casa melhor do que essa para o nosso camisa 3 não poderia existir. Na sequência, o Guerreiro Tricolor André Lima matou a saudade das redes e anotou o seu, selando a partida e decretando definitivamente a vitória do Grêmio neste confronto. Tudo bem que o Coxa não é lá essas coisas, mas na atual conjuntura dos fatos, a vitória foi excelente e, sobretudo, necessária.

Agora é ir ao país vizinho e enfrentar o Figueirense, para trazer mais 3 pontos e uma boa subida na tabela, dando início à consolidação do trabalho do Julinho no comando da equipe!

Sorte, Grêmio! E muita raça!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Estreias

Julinho já mostrou bom trabalho! Manteve o nível de qualidade e atenção da equipe! Manteve o estilo de jogo e a capacidade de reação!

Daqui pra frente, melhoria contínua! Até porque se piorar, fundo do poço pra nós...

Grêmio, eu sigo acreditando em ti!

E boa sorte, Julio! O teu sucesso é o sucesso do Imortal Tricolor!

domingo, 3 de julho de 2011

Ainda sobre Júlio

O mês de julho tem que ser o mês de Júlio. Julinho Camargo tem que mostrar nos próximos dias, na verdade nos próximos 2 ou 3 jogos, a que veio. A pressão sobre o novo líder da casamata, quando comparado ao ídolo Portaluppi, é muito grande. Apesar de Renato ser tudo o que é, ainda não conseguiu se tornar aquele treinador de renome, de currículo, de conquistas e de feitos extraordinários. Mas Renato é Renato. Mesmo com limitações, sempre será o grande líder de qualquer fase do Grêmio, reverenciado, idolatrado, magnificado, engrandecido, citado, etc.

Infelizmente precisamos deixar Renato apenas na condição de ídolo novamente, apostando todas nossa fichas em Julinho. Julinho, o homem das categorias de base, formador e revelador de grandes nomes que tiveram diversas conquistas sob seu comando. Julinho que já anuncia a observação forte sobre Mithyuê, o nome mais promissor surgido neste passado recente.

Resta saber se o motivador Julinho entrará firme, já contra o Cruzeiro, lá em Minas. Se trará, muito mais que uma atuação forte, firme e segura, os 3 pontos necessários para o bom desenvolvimento do Imortal Tricolor no campeonato.

Precisamos de ti, Julinho. Queremos te carregar nos braços, idolatrar e bradar teu nome aos quatro ventos!

sábado, 2 de julho de 2011

Afinal de contas, quem é Júlio Camargo?

Seguindo uma já antiga tradição de apostar em ilustres desconhecidos, como Adenor Bacchi ou Luiz Antônio Venker Menezes, para ficar nos recentemente vitoriosos, além de outros de menor expressão, como Nestor Simionatto e Paulo Silas, o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense anunciou a contratação (e o retorno ao Olímpico) de Julinho Camargo, multicampeão tricolor comandando as categorias de base. Julinho chega com a missão de motivar a equipe e conduzi-la novamente a significativas vitórias e conquistas, além de desfalcar significativamente a comissão técnica dos VERMElhos, deixando a ave voando sozinha.

Julinho, além de conhecedor do Olímpico e do futebol, tem a "vantagem" de permitir que Paulo Odone brilhe sozinho, não fazendo sombra ao "grande" presidente. Vem apenas para treinar, sem pensar em arrecadar, vender, promover ou aparecer.

Mas agora o que interessa é termos fé de que Julinho fará Douglas ficar atento ao jogo, fará Gabriel voltar a jogar como ano passado, fará com que o time abasteça o ataque com jogadas prontas para a conclusão, fará a defesa ser respeitada, fará o time ser guerreiro, combativo e faltoso, fará com que os adversários voltem a temer (e tremer) enfrentar o Grêmio, seja em qual domínio for.

E devemos, também, manter o Estádio Olímpico Monumental com suas tribunas apinhadas de fervorosos torcedores, empurrando e alentando o nosso Imortal Tricolor!

Bem-vindo seja Julinho Camargo!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Impossível mensurar...

A Nação Tricolor está de luto. Uma situação difícil, chata, incômoda, desnecessária e incorreta. O Grêmio não precisava passar por isto.

Ver um filho sair de casa é sempre uma experiência triste, que deixa um enorme vazio. Quando este filho sai por iniciativa própria, motivado pelos próprios responsáveis pela sua guarda, por aqueles que deveriam ser seus defensores, seus verdadeiros guias, a tristeza passa a ser traumatizante.

Nós, tricolores, presenciamos exatamente isto nessa semana. Vimos o nosso filho pródigo, a Lenda Viva Tricolor, afastar-se do Olímpico Monumental, do seio de sua verdadeira família. E tudo causado pelo constrangimento público criado por aquele que deveria ser o líder desta família. Simplesmente o presidente da maior instituição do mundo resolveu malhar o nosso maior ídolo, fazendo que a situação ficasse insustentável e Renato Portaluppi pegasse seu chapeu e fosse para longe dos pagos tricolores.

Sim, Imortal Torcida. O mesmo Paulo Odone que nos tirou do inferno cavou sua própria cova na última quarta-feira, chegando ao ponto de praticamente tornar-se persona non grata nas imediações do Estádio Olímpico, ou seja, em todo o Rio Grande.

E para nós resta apenas o pranto inconsolável de quem vê seu filho abandonando o lar...

Renato, eterno, voltará ao Grêmio. Jamais se afastará do Grêmio, ao contrário deste senhor que ocupa o assento presidencial. Renato não apenas faz parte da história tricolor, como é a verdadeira história. Não é apenas um elemento, mas o protagonista da maior conquista que o planeta permite. E a recompensa que recebe? Uma dispensa abrupta, por meias palavras...

Por sorte os verdadeiros amantes do Grêmio ainda existem e foram ao Olímpico mostrar a admiração que temos por Renato Portaluppi e o desprezo que dispensamos ao que permitiram que ele se fosse. Ainda que esta saída seja por um breve momento, para nós parece ser para sempre.

E agora? Quem será o novo comandante, líder, mentor do fragilizado vestiário tricolor? Esta é a espera mais dramática que podemos ter. A pergunta mais difícil de responder. Um futuro impossível de prever...

domingo, 26 de junho de 2011

Até onde queremos ir?

Cada vez mais complicado. Cada vez mais difícil. Cada vez mais sofrido. O Presidente Fabio Koff diria que está cada vez mais para o Grêmio!

Comecemos pelo improvável: alegando frio e feriadão, a macacada ficou nas cavernas e praticamente não compareceu ao Chiqueiro. Assim, não conseguiu ver o multicampeão (do campeonato catarinense, mas multicampeão) Figueirense ficar em estado letárgico e simplesmente não conseguir jogar. Levou quatro gols, como se realmente não estivesse em campo. Mas inacreditavelmente, o Furacão do Estreito ainda consegui anotar um tento nos VERMElhos... E tem gente que comemora como se a atuação fosse brilhante. Chegaram ao nono lugar, o que imagino ser o ápice para a mediocridade varzeana.

Já o Grêmio ainda sente a falta de seus melhores jogadores de ataque. Mas mais do que isso, voltou a sentir falta da vontade de jogar dos seus melhores jogadores. De que adianta reclamar de Lins e Viçosa (que nem jogou hoje), se Douglas, Gabriel e companhia não fazem o dever? Fernando e Magrão tentaram muito chegar à frente, mas não é a deles. Marquinhos teve o destaque de se machucar ainda na etapa inicial e ser substituído por Roberson. Sim! Roberson deixou Leandro no banco! Pelo menos com a alteração, Lucio recompôs o meio-campo, deixando a ala esquerda para Neuton e dando as oportunidades de Fernando e Magrão. Mas de que adianta a bola não chegar aos atacantes? A imprensa, vermelha, tem predileção em criticar os atacantes do Grêmio por não marcarem gols, como se a culpa fosse deles. Atacante precisa da bola redondinha para apenas encostar para as redes. Quando dá certo, qualquer Viçosa faz gols decisivos! Para aqueles que acham que estou mentido, voltem a 1995 e avaliem a qualidade técnica do centroavante do Grêmio bicampeão da América. Mal sabia chutar uma bola a gol. Mas fazia gols!

O que precisamos, mais que bons atacantes da ordem de André Lima, Leandro e Miralles, é de bons meias e alas que os abasteçam. Douglas, sozinho e desmotivado, não consegue fazer essa função. Gabriel, por alguma razão está longe do que fora ano passado. Lucio está em crise existencial entre o meio e a ala. E Mario e Neuton como alas são ótimos laterais, não mais que isso.

Pelo visto foi apenas após os dois gols marcados pelo Botafogo que resolvemos contra-atacar e mostrar um pouquinho da mística do Manto Sagrado Tricolor. Foi só no finzinho do jogo que conseguimos, mesmo com um homem a menos, anotar um golzinho. E dizer que já fizemos coisas mais incríveis com três homens a menos.

Agora o que quero é garra, fibra, vontade, determinação! Quem assistiu a River Plate e Belgrano hoje entendeu o que é jogar com vontade. Brigar pelo gol, pelo resultado. Quero empenho, entrega, entusiasmo, força! Quero faltas, muitas faltas! Chega de assistir o jogo. Quero protagonismo! E homenageando uma Ilustre Leitora:

Quero sangue na cara, suor na camisa, quero o Grêmio de raça!

Vale?

domingo, 19 de junho de 2011

E Viva a CBF

Tudo pela CBF...

Sabendo que a Copa do Brasil virou um refugo da Libertadores, o Grêmio decidiu fazer uma crítica sutil aos regulamentos impostos pela CBF e ficou no empate com o Vasco da Gama, atual campeão. Afinal de contas, por que não permitir participação simultânea na Copa do Brasil e na Libertadores, tal qual acontece nas principais federações munidais? Quando um clube vinculado à CBF poderá ser detentor de Libertadores, Brasileirão e Copa do Brasil ao mesmo tempo? A Internazionale fez isso em 2010, para ficar no exemplo italiano.

Ao jogo: em horário nobre, numa partida desparelha, onde o Grêmio amassou a equipe carioca, o pênalti propositadamente batido por Gabriel (viram que ele nem lamentou?) nas mãos do goleiro mostrou o que o Tricolor dos Pampas queria expor ao país e aos vizinhos. Na sequência, quando o Tricolor Azul resolveu marcar, o árbitro se encarregou de manter a "paridade" da partida, fechando a etapa inicial com o placar zerado.

Na etapa complementar, num cruzamento torto e despretensioso, que pegou Victor de surpresa, o Vasco abriu o placar, o que obrigou o Imortal Tricolor a buscar o fácil empate. Tão fácil que o tento foi anotado numa cobrança de escanteio, e por Roberson! Ou alguém pensa que Roberson foi colocado em campo para ser a solução para um gol, como alternativa a um ataque formado por Lins e Viçosa? Vamos falar sério, né?

E foi isso. Grêmio permite que o Vasco deixe a Capital Federal com um empate, "enaltecendo" a conquista da Copa do Brasil realizada sem os 5 grandes...

Já em horário secundário, o vice-campeão da Copa do Brasil, Coritiba, jogando em Curitiba, recebeu o sexto vetado. E amassou os VERMElhos! Só não ganhou o jogo de goleada por causa da magistral participação do arqueiro Muriel, que tal qual Taffarel, está predestinado a ser o heroi de um time perdedor. Mostrou técnica, agilidade, competência e sorte, principalmente num primeiro tempo totalmente verde no entardecer paranaense. Fez defesa e milagres sob as traves do histórico estádio sem história. E culminou sua tarde de glórias com a defesa de uma penalidade máxima, cujo rebote resultou no empate. Empate este suficiente para a manutenção do grande técnico da equipe varzeana! Afinal de contas, um ídolo como Falcão não merece as críticas severas que tem recebido de todos os lados, certo? Fica, Falcão, e mostra toda a tua (falta de) qualidade como comandante! Mais da metade do Rio Grande te apoia!

Próximo domingo terá o Grêmio visitando o Botafogo no Engenhão, para trazer os pontos necessaria e justificadamente desperdiçados na tarde de hoje. Ficamos na torcida por melhores resultados e menos política!


domingo, 12 de junho de 2011

Planejamento

Planejamento é aquilo que um grande clube faz antes do início do certame, onde avalia todas as possibilidades de alcançar o aproveitamento de 67%, suficiente para disputar o título da competição. Na teoria, significa 4 pontos ganhos em 6 disputados, ou seja, vitória em TODOS os jogos em casa e empates naqueles jogados fora, totalizando 76 pontos ganhos ao fim da disputa.

Por que falei teoricamente? Ora, sabemos que existem partidas nas quais triunfaremos fora de casa (como recentemente ocorrera contra o Furacão paranaense) e outras onde podemos perder os preciosos pontos dentro do nosso território (vide Corínthians, na partida de abertura). E a análise de em quais partidas sairemos triunfantes e em quais perderemos pontos é o verdadeiro planejamento a ser efetuado, chegando-se ao objetivo supremo. Assim, derrotas fora de casa para São Paulo, Santos e Cruzeiro, em geral, estão no planejamento da equipe, que poderão ser prontamente compensadas por vitórias sobre América ou Ceará, por exemplo. Sem contar que qualquer ponto ganho nestas "derrotas planejadas" significa avanço significativo na tabela e "reservas" de pontos.

A única coisa que não pode ser feita é explicitar este planejamento aos jogadores, pois poderão jogar com a sensação de que não precisam, o que não ajudará em nada no atingimento das metas estabelecidas. Simples, não? Pelo menos na teoria, o Grêmio está seguindo a lógica.

O que realmente é falta de planejamento é uma equipe não vencer em casa. Invicto como visitante, um certo time varzeano parece sentir a presença da água do Guaíba aos seus pés quando joga em seus domínios. Em mais uma apresentação horripilante (deveria ser proibido para menores), os moranguinhos mostraram que um Falcão só não faz verão. Estão depenando a ave a cada rodada. A panela já está aquecendo para seu cozimento, em fogo brando.

O Palmeiras, de Felipão, veio aos domínios símios para jogar por um empate, como consta no seu planejamento. E resolveu seguir o tal planejamento à risca, em respeito ao técnico VERMElho. A vitória do porco já estava mais do que sacramentada quando decidiram permitir um "honroso empate" da equipe da casa, evitando, assim, que o técnico venha a ser questionado, prejudicando os interesses alheios no campeonato.

Com Falcão no comando da equipe, sabemos que o Grêmio, como demonstrou nesta rodada, pode perder partidas e não ser superado pelo rival. Matéria para quem se programa e busca suas metas, certo?

Nesta quarta-feira começa a histórica decisão da Libertadores 2011, com o retorno do Peñarol à disputa pelo título! E após, no domingo, o Grêmio recebe o Campeão da Copa do Brasil para marcá-lo nas paleta! Sairão daqui com uma espetada do mosqueteiro, que recuperará seu caminho de vitórias frente ao cruzmaltinos. E tu, estarás nas tribunas, alentando?

domingo, 5 de junho de 2011

Resultado, resultado, resultado...

Resultado, o que realmente nos importa.

Não interessa se jogamos melhor. Não queremos saber se o adversário era mais frágil ou mais complicado. Não precisamos saber se o árbitro estava tendencioso. O que nos importa, de verdade, é o resultado.

E o resultado foi uma equipe brigadora enquanto esteve em campo. Uma equipe que buscava o gol. Uma equipe determinada, firme na sua missão de conquistar três pontos em casa, diante de sua Imortal Torcida que jamais a abandona. Um time ainda muito desfalcado de seu melhores atletas, mas que demonstra aquela vontade bárbara que todos nós gostamos de ver. Aquele time valente, brioso, forte, destemido, determinado, aguerrido, bravo, viril. Um equipe que joga na vontade, na força, na dividida, na valentia e no rumo do gol. O 2x0 no xará baiano veio, assim, ao natural. O Bahia foi praticamente anulado pelo Tricolor dos Pampas, recolhido ao seu campo de defesa apenas na forma de jogar do Grêmio. Foram pouquíssimas as chances que os visitantes tiveram no Olímpico, e apenas para assistirem ao brilho do melhor goleiro reserva do certame, o Gigante Marcelo Grohe!

Quem foi ao jogo não se decepcionou com a atitude do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, que resolveu não tomar conhecimento do adversário. Quem assistiu pela televisão não se decepcionou com a Máquina Tricolor, que impôs ao adversário o seu estilo de jogo desde o início da partida. Quem ouviu pelo rádio não se decepcionou com o Tricolor Gaúcho, que buscou incessantemente o gol. E até quem não acompanhou o jogo não se decepcionou com o verdadeiro representante do futebol gaúcho, um futebol de alma charrua, ao perceber que o resultado não fora por mero acaso.

Com os dois tentos anotados por Júnior Viçosa, um reserva de luxo do grupo, o Imortal Tricolor assumiu a quinta colocação na tabela de classificação, talvez consolidando-se como uma das forças deste certame. Com apenas um ponto de distância do líder (ou três, conforme o resultado do meio da semana), o Grêmio mostra aos demais que, mesmo sem ser o melhor, sua bravura o alça ao topo.

Até porque temos um exemplo bastante próximo de que bons nomes não formam um time, certo? Do treinador ao centroavante, a equipe habitante da várzea lacustre pena para conseguir vencer um fraco e insignificante adversário. Consegue até mudar o local da partida para tentar obter maioria nas tribunas, para vencer a partida a duras penas. É uma pena que a tradição do futebol gaúcho sofra arranhões na sua imagem por causa de pequenos representantes sem atitude. O grande elenco ocupa apenas a décima colocação...

Voltando ao futebol, no sábado teremos um grande desafio, mais uma vez entre tricolores. O Grêmio irá ao bosque do Morumbi enfrentar os Bambi paulistanos. Uma partida sempre difícil, sempre disputada, sempre valorizada de parte a parte. E uma nova vitória pode significar a liderança, ainda com severos desfalques, dando ao Imortal Tricolor a clara oportunidade de concretizar o grande projeto do presidente Paulo Odone: assistir um helicóptero pousar no centro do gramado da Arena, para que Renato Portaluppi saia dele carregando a taça de Campeão do Mundo. Pretensão? Não, coloidos. Apenas uma realidade palpável. Basta acreditar e querer!

domingo, 29 de maio de 2011

Ídolos!

Final de semana decidido pelos ídolos do futebol gaúcho! Cada um homenageando seu ex-clube de forma bastante particular, é verdade...

Na tarde de domingo, por exemplo, em horário nobre de futebol de qualidade, o Imortal Tricolor foi até o caldeirão da Arena da Baixada soprar o Furacão paranaense. Um jogo complicado antes do início, tamanha carência de atletas titulares do Tricolor dos Pampas, somados ao sempre difícil palco do espetáculo. Renato armou o time para agir defensivamente, mas sem abrir mão do objetivo mor do esporte, o gol. O resto é firula e frescura.

E o título deste relato é direcionado ao arqueiro adversário, um heroi não tão lembrado pela torcida, mas de grande valia em lutas passadas, principalmente no não tão longínquo 2004. Márcio, um guerreiro tricolor que fez tudo o que estava ao seu alcance (e um pouco mais, como manda o Manto Sagrado Tricolor por ele vertido) para evitar o trágico descenso. Este mesmo Márcio, que nunca deixou de amar o Tricolor, comunicou-se com seu zagueiro no momento do recúo, em tom audível apenas por estes e por Júnior Viçosa, dizendo-lhe para tocar a bola para trás, que seria facilmente defendida. O resultado foi um gol estranho, é verdade, mas importantíssimo e definitivo para a conquista dos três primeiros pontos, recuperando o Imortal Tricolor do revés da estreia. Uma prova de amor e heroismo que o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense proporciona a todos aqueles que o amam e que o respeitam.

Mas os gregos já opunham comédias e dramas desde a idade antiga, certo? Pois não é que tivemos o episódio cômico na noite de sábado? Um cearense, jogando pelo Vovô Ceará, ídolo símio-varzeano, veio à várzea da Capital Federal dos Gaúchos para homenagear seu ex-clube (sim... Clube é uma definição pomposa demais para aquele aglomerado, reconheço), diante dos poleiros-sob-reforma-para-a-Copa. E ficou lá, quietinho, no banco de reservas, agradecendo aos ceus por não mais fazer parte da equipe VERMElha, quando foi chamado pelo seu treinador. Estava passando quase incólume pelo embate, mas entrou em campo e anotou o tento decisivo, fazendo o Chiqueirão da Várzea bradar seu nome - Iarley, Iarley - e relembrar os tempos já vividos na pocilga.

Assim, a conclusão de sempre, de cada um tem o ídolo que merece, mais uma vez se faz presente, tornando impossível não realizar a comparação. Márcio de um lado, permitindo um conquista do Imortal, e Iarley do outro, afundando o ex-clube na lama que chafurda...

Próxima etapa, Ilustre Leitor, é fazer as tribunas do Templo Máximo do Futebol Gaúcho, o Estádio Olímpico Monumental, tremerem para assustarem o adversário da vez, o Esporte Clube Bahia (sempre respeitado e reverenciado pelo seu brilhante e útil passado), fazendo com que a Máquina Tricolor conquiste mais trê importantes pontos.

E antes que eu esqueça, os dois cartões amarelos da partida ainda não foram suficientes, mas já demonstram um princípio de espírito de luta, que influiu definitiva e decisivamente na conquista da tarde!

Canto pro meu Tricolor! Meu único amor!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Un mensaje.

... y si existe alguna cosa que necesitamos más en el equipo es la alma castellana. Después del 2005 no tuvimos mas las ganas en la cancha. No tuvimos la oportunidad de mirar a los jugadores luchando por una conquista, que es lo que se espera a uno que viste el manto sagrado tricolor. Y la lengua española, acá utilizada, no necesita ser hablada en la cancha, pero si sentida por todos que allá están. La fuerza y determinación charrua deve mover los objectivos de Grêmio y hacerle nuevamente el más grande de todos!

domingo, 22 de maio de 2011

E tem início o Brasileirão 2011

E o início já foi bom, sob certo aspecto. Em horário proibido para crianças (e pobres, graças ao pay-per-view), o Santos estreou em casa no sábado, às 21 absurdas horas, bastante desfalcado (poupando-se para a Libertadores), contra o fraco representante sulino símio rubro. E do alto de todo seu desfalque, obteve um empate consolador, escancarando a fraqueza que a dita "força vermelha" representa em terras além-Mampituba. Ainda bem que demos uma conquistinha para eles, né?

Agora vamos falar mais sério, porque o que se viu hoje vem se repetindo com frequência descabida. Veja bem: a falta de atitude (talvez excessiva, é verdade) pode ser uma autoproteção diante de algumas situações novas ou inusitadas. O novo normalmente nos coloca em defensiva, com o pé atrás, aguardando uma melhor avaliação do que está acontecendo, para aí sim reagir e fazer acontecer. Será que isso é normal? Não sei. Mas sei que no caso do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, esta nova situação de pé atrás não deve nem mesmo começar! Terminar uma partida com derrota, reclamando da arbitragem (não vi quantos chutes a gol tivemos para ter créditos suficientes para reclamações), e sem nenhum cartão amarelo significa que a equipe não faz seu dever, ainda mais em casa, há tempos. E esta situação não tem sido nova para o Imortal Tricolor.

Desde a partida contra La Católica que o Grêmio apanha, é oprimido pelo adversário, tem jogadores sendo acuados pelos oponentes e sem esboçar o menor poder de reação. Cadê a voz do técnico no vestiário, mandando o time entrar forte, firme, viril em campo e também no adversário? Cadê o ímpeto dos atletas que devem jogar a morrer, sempre? Cadê a magia e a mística do Manto Sagrado Tricolor, que bastava para um jogador, por pior que fosse, vesti-lo para se tornar um gladiador diante das maiores adversidades? Cadê a velha garra, traduzida em imortalidade, do Tricolor dos Pampas, que tanto levou este time a glórias e conquistas?

Queremos ver um time jogando com vontade, com garra, partindo para cima do adversário e, se necessário, partindo o adversário. Corpos no chão, grama voando, disputas fortes, faltas para todos os lados e cartões, senhores, muitos cartões! Faltas e cartões amarelos estão previstos nas regras do futebol e devem, sim, ser utilizados à exaustão. Catimba, força, malícia, malandragem e requintes de violência (apenas o suficiente para parar uma jogada e impor respeito, sem machucar ninguém) devem fazer parte do protocolo de uma partida de futebol daqueles que trajam as imortais listras tricolores. O poder de reação passa pela intimidação, pela desconcentração que deve ser imposta ao adversário desde antes do início da partida. O poder de reação significa respeito, respeito que o adversário deve demonstrar pelo time gaúcho, único, absoluto no mundo da bola.

Estamos com saudades de jogadores raçudos, com espírito copeiro, com alma castelhana, com brios e com vontade de vencer a qualquer custo. Estamos com saudades de uma goleada de 1x0, onde o adversário apenas lamenta e aplaude. Estamos com saudades de jogar pelo regulamento, de comemorarmos um empate classificador ou uma derrota que nos leva adiante.

Cadê os espíritos de Oswaldo Rolla? China? Dinho? Cadê o sangue dado em campo? Lara, De León? Aquela arrancada de Roger na Libertadores de 95, de uma lateral a outra do gramado, desde o meio-campo, para desarmar uma jogada? Cadê a entrega e o espírito de luta?

Ilustres Leitores, temos a obrigação de apoiar ainda mais o nosso Tricolor. Temos o dever de alentar, de cantar, de vibrar e de torcer. E temos a missão de cobrar, pacificamente, que a Direção e a Comissão Técnica devolvam ao Grêmio aquilo de que o Grêmio sempre foi feito. 100% raça! 100% emoção! 100% força!

E vam'bora ao Paraná recuperar os pontos perdidos!

domingo, 15 de maio de 2011

Um Pouco de Compaixão

E se não fosse por nós, os irmãozinhos mais novos não teriam o que comemorar...

Essa relação fraternal é interessante, não? Às vezes entendo a interação entre o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, quando faço analogia ao que acontece na vida de dois irmãos. Brigam, degladiam-se, discordam, mas tudo entre eles. Na verdade, se amam, se idolatram, se apoiam. E esse amor, essa idolatria e esse apoio afloram quando a briga foge dos seus domínios. Sempre senti isso na relação com meu irmão, já que sou o caçula. Como bom caçula, muito incomodei, muito invejei, mas, principalmente, muito me espelhei no mano para tentar ser como ele, copiar suas qualidades para, um dia, poder sentir o orgulho de ter seguido o seu exemplo! E tal qual um irmão mais velho, sempre foi guia, protetor, cuidadoso no exemplo que estava deixando ao maninho, consciente da sua importância no desenvolvimento do pequeno, podendo, até mesmo, abrir mão de alguma coisa em detrimento ao seu irmão menor.

Pois bem, senhores, foi exatamente isso que se viu no Campeonato Gaúcho. Quando o Grêmio, primogênito, viu seu irmão caçula afundando na Libertadores resolveu agir. Decidiu que daria o Gauchão para seu pequeno irmão, permitindo-lhe um agradável consolo. Sabia da importância que o caçula dava ao certame, por mais que desdehasse. Sabia que a conquista deste singelo campeonato, que muito pouco vale, encheria seu mano de orgulho e graça. Então, eliminando Ypiranga e Cruzeiro da Taça Farroupilha, o irmão mais velho abriu caminho para que o pequeno conquistasse o título regional. E apenas para não parecer que era um presente de mão beijada, fez que lutou bravamente. Mas sempre pensando em como seria possível permitir ao pequeno indefeso a coquista final.

E assim, após a primeira decisão por pênaltis na final da Taça Farroupilha, o Tricolor dos Pampas abriu pequena vantagem no jogo de ida da final, para que seu caçula valorizasse sua conquista. Na volta, hoje à tarde, o Tricolor Azul deixou seu maninho conquistar, novamente nas penalidades, a Taça de Campeão Gaúcho 2011.

O parabéns vai todo para o Grêmio, que teve humildade, hombridade e humanidade suficiente para reconhecer a importância do título regional para um time que jamais vai deixar de ser regional. Deixou que a taça fosse parar na várzea da capital gaúcha apenas por compaixão às mazelas do irmão. Fez uma pequena comunidade feliz, sem, no entanto, deixá-la perceber que se tratava de um imenso presente, daqueles que só um irmão poderia oferecer.

domingo, 8 de maio de 2011

Ainda o Gauchão

E foi para uma tarde como a de hoje que o Grêmio fez questão de dar tanta emoção ao campeonato, valorizando muito cada uma das etapas e não fazendo com que fosse uma coisa fácil, ganha por antecipação, como grande parte de sua Imortal Torcida pedia. Uma pena que um adversário tão frágil tnha chegado à final, reduzindo drasticamente o brilho da conquista...

Deixando um pouco de lado a preocupação com Renan, que ficou enredado na rede, vamos descrever sucintamente o que foi a partida:

O jogo começou equilibado, é verdade. Lances lá, lances cá. Goleiros trabalhando, meias se degladiando, zagueiros espanando, etc. Até que num lance de sorte extrema, Andrezinho marcou. Tanto foi sorte que em outras duas oportunidades o Marcelo não permitiu que o das trancinhas fizesse alguma coisa.

Na sequência, o Grêmio se manteve avante na partida, enquanto os moranguinhos recuavam, recuavam, recuavam e recuavam... E num deste recúos, Rochemback, o grande capitão, despretensiosamente ergueu uma bola desacreditada para a área. Foi aí que se começou a garantir as obras do Chiqueirão para a Copa 2014. Viçosa, surgido do meio da massa de zagueiros VERMElhinhos subiu e, como Pedro Júnior já fizera noutra ocasião, tirou a bola das mãos do arqueirinho e a viu cortejar as redes símias. Um empate que fez explodir a nação azul!

O primeiro tempo se encerrou assim: um atacando e o outro recuando. Já na etapa complementar tudo mudou. Pelo menos o lado do campo, né? Já que o campo de defesa passou a atacar e vice-versa. Logo na abertura do segundo tempo, como é de praxe na várzea, o visitante marcou o gol da virada, deixando ainda mais perdidos os irmãozinhos. Leandro, de forma magistral, deixou sua marcas na rede do arqueirinho. A explosão virou êxtase total!

Segue o jogo e lá pelas tantas Gílson marca mais uma vez no certame, mais uma vez contra a própria meta. Desviou cabeçada de Cosme (ou Damião? Sempre confundo os irmãos). Foi o que o campeonato precisava para manter a emoção até o jogo final, pois logo em seguida o Grêmio confirmou a tendência que se fazia presente na partida: fez o terceito gol. 3x1 seria uma tragédia sem volta. Pelo menos o 3x2 permite um sopro de falsa esperança para o jogo final, que será realizado num estádio com cobertura.

Ah! Falando em cobertura, o segundo módulo doado pelo Júnior Viçosa foi exatamente o terceiro tento! Em mais uma bola boba jogada à frente da área, mais uma vez o nosso mega construtor implantou outra cobertura no estádio símio, contribuindo significativamente para as obras da Copa do Mundo no Brasil! Um verdadeiro mártir do evento! E neste mesmo lance o goleirinho VERMElho enredou-se nas próprias redes, ficando preso por lá. Aliás, alguém sabe se o coitadinho já conseguiu se soltar? Pelo menos levem algo para o pobre comer e o protejam da noite fria que se aproxima da várzea, já que na Azenha a temperatura está muito alta!

E é isso! Que venha o jogo final! E que se dê vivas ao Tricolor dos Pampas que, solidariamente, permitiu estes dois jogos e, principlamente, que o irmãozinho tivesse uma taça no armário (Taça Farroupilha), mesmo que desqualificada por eles mesmos.

E para fechar, pelo visto este milênio continuará vendo apenas o Grêmio campeão gaúcho quando a decisão se dá em GRE-nal. Sina?

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Copa Libertadores de América - Parte III - Capítulo II (final)

Final antecipado da novela Libertadores 2011... E pela primeira vez na história, o Imortal Tricolor foi desclassificado na fase de oitavs-de-final. O Grêmio já vinha descreditado e desacreditado, principalmente pela imprensa, vermelha, que fazia questão de enaltecer um empate ocorrido em Montevideo e condenar a derrota sofrida nos domínios do Olímpico Monumental, somando-a à Taça Farroupilha, tão misericordiamente abdicada para que o co-irmão não passasse o ano em branco. Mas como ninguém nos entende...

O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, além de descreditado, desacreditado e descontado (diversos titulares fora da partida), ainda entrou em campo desmotivado. Por que da desmotivação? Por causa da partida preliminar, ora!

Os moranguinhos, do alto do seu salto, conseguiram anotar um tento, quando tudo o que precisavam era não levar gols. A vantagem, tão amplamente bradada na semana passada, estava gigantesca! Só esqueceram de avisar ao Peñarol para não jogar... Acontece que Los Carboneros não abdicaram um só minuto da sua garra charrua. Foram para frente com toda a vontade que lhes é peculiar. E encontraram uma equipe amarelada, que começou a tremer frente à vontade demosntrada pelo time uruguaio. Os dois gols, anotados num intervalo de apenas 5 minutos, coroaram toda a incapacidade do passarinho assustado que treina o timinho VERMElho. Os varzeanos, jogando em casa, acabaram deixando transparecer o medo de enfrentar o Tricolor dos Pampas naquele que seria o maior confronto da história das Libertadores. Decidiram que não valeria a pena correr o risco de enfrentar o Grêmio e de deixar La Copa 2011 marcada para sempre. Ao final, choros, declarações entristecidas e explicações vazias. Com isso, acabaram por tirar o pouco de emoção que o Grêmio levaria à cancha chilena.

E foi exatamente isso. Sem a possibilidade de protagonizar o maior confronta da história da competição, os atletas tricolores se desmotivaram e acabaram não superando os universitários chilenos. Como o time da várzea abdicara do clássico, o Grêmio resolveu recolher seus brinquedos e voltar aos pagos, para ver se pelo menos nos clássicos do certame regional haverá alguma paridade por parte dos varzeanos.

Nem mesmo a derrota sofrida ao pé dos Andes, com a inédita eliminação nas oitavas-de-final, abalou mais a equipe do que o fato de deixar a imprensa, vermelha, sem o tão desejado encontro. Tanto falaram, tanto secaram o Grêmio na final da Farroupilha, tanto torceram para os símios da beira-lago, que os próprios primatas falharam e privaram o Rio Grande deste evento. Ao Grêmio, entristecido, só coube recolher suas esperanças e cruzar novamente os Andes.

Agora, como é de praxe nos pagos, só resta o Gauchão. E como ocorre desde 1999, sempre que o campeonato é decidido em GRE-nal, só o time sagra-se campeão. Vamos manter esta escrita, certo?

domingo, 1 de maio de 2011

Ainda sobre emoção

Bem que proporcionamos aos macacos o direito de:

1 - ganhar alguma coisa neste 2011; ou
2 - optar por ter uma agenda mais folgada, podendo não reclamar das datas dos jogos.

Mais uma vez, plagiando o Grêmio, escolheram a primeira opção. Assim como falavam de nós, são campeões de turno, invejosamente. Tiveram a clara opção de abortar o campeonato, mas não. Insistem em jogar no Olímpico Monumental, como se não bastasse a perspectiva de dois novos confrontos pela Libertadores.

E o melhor de tudo foi ver o grupo do Tricolor dos Pampas, com todas suas deficiências médicas, jogando de igual para igual (ou até melhor) com este que se diz o maior da várzea. Sabemos que com pequenas correções táticas venceremos os morangos amargos sem dificuldade, em qualquer das competições.

Por que emoção? Ora... Que graça teria um campeonato sem uma final disputada?

E por enquanto podemos dizer que "o primeiro milho é dos pintos". Esperemos o restante.

Então, já sabem: dia 15/05, Olímpico Monumental lotado para a volta olímpica! (E se tudo der certo no planejamento da imprensa, vermelha, dia 11 também encheremos nossa casa!).

terça-feira, 26 de abril de 2011

Copa Libertadores de América - Parte III - Capítulo I

Para dar emoção. Só pode ser.

Borges expulso injustamente, mas é do jogo. Dois gols de rápido contra-ataque, mas é do jogo. Golaço de Douglas, que também é do jogo. Grêmio indo decidir a classificação no Chile: isto é Libertadores!

Quem ouviu o jogo não teve ideia do que se passou em campo. Se depender da imprensa, vermelha, o Grêmio não precisa viajar.

O que a torcida viu, isso sim faz diferença: o Grêmio, com 10 jogadores, foi superior ao adversário, mesmo sendo derrotado. Isso não muda o resultado nem a desvantagem, mas leva o Grêmio ao Chile para decidir a vaga com plenas condições de voltar classificado. Basta querer, como o fez hoje.

Simples assim.

domingo, 24 de abril de 2011

Para os bons é o fim; para os ruins, apenas uma etapa

Título filosófico, né? A verdade é que o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense classificou-se para a final da Taça Farroupilha na tarde-noite de ontem ao vencer o Esporte Clube Cruzeiro no Estádio do Passo D'Areia. Bem que poderia ser na saudosa Montanha Melancólica...

Esta classificação garantiu ao Imortal Tricolor a possibilidade de liquidar o Campeonato Gaúcho 2011 com uma vitória simples, até mesmo na disputa por pênaltis, já no próximo final de semana, ainda que em solo destinado à suinocultura. É a explicação para o fim.

E a classificação veio de um jogo típico de gauchão, como são os bons jogos do gauchão. Jogo disputado desde antes da partida, através da imprensa, vermelha, incitando o ódio tricolor ao gramado artificial da cancha. Bobagens... Fomos, lutamos e vencemos, exatamente como deveria ser. Os gols de Leandro e Willian Magrão representaram um bom prenúncio do que vem pela frente no campeonato maior, a Libertadores. O complemento decisivo de Rafa Marques colocou o Grêmio em situação de disputar antecipadamente o título. Os dois gols do Cruzeiro, por sua vez, valorizaram ainda mais esta nobre conquista!

O adversário da vez, que enfrenta apenas uma etapa, dependeu de um gol absurdo na tarde de hoje para chegar ao seu jogo de desepero, que será justamente o de enfrentamento ao grande Tricolor dos Pampas. Um gol típico de partidas de várzea, ainda mais típico para quem vive em uma, onde a bola trombou em toda a defesa e na canela do arqueiro antes de entrar. Este é o adversário que se apresenta (e alguns dizem que se candidata a vencer) para a disputa do título do turno, título este que, mais uma vez, garante antecipadamente a conquista Tricolor.

A realidade, contudo, é que só um time pode se sagrar campeão e este time, a Máquina Tricolor, se sagrará o Campeão Gaúcho 2011, processando mais um adversário, ainda que nitidamente inferior.

Lotar o Chiqueiro? Só para quem tiver estômago para isso. Antes, porém, lotar o Monumental da Azenha para a vitória maiúscula frente a La Católica, encaminhando a classificação para os cuartos-de-finales de La Copa!!!!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Libertadores: Tudo Começa Agora!

Para quem inacreditavelmente não acredita, um pouco de estatística pode levantar alguns ânimos:

Carta na Manga revela um pouco da verdade para nós!

Terça-feira, Olímpico lotado, Grêmio praticamente classificado!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Libertadores: agora é a tua vez!

Confirmada pela CONMEBOL a partida pelas oitavas-de-final do maior campeonato do mundo!

Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense recebe o Club Deportivo Universidad Católica nos domínios do Estádio Olímpico Monumental já na terça-feira, 26 de abril, às 19h30min.

Sinta-se desde já convocado a ocupar as tribunas do Monumental da Azenha, para empurrar o então finalista da Taça Farroupilha à classificação às quartas-de-final de la Copa!

Te espero lá!

domingo, 17 de abril de 2011

Gauchão também vale!

Foi com requintes de imortalidade? Acho que ainda não. O Grêmio mostrou no primeiro tempo que, se quiser, se tiver vontade, se aplicar toda sua determinação, é um time imbatível onde quer que seja. As dificuldades surgidas na etapa complementar, com um gol completamente ímpar, tanto na construção como na finalização (méritos totais à grande equipe de Erechim), ocasionaram na disputa por pênaltis. A imprensa, vermelha, ainda quer dizer que foi falha de Victor. Mas o goleiro já calou a todos com o que veio na sequência.

E foi a partir dos chutes da marca da cal que Victor brilhou mais uma vez. Depois da cobrança falha de Lúcio, o leão do Grêmio, Victor começou contando com a sorte (e incompetência do batedor adversário) tendo a trave segurando o chute desferido. O Ypiranga não sentiu nem o gostinho da vantagem. Após, Victor, com toda sua maestria, frieza e perícia, segurou o chute do adversário e acabou com as esperanças do Ypiranga, bravo Ypiranga, vir a Porto Alegre enfrentar o Cruzeiro. O chute de Gabriel acabou apenas selando a decisão.

Victor, a barreira tricolor, um muro frente aos adversários, raras vezes transponível, garantiu mais uma conquista para o Tricolor dos Pampas, levando o Grêmio à semifinal da Taça Farroupilha. O Cruzeiro, novamente adversário da vez, está esperando ansiosamente pela revanche da Taça Piratini. Espera devolver a desclassificação, mas sabe que o adversário não veste VERMElho e que as dificuldades são sobre-humanas; uma tarefa hercúlea.

O jogo provavelmente será no Passo d'Areia. E tu, torcedor, mesmo na condição de visitante, está conclamado, convocado, intimado e até mesmo convidado a comparecer às tribunas do tradicional campo do Zequinha, para empurrar e alientar o Imortal Tricolor à final contra, ao que tudo indica, o Esporte Clube Juventude, com direito à decisão no Alfrdo Jaconi, como o Gauchão merece!

Tá bom pra ti? Se fosse outro time, já tava tremendo...

sábado, 16 de abril de 2011

Copa Libertadores de América - Parte II - Capítulo VI

Até podia ter terminado melhor este último capítulo da segunda parte, né? Mas vamos tentar justificar usando as declarações da imprensa, vermelha? Aos fatos:

1 - O Junior é o melhor time da Libertadores; jamais perderá pontos para o León, em casa;
2 - Mesmo que o Grêmio vença a partida (ou empate ou até mesmo perca), jamais chegará ao primeiro lugar do Grupo 2. (Apenas o representante símio da capital gaúcha pode ter tal pretensão);
3 - O Gauchão é a prioridade do momento. O Grêmio pode poupar jogadores no jogo na Bolívia, preservando-os para a disputa das finais da Taça Farroupilha, objetivando o título e livrando-se do desgaste de uma final posterior.

Acho que isto já basa para dizer que o Grêmio resolveu seguir a imprensa, vermelha, e se poupar! Foi o time titular, é verdade, mas para um jogo festivo, sem compromisso. O Oriente Petrolero, também disposto a um jogo festivo, apenas para agradar sua torcida, jogou. O resultado a gente viu. Consequências? Até agora, nenhuma.

A imprensa, vermelha, segue batendo que o Grêmionão venceu fora de casa na Libertadores. Que o Grêmio tendo ficado em segundo no seu grupo, enfrentará adversários qualificados, com o jogo decisivo fora de casa. E daí?

Nos 4 últimos anos, o vencedor da Libertadores disputou o segundo jogo da casa do adversário e sagrou-se campeão em 3 oportunidades (Boca Juniors, LDU e Estudiantes). O Boca, inclusive, classificou-se em segundo no seu grupo naquele fatídico 2007. E por acaso, neste mesmo fatídico 2007, o Grêmio fechou a campanha da fase de grupos com 10 pontos, 3 vitórias, 1 empate e 2 derrotas, tal qual agora! A diferença foi o desempenho do Junior, é verdade.

Então, quem tem que se preocupar aqui não somos nós! A imprensa, vermelha, já está querendo colocar água no nosso chope, enaltecendo cada vez mais os VERMElhos e seu técnico. Este, com nome de grande ave de rapina, aposto que não passará de um passarinho assustado.

Força, Grêmio! Porque os adversário já estão com medo!

sábado, 9 de abril de 2011

Libertadores de América - Parte II - Capítulo V

Em respeito às vítimas dos dois terremotos ocorridos no México nesta semana, o primeiro ao entardecer do dia 06, com a última e derradeira consequência confirmada na noite de ontem, resolvemos postergar um pouco a publicação desta crônica. Lamentavelmente o treinador Celso Roth foi vitimado pelo cruel abalo ocorrido no entardecer da quarta-feira, motivo de pesar para mais da metade dos gaúchos...

Pelo menos na quinta-feira houve motivo de alegria e orgulho para esta mesma porção de gaúchos! Após os torcedores assistirem o abalo jaguarense pela TV, o Olímpico Monumental lotou - com as devidas proporções exigidas pelo horário da partida - para prestigiar o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense acabar com a marra colombiana que já estava se tornando chata tamanha a divulgação que recebia por parte da imprensa, vermelha.

Com uma atuação que beirou a perfeição (segundo publicações do dia seguinte), o Tricolor dos Pampas afundou o pequeno Junior, cuja maior glória é ser da cidade da Shakira. Com dois gols bem marcados, e com uma defesa que brincou com a torcida em quatro ocasiões (uma com Rodolfo, outra com Bruno Collaço e mais duas de Victor), o Imortal Tricolor obteve uma vitória contundente e convincente contra aquele que era até então o melhor time de la Copa.

Borges, com seu sutil oportunismo, antecedido pelo lance agudo de Lúcio, garantiu mais uma vitória tricolor nos nossos pagos, fazendo com que os mais de trinta mil gremistas presentes (sim, não conseguimos colocar menos de trinta mil torcedores nas tribunas) vibrassem e saíssem com a certeza de que as rédeas estão sendo bem conduzidas pelo nosso comandante maior, maior de todos os tempos, Renato Portaluppi.

Estamos ainda dois pontos atrás deste rival, é verdade, mas sabemos que os deixamos preocupados ao mostrar ao León que as defesas foram rompidas. A esperança de um insucesso na cidade de Barranquilla, associada a mais uma vitória em Santa Cruz de la Sierra garantirão a Máquina Tricolor na primeira colocação do grupo. Apesar de que ficar em segundo não muda em praticamente nada os resultados a serem obtidos em campo.

E enquanto alguns têm que se dedicar a lamber suas feridas e lutar bravamente para conseguir uma sequência nos jogos do Gauchão, o Grêmio jogará leve em Santa Cruz do Sul para também garantir a primeira colocação no certame local, buscando a conquista do segundo turno e consequente campeonato gaúcho.

Mas isso é secundário, pois na verdade, queremos la Copa!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Libertadores de América - Parte II - Capítulo IV

Após vermos equipes medíocres serem goleadas por equipes também medíocres, tivemos a oportunidade de assisitir a uma partida morna de Libertadores, bastante adequada à cidade de clima morno.

Ao contrário do que muitos divulgam, o resultado, empate, apenas na sua própria análise, foi bastante satisfatório para o Grêmio. Olhando friamente, estamos com campanha melhor que a de 2007, onde fomos finalistas jogando todas as decisões em casa, salvo as semifinais. Ainda assim, mesmo que nos classifiquemos em segundo no grupo, isso não é o fim do mundo. Fim do mundo seria ser o campeão pioneiro em não obter classificação às fases de mata-mata. Mas isso já aconteceu naquele mesmo 2007. E em 2007, 2008 e 2009, o campeão sempre venceu a final jogando a segunda partida na condição de visitante, tal qual fizemos no já longínquo, mas sempre lembrado, 1995. Alguém vê mal nisso?

Quem está fazendo algo de extraordinário nesta competição é o Junior, que venceu suas quatro partidas, algo extremamente raro de se ver. Claro que a comparação acaba sendo inevitável, mas ainda temos a chance, um pouco remota, de sermos primeiros do grupo, contando com a perda de pontos deste Junior, frente ao León, ainda que a partida seja disputada na Colômbia. Claro que dando como certa a nossa vitória no Estádio Olímpico Monumental, no dia 07 de abril, com a tua presença, fazendo estes colombianos sentirem o bafo quente na nuca!

Agora, para relaxar e treinar, um pouco de Taça Farroupilha. E que sirva de preparo para superarmos os adversários vindouros, porque uma máquina azeitada não faz mal a ninguém, a não ser ao opontente.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Campeão, mais uma vez!

Cheguei a duvidar do poder místico do amuleto áureo. Mas ficou provada toda sua capacidade, pelo menos no quesito sorte!

O Grêmio, para variar, resolveu valorizar sua conquista. Deixou a SER Caxias dominar toda a etapa inicial, inclusive permitindo que saísse com dois tentos de vantagem. Tudo encenação. Tudo não passou de um estratagema para confundir a imprensa, vermelha, que já dava por certa a derrota do Imortal, esquecendo-se que Imortal não morre, ainda mais de véspera. Confundiu também a equipe adversária, que correu, correu, correu correu e cansou de tanto correr, ficando sem pernas ao final da partida e tendo que se postar com onze jogadores na defesa.

Só não confundiu a sua Imortal Torcida que, brilhantemente, ocupou as tribunas do Templo Máximo do Futebol Gaúcho, aquele local onde o futebol gaúcho é mostrado e vivido em todo o seu esplendor, ou seja, sem esplendor algum, mas com muita força, vontade e pegada. Tanto não foi confundida que sabia que o gol sairia. Nem palmas foram batidas...

E mesmo com uma linda apresentação, a SER Caxias, sabedora de sua inferioridade, sucumbiu da pior forma possível, levando o gol de empate já nos acréscimos da etapa complementar e levando o golpe de misericórdia na decisão por pênaltis. Acharam que seu goleiro, por ter defendido o arco frente ao Zequinha, poderia fazer alguma coisa diante do Tricolor dos Pampas. Realmente fez: buscou a bola quatro vezes no fundo da meta.

Porque Victor, o InVictor foi o nome da decisão com suas defesa precisas! Fez o que um arqueiro, legítimo seguidor de Lara, deveria fazer. Não apenas impediu os gols, como desetabilizou o psicologicamente fraco adversário, levando-a à bancarrota por seu próprios meios.

E daí, com a imensa estrela de Renato Portaluppi, o Grêmio chega o seu primeiro grande objetivo do ano, cumprido à risca. Temos bastante tempo para nos dedicarmos à Libertadores, usando a Taça Farroupilha como laboratório. E que se cuidem os adversários: pela qualidade vista, levaremos esta também!

Dia 12 tem o Cruzeirinho de novo. Mas depois disso, dia 17, direto do Peru, temos o que realmente queremos no ano: a Copa! Força, Tricolor, que no que depender da trocida, esa Copa es nuestra!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Libertadores de América - Parte II - Capítulo III

Como ganhar sem jogar? Foi mais ou menos o que aconteceu hoje. O Grêmio não precisou jogar para vencer os peruanos retranqueiros. Com dois golzinhos bem marcados, mandamos os andinos de volta a suas alturas. Vieram a Porto Alegre apenas para conhecerem a Capital dos Gaúchos.

O León começou por não entender o porquê de tocar três hinos no início do jogo. Eu também não entendi. Sempre se toca o hino brasileiro no Brasileirão, em homenagem ao visitante. O visitante de hoje era peruano. Coisas da CONMEBOL, desinformada.

Depois, quando a bola começou a rolar, continuaram sem entender o que estava acontecendo. Estiveram no Olímpico dispostos a tudo, menos jogar futebol. E quando o adversário não ajuda, nosso rendimento cai, tamanho desânimo.

Então, para cumprir o protocolo de vencer em casa, André Lima e Borges empurraram a bola para as redes e deram mais uma vitória para o Grêmio. Tranquila. Essencial.

Seguimos na disputa e enfrentaremos novamente estes gatinhos domésticos de Huánuco, em Huánuco. E espero que lá eles tenham pelo menos a intenção de jogar futebol.

E depois de vingar os irmãozinhos vencendo o Cruzeirinho, o Grêmio espera o Caxias descer a serra para subir de novo, sem ganhar nada. Porque a Taça Piratini já tem dono. E tu, mesmo de ressaca, vai ao Templo Máximo do Futebol Gaúcho prestigiar mais esta conquista! Quarta-feira de Cinzas. Cinzas de polenta!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Libertadores de América - Parte II - Capítulo II

O começo foi arrasador. Domínio completo sobre o adversário. Hegemonia do meio-campo. Passes rápidos e precisos. Posse de bola. Gol! Borges!

Pouco durou... Em 10 minutos veio o empate. No segundo tempo, a virada e a sacramentação da derrota frente ao Atlético Junior de Barranquilla.

O resto é história:
- o pênalti não assinalado pelo árbitro sobre Borges - se o juiz não marcou, não exisitiu.
- o quase golaço de Rodolfo - a bola não entrou, então nada houve.

O Grêmio soube de sua pouca eficiência no jogo, assumiu suas falhas e retorna a Porto Alegre para lamber as feridas e trabalhar para superar as dificuldades como o time grande que é, sem botar a culpa no juiz, no vento, na grama ou qualquer outro fator extra-campo. E volta sabendo que será o primeiro colocado no Grupo 3 da Libertadores, tal qual consta no protocolo.

E agora, Ilustre Leitor, é o Cruzeirinho! Temos um jogo histórico no Olímpico Monumental, reeditando encontros épicos da capital gaúcha! O encontro entre dois dos três grandes clubes de Porto Alegre fazem esta semifinal!

Obviamente, tua presença é fundamental para alcançarmos mais este objetivo, fundamental para o planejamento do semestre tricolor!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

E dá-lhe Porto Alegre!

A cidade de Porto Alegre conseguiu colocar seus três grandes times nas semifinais da Taça Piratini! Cruzeiro, São José e Grêmio, junto com o Caxias, seguem na briga pelo primeiro turno do Gaúchão, lutando com honras e colocando seus quadros principais em campo.

Enquanto certas associações tentam se mostrar grandes, bradando terem quase uma centena de jogadores, os verdadeiros gaúchos não conhecem o significado de "poupar-se" e avançam nas competições, com muita garra, vontade e entrosamento. O resto é história e choradeira, além das explicações, evidentemente.

Assim, seguindo a honra de valorizar o Campeonato Gaúcho, inclusive dando-lhe alcunhas carinhosas, o Grêmio enfrentará o grande Cruzeirinho, talvez fazendo renascer os grandes clássicos dos anos 50, 60 e 70, hein? Tudo isso no próximo domingo, acho, já que depende de confirmações da Federação. Mas o melhor de tudo é a qualificação da plateia que assistirá ao confronto pelo TV, reunida nos galhos da beira do lago!

Mas antes disso, Copa Libertadores de América, directo de Colombia, cuidad de Barranquilla, contra el Junior. El partido ocurre en el dia 24, en el estádio Metropolitano, a las 23h45min, hora oficial de Porto Alegre. Y tu, Ilustre Lector, ya conoces tus misiones de alientar y hacer el Inmortal Tricolor derrotar otro adversário más.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Libertadores de América - Parte II - Capítulo I

E logo na abertura da segunda fase, o Imortal Tricolor, ainda longe de seu desempenho ideal, trucidou mais um adversário. A vítima da vez, o boliviano Oriente Petrolero, bem que tentou esboçar alguma vontade, mas parou na muralha defensiva tricolor. Victor quase não foi exigido pelos visitantes, tendo mais trabalho em cobrar tiros de meta e secar as luvas com sua toalhinha ao lado da meta.

Já o Grêmio foi arrasador como uma Libertadores exige, ou seja, sem dar show, sem espetáculo, com o compromisso de vencer, de aniquilar, de derrotar o adversário, seja em qual condição for. E para completar, o que o Imortal Tricolor fazia durante o último minuto de jogo? Pressionava em busca do quarto gol, diferentemente de equipes pequenas, que tentam se defender em vão e acabam sofrendo gol de empate...

Douglas, mesmo desligado, anotou duas vezes. Mas o destaque ficou para Gílson, que cresceu barbaramente após a recuperação da bola num lance em que o atacante andino avançava sozinho em direção à meta de Victor. Gílson repetiu a arrancada que Roger fizera em 1995, parando a jogada e recuperando a bola para a Máquina Tricolor. E mais do que isso, na abertura da etapa complementar, marcou seu tento como um centroavante, ao completar para o gol o rebote do chute mágico de Borges.

Destaque para todo o resto da equipe, em especial à atuação segura de Rodolfo e ao bom jogo, em evolução, de Carlos Alberto, somados à excelente estreia de Escudero, que mesmo tendo pouca oportunidade, já deu sinais de a que veio para o Olímpico Monumental. Tudo, evidentemente, sob a regência de Renato Portaluppi, que dispensa comentários.

Resultado? Liderança do grupo e tudo para fechar a Segunda Fase do certame na primeira colocação geral.

E como fazemos uma coisa de cada vez, domingo é dia de Gauchão, onde temos quartas-de-final frente ao Ypiranga. E tu, Ilustre Leitor, está convocado desde sempre a preencher os espaços das tribunas do Templo Máximo do Futebol Gaúcho!!!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Isso é Gauchão, amigo!

Ao contrário do que foi bastante comentado e chorado nas áreas alagadas da capital gaúcha no domingo, gramado ruim não é justificativa para perder uma partida. Até porque se fosse assim, as duas equipes sairiam derrotadas, certo?

O Estádio Dezenove de Outubro, em Ijuí, teve realmente seu gramado castigado pela chuva. Até a bola mudou de cor, assumindo uma coloração verde-embarrada (denominação toda minha!). Mas o que importou foi que o Grêmio, um gaúcho que não sabe o que significa derrota, venceu mais uma partida, mais uma vez pelo dilatado e absoluto placar de 1x0.

Assim, o Tricolor dos Pampas, o nosso Tricolor Azul, que já tinha garantido sua classificação na rodada anterior, ou seja, duas rodadas antes do fim da classificatória, agora conquistou, ainda restando uma partida, o primiero lugar do grupo e a melhor campanha de todo o certame. Vai ser bom assim lá na Azenha, tchê!

Conseguimos conquistar a tranquilidade de deixar o Anilado jogar livremente, podendo até mesmo perder o jogo da oitava rodada, sem problema algum na tabela. E aproveitar, claro, para testar os novos reforços que estarão à disposição do técnico, o eterno Rento Portaluppi.

Se fizeres questão de participar do jogo contra o Novo Hamburgo, lá no Estádio do Vale, vale a pena o esforço (bom trocadilho, né?) para ver as novidades. Mas o que queremos realmente agora é que nos preparemos para a próxima peleja que está se aproximando. O Olímpico Monumental, o Templo Máximo do Futebol Gaúcho, receberá o confronto entre o nosso Grêmio Foot Ball Porto Alegrense e o boliviano Oriente Petrolero. Tudo isso às 19h45min da quinta-feira, 17/02. Este é o teu verdadeiro compromisso com o nosso Imortal Tricolor, pois será o primeiro passo rumo às oitavas-de-final da competição mais importante do ano e da vida.

Grêmio! Grêmio! Grêmio!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Isso também é Libertadores, amigo!

Jogo chato, pegado, parado, truncado, moroso e outros maus adjetivos que possas querer colocar. Em resumo, um jogaço! Aquele jogo de meio-campo, onde as oportunidades claras de gol são raras e, ainda por cima, desperdiçadas. Uma partida onde o detalhe pode fazer toda a diferença. E faz. Um jogo com sangue, suor e lágrimas (literalmente, para os três), expulsão e discussões cara-a-cara.

Esse foi o jogo presenciado pelos quase 35.000 guerreiros que estiveram no Olímpico Monumental na noite de quarta-feira, deixando outros prazeres de lado, preocupados com o nosso Imortal Tricolor. E o Tricolor Azul aprontou de início, perdendo um dos gols mais feitos já testemunhados pelo velho concreto das tribunas do Templo Máximo do Futebol Gaúcho. A estranha sensação de ver que a bola não parou na rede foi ímpar para a torcida, que ficou com o grito de gol preso na garganta, abafado sob a incredulidade do lance. Mas André Lima soube se recuperar e fazer o gol pouco depois, empatando a partida, após um lance raro e fortuito do ataque do Liverpool.

Já o segundo tempo foi todo dele, Vinívius Pacheco, comprovando que não existe estrela com brilho maior que a de Renato Portaluppi. Achou o cara perdido no Flamengo, trouxe para o Grêmio, colocou no andar do primeiro tempo, ainda, e deixou que o cara fizesse chover dois gols sobre os atônitos uruguaios. Vinícius carimbou sua carteirinha de ídolo da Imortal Torcida com dois belos gols, mostrando que tem potencial para fazer parte deste time.

E o principal foi garantido. Oriente Petrolero, Junior e León estão decidindo no palitnho quem ficará com a vaga remanescente do Grupo 2 da Libertadores, pois já sabem que, após o trilar final do apito da noite de quarta-feira, uma destas vagas é do Grêmio, o gaúcho que não conheceu derrota neste ano, ao contrário de uns e outros que dizem ser coisa que não são.

Dia 17 a saga continua, vivente. E tu é peça essencial nesta máquina, a Máquina Tricolor, na disputa pelo Tri da América!

Soy loco por TRI, América!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Isso é Libertadores, amigo!

Depois de mandar a torcida calar a boca - com razão -, Jonas vai em busca de novos horizontes. Valeu, goleador. Boa sorte!

E na noite de hoje, após a preliminar vermelha, vimos o Imortal Tricolor fazer sua décima terciera estreia em Libertadores de América. E como não podia deixar de ser, tivemos um jogo de Libertadores de América!

O Liverpool até tenta, mas não consegue passar de um time mediano, deixando claro que a comparação com um Zequinha ou Cruzeirinho está ótima para suas pretensões. Mas o Grêmio, ainda em ritmo de férias (ou volta de férias), não soube construir a vantagem que o time adversário proporcionava.

Jogo feio, pegado, catimbado, com gols estranhos (de novo eles aí), briga, empurrões, xingamentos... Isso é Libertadores, amigo!

O resultado final, 2x2, fica longe de ser um mau negócio. Sabedores da capacidade desta equipe, somos sabedores de quem passará para a próxima fase. O Grêmio, com o Olímpico transbordando de gente, aplicará um bafo na nuca dos uruguaios, que nem saberão o que aconteceu na sua passagem por Porto Alegre. Vamos deixar bem claro à CONMEBOL que a vaga deveria ter sido nossa independentemente da conquista do Independiente.

Então, ilustre leitor, vamos lotar o Monumental da Azenha e acabar com esta equipe que ousou cruzar o caminho do Imorta Tricolor!

Mas antes disso, temos que amassar uns moranguinhos. Porém isso pode nem ser pauta de redação, tamanha a insignificância do adversário do fim de semana.

Boa sorte, Imortal!

domingo, 16 de janeiro de 2011

De Volta ao Início!

E tem início 2011! Gauchão. Jogos pegados. Futebol de verdade. Melhor preparativo para a Libertadores, não tem. E tem timinho que não enxerga isso...

Falando em timinho, que gol estranho, não? Pelo menos para não falar mal de quem não merece. Esse goleiro do co-irmão é, para mim, o melhor do grupo deles. E desejo, de verdade, que tenha tanto sucesso e tantas conquistas como o Taffarel!

E viva o Cruzeirinho! Um dos "segundo time" de todo portoalegrense, tal qual o Zequinha. Mas seja um ou outro, o importante é manter o azul sempre em voga, sempre superior a qualquer coisinha vermelhinha que tente se sobressair.

Já o Imortal Tricolor, em casa, diante de sua fanática e fiel torcida, ficou apenas no empate frente ao ascendente Lajeadense. Um resultado ruim, talvez. Mas lê novamente o primeiro parágrafo e entende que o objetivo real deste jogo e dos vndouros é a preparação, o ensaio para a Libertadores. Um jogo de verdade, contra adversário de verdade, bom para avaliar acertos e erros, principalmente para corrigir erros, sejam táticos, sejam de preparação física.

E enquanto o Liverpool não chega, nosso matador já começa a meter gols! Esse, mais uma vez, é o ano de Jonas! Mas desta vez, o da consagração de Jonas como grande campeão!

Força, Grêmio, força, Imortal, força, Tricolor Azul! Essa década é nossa!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Sem perdão e sem erros!

É... Coração de gremista não se engana. Está tudo lá, no post anterior. Sem enganos quanto à (má) índole do irmão-empresário e suas atitudes. Que dizer então do grande contrato do Clube de Regatas Flamengo? Um clube que tem no rol de seus atletas Adriano e Bruno Souza, com seus passados recentes nas manchetes policiais, parece ser o abrigo ideal para o elemento. Sentir-se-á em casa, entre os seus.

À torcida do Flamengo, aquele abraço e muita sorte para o clube não ir à bancarrota, com tamanho salário e quase nada de retorno. Nem futebol (o Milan já mostrou que não tem mais jeito) e sem lucro, já que o direito de imagem não tem exatamente uma imagem para explorar. No máximo, casas de tolerância e destilados podem fazer um bom uso da proeminência bucal do novo garoto-propaganda rubro-negro.

É uma pena que o berço de Zico deixe a camisa 10 do Galinho de Quintino para um quase qualquer, para um jogador que não tem escrúpulos e que, provavelmente, nem saiba o que isso significa, pois o mano nunca deve tê-lo ensinado.

Sorte do Imortal Tricolor, livre deste engodo para crescer cada vez mais e buscar os títulos que merece, jogando como um time, como uma equipe, como o Grêmio!