Mais uma vez o Grêmio assombra o mundo e mostra como se disputa um mata-mata. A imprensa, sempre e cada vez mais vermelha, diz que os Moranguinhos colocaram água no nosso chope. Deixa eles...
O Grêmio deu mais uma aula, de muitas que vêm sendo dadas neste ano de 2010. Mostrou para todos que um mata-mata se vence no jogo de ida, independentemente de onde ocorra ou quem é o adversário. Seja no Salão de Festas do condomínio, aqui em Porto Alegre, na várzea, seja no nosso maior estádio local, o Maracanã, seja ainda em casa mesmo. O que importa é que o jogo de volta seja de muita responsabilidade para o adversário. Que o oponente entre em campo sob sua própria pressão. Assim, buscará espaços enquanto abre outros maiores para um contra-ataque fulminante.
No jogo de ontem, isso nem foi preciso. O ímpeto vermelho estava tão fraco, que nem nos preocupamos com eles. A própria Zero Hora, surpreendentemente, disse que a meta de Victor só foi alvejada uma vez. E que foi nesta única vez que o nosso arqueiro, de muito bom coração, atendeu à estratégia traçada no vestiário, de valorizar a conquista e dar emoção ao jogo e ao certame, deixou a bola entrar. Espocaram foguetes de comemoração no lado vermelho. Para eles, vencer um GRE-nal é mais importante do que tudo. Mesmo que vencer tal GRE-nal não os leve a nada, tal como ocorrera ainda em janeiro.
Assim, após dar um tempo de vantagem para os macacos, o Grêmio resolveu jogar um pouco, mas bem pouco mesmo, o suficiente apenas para neutralizar as ações símias. Forçou o fraco arqueiro argentino a rebater diversas bolas chutadas propositadamente no seu corpo. Este saiu do jogo dolorido, mas convencido de ser ainda um grande goleiro. E foi o que houve até o final.
O trabalho tricolor foi tão bem executado que os jogadores da várzea foram perdendo a cabeça. Realmente têm que comer muito feijão para deixarem de ser a equipe de exceção da qual falei no post anterior. Taison, o mais maluquinho, apoiado por Eller e Bolívar, fez sua proeza de ser expulso no finalzinho do jogo, perdendo preciosos minutos para seu aglomerado de jogadores.
E assim o Grêmio sagrou-se mais uma vez Campeão Gaúcho, mais uma vez sobre a equipe vermelha, mais uma vez mantendo, não mais um tabu, mas uma tradição de vencer os certames decididos em GRE-nal.
Após a invasão da Goethe e entrevista interrompida com atletas em roupas de baixo, o Grêmio sabe que a festa já terminou. Os atletas já estão em trabalho, físico, tático, técnico e psicológico, para enfrentarem o Fluminense. E o Flu, coitado, vem a Porto Alegre para buscar resultado, já que no Rio também seguimos nossa cartilha de mata-matas.
Adivinha onde estarás mais uma vez, Ilustre Leitor? É onde espero te ver!
Grêmio, Campeão Gaúcho 2010! E sobre o Campeão de Turno.
O Grêmio deu mais uma aula, de muitas que vêm sendo dadas neste ano de 2010. Mostrou para todos que um mata-mata se vence no jogo de ida, independentemente de onde ocorra ou quem é o adversário. Seja no Salão de Festas do condomínio, aqui em Porto Alegre, na várzea, seja no nosso maior estádio local, o Maracanã, seja ainda em casa mesmo. O que importa é que o jogo de volta seja de muita responsabilidade para o adversário. Que o oponente entre em campo sob sua própria pressão. Assim, buscará espaços enquanto abre outros maiores para um contra-ataque fulminante.
No jogo de ontem, isso nem foi preciso. O ímpeto vermelho estava tão fraco, que nem nos preocupamos com eles. A própria Zero Hora, surpreendentemente, disse que a meta de Victor só foi alvejada uma vez. E que foi nesta única vez que o nosso arqueiro, de muito bom coração, atendeu à estratégia traçada no vestiário, de valorizar a conquista e dar emoção ao jogo e ao certame, deixou a bola entrar. Espocaram foguetes de comemoração no lado vermelho. Para eles, vencer um GRE-nal é mais importante do que tudo. Mesmo que vencer tal GRE-nal não os leve a nada, tal como ocorrera ainda em janeiro.
Assim, após dar um tempo de vantagem para os macacos, o Grêmio resolveu jogar um pouco, mas bem pouco mesmo, o suficiente apenas para neutralizar as ações símias. Forçou o fraco arqueiro argentino a rebater diversas bolas chutadas propositadamente no seu corpo. Este saiu do jogo dolorido, mas convencido de ser ainda um grande goleiro. E foi o que houve até o final.
O trabalho tricolor foi tão bem executado que os jogadores da várzea foram perdendo a cabeça. Realmente têm que comer muito feijão para deixarem de ser a equipe de exceção da qual falei no post anterior. Taison, o mais maluquinho, apoiado por Eller e Bolívar, fez sua proeza de ser expulso no finalzinho do jogo, perdendo preciosos minutos para seu aglomerado de jogadores.
E assim o Grêmio sagrou-se mais uma vez Campeão Gaúcho, mais uma vez sobre a equipe vermelha, mais uma vez mantendo, não mais um tabu, mas uma tradição de vencer os certames decididos em GRE-nal.
Após a invasão da Goethe e entrevista interrompida com atletas em roupas de baixo, o Grêmio sabe que a festa já terminou. Os atletas já estão em trabalho, físico, tático, técnico e psicológico, para enfrentarem o Fluminense. E o Flu, coitado, vem a Porto Alegre para buscar resultado, já que no Rio também seguimos nossa cartilha de mata-matas.
Adivinha onde estarás mais uma vez, Ilustre Leitor? É onde espero te ver!
Grêmio, Campeão Gaúcho 2010! E sobre o Campeão de Turno.
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